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As Grandes obras de engenharia

Por:   •  28/9/2015  •  Seminário  •  1.888 Palavras (8 Páginas)  •  323 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO
  1. Origem

Cartago teve suas origens vinculadas ao processo de expansão econômica e comercial dos fenícios. Por volta do século IX a.C., os fenícios da cidade de Tiro realizaram as primeiras ações que transformaram essa região do norte africano em uma das mais importantes da Antiguidade. Em virtude de sua posição e influência fenícia, Cartago logo se transformou em um poderoso entreposto comercial, encontrando ferozes adversários nos gregos, estão em plena expansão. Contra esses, Cartago faz duas alianças: com os etruscos e com os persas.

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  1. Desenvolvimento
  1. As classes sociais

Parte da aristocracia cartaginesa era, sem dúvida, formada por ricas e tradicionais famílias oriundas de Tiro.

Os sacerdotes, gozavam de alto prestígio na sociedade de Cartago, e sua função sacerdotal se transmitia de pai para filho, formando uma espécie de casta e desempenhando um papel intelectual importantíssimo, o de preservar a civilização e a língua fenícias para que não desaparecessem da África no momento em que as mesmas periclitavam na própria metrópole.

Outras classes que constituíam a sociedade cartaginesa eram os comerciantes e os proletários urbanos. Estes trabalhavam nos diversos ramos da indústria: metalurgia, tecidos, cerâmica, vidraria, etc. Havia ainda numerosos escravos, na sua maioria de origem africana e que, em geral, eram bem tratados, sendo frequentes as manumissões.

  1. Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento da economia marítima e a busca de novos pontos de colonização levaram os cartagineses a entrarem em conflito contra a Grécia pela ocupação da  Sicília. Na qualidade de comerciantes, os cartagineses eram bastante conhecidos pela venda de pedrarias, perfumes, trigo, metais preciosos e tecidos especialmente tingidos.

No início do século III a.C., os cartagineses dispunham de uma ampla rede comercial que sustentava a riqueza desta civilização.

  1. Agricultura

Os antigos admiravam a técnica agrícola dos cartagineses que haviam cercado sua cidade com um verdadeiro cinturão verde. Polibio fala desses arredores cobertos de jardins e do árvores, do canais do irrigação, de casas do campo sombreadas por oliveiras, videiras e com prados de verdes relvas.

Os cartagineses tiveram a preocupação de introduzir e aclimatar na África do Norte os produtos cultivados entre os povos mais antigos da bacia do Mediterrâneo. Mas não foi só na agricultura que os cartagineses empregaram técnicas racionais. A criação mereceu-lhes cuidados especiais e já citamos as principais espécies de animais encontradas na zona rural do Cartago.

  1. Indústria

 A indústria cartaginesa caracteriza-se pela falta do originalidade. Os operários eram numerosos e dividiam suas atividades entre os diferentes ramos industriais. A metalurgia alimentada pelo cobre o pelo estanho importados da Espanha e das Cassitérides, pelo ferro da ilha de Elba, produzia machados, martelos, facas, cinzéis e sobretudo armas em tempo de guerra.

A indústria têxtil aproveitava a matéria-prima fornecida pela criação do gado na zona rural. Existiam numerosas oficinas domésticas nas quais dezenas de escravos fiavam e teciam a lã ou o linho. Como seus antepassados tírios, os cartagineses extraiam a púrpura do múrico existente no litoral africano.  

A península em que se encontrava a cidade de Cartago fornecia argila com que se fabricavam os objetos de cerâmica que ainda hoje podemos apreciar nos museus. Esses objetos, ânforas, potes, tigelas, bilhas, lâmpadas, etc., foram produzidos aos milhares, mais para atender às necessidades do que propriamente com a finalidade de satisfazer aos requintes do luxo. A indústria cartaginesa fabricava também objetos do vidros, marfim e osso.

  1. Navegação

Os cartagineses eram exímios construtores de navios e experimentados navegantes, possuíam uma bem equipada esquadra e uma numerosíssima marinha mercante,que tronou possível enriquecer-se por meio de um comércio intenso que ultrapassava os limites do Mediterrâneo.

  1. Comércio

As atividades comerciais dominavam Cartago e seu Império. Eram mesmo a razão da existência da grande metrópole africana. Cartago produzia em grande quantidade e exportava os produtos de sua indústria trocando-os por outros de que carecia. Entre os produtos de exportação figuravam: o vinho, os cereais, o óleo de oliva e, principalmente, os objetos manufaturados, produtos dos diversos ramos da indústria: metalurgia, cerâmica, marcenaria, etc. Nos portos do litoral norte-africano, os comerciantes cartagineses adquiriam mercadoria trazida por caravanas procedentes do interior africano: ouro, marfim, escravos. Das minas da Espanha e das distantes Cornualhas importavam metais.

No início do século III a.C., os cartagineses dispunham de uma ampla rede comercial que sustentava a riqueza desta civilização.

Contudo, a disputas territoriais com os romanos estabeleceram uma terrível derrota que assinala o desenvolvimento das chamadas Guerras Púnicas. Ao final do embate, dividido em três períodos, Cartago foi reduzia a ruínas e teve suas terras esterilizadas com sal.

Somente no século I a.C., ela foi reconstruída pela ação do ditador romano Júlio César e, anos mais tarde, pelo imperador Augusto. Durante as invasões bárbaras, os vândalos estabeleceram uma dominação que só foi interrompida pela ofensiva militar dos generais do Império Bizantino. Por muito tempo, Cartago ficou conhecida como centro fundamental do cristianismo na África. Contudo, a posterior expansão islâmica transformou a região em um espaço de hegemonia árabe.

  1. As principais obras de Cartago

  1. Edificações
  • Construções de muralhas para fortificação e proteção da cidade.
  • Muralhas poderosas, numerosos templos, edifícios do seis andares, portos protetores, eis, em linhas genais, as principais obras dos arquitetos e engenheiros púnicos.
  • Nos elementos decorativos da arquitetura encontramos um reflexo do cosmopolitismo do Cartago e do suas relações com povos, os mais diversos, da zona mediterrânea. Motivos egípcios, cipriotas, gregos e do outras regiões do Oriente atestam não só a riqueza da decoração mas também a pobreza da inspiração artística dos cartagineses.
  • Construção de edifícios para abrigar os visitantes que chegavam devido ao comercio local, assim como suprir a carência de moradia, pois todos queriam morar em Cartago. Abaixo, as ruínas de Cartago.
  • A questão da água no mundo púnico é da responsabilidade de cada um. A água era captada, armazenada em cisternas impermeabilizadas e distribuída para as casas e os dejetos eliminados com o auxilio do despejo das águas servidas.

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2.3.2.        Espaços públicos e estruturas

O espaço público organizava-se em redor da ágora: centro da cidade, a praça era rodeada pelo edifício do Senado e outras edificações de caráter religioso. A ágora de Cartago nunca foi objeto de reconhecimento arqueológico, apesar da sua localização ser mais ou menos conhecida.

2.3.3.        Construção Naval

Cartago beneficiou dos avanços fenícios em matéria de construção naval e de comércio marítimo. Desde o início da ascensão de Cartago que a marinha púnica teve como objetivos a proteção das rotas comerciais e de mantê-las secretas, em particular exercendo o controle da zona do estreito de Gibraltar.

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