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Atividade Diamante de Portes

Por:   •  1/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  75 Visualizações

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Diamante de Porter

Professor: Henrique de Senna Mota                                                            Curso: Eng. Metalúrgica

Aluno: Elery Lionidas Jardim de Andrade Lopes                                         Matrícula: 2019003000

Uma análise sobre a Industria de Material Bélico no Brasil (IMBEL).

De forma geral, são considerados materiais bélicos, todos os armamentos e recursos materiais indispensáveis à defesa militar de uma nação, a exemplo temos aeronaves, armamentos terrestres, carros blindados, navios de guerra, munição, pólvora, explosivos, propelentes e todos os equipamentos necessários para o uso de artilharia destes equipamentos, tal como armas de artilharia. (FAB,2013)

Não são todos os países no mundo que estão liberados para a fabricação de armamento, dentre eles os 5 principais produtores são, nesta ordem: Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha e China. Seguindo estes cinco principais, há outros países produtores, dentre eles Índia, Japão, Coreia, Reino Unido, Egito, Brasil, Turquia, Itália, Alemanha e Irã.

Vale ressaltar, que por restrições da ONU e outras entidades para a Paz, nem todos os países no mundo podem fabricar qualquer tipo de munição, assim, munição de grosso calibre, como munição de artilharia foco deste estudo, e produto produzido na fábrica da IMBEL em Juiz de Fora.

 

Condição Fatores

Recursos Humanos: no quesito mão-de-obra, observando como um todo, o Brasil não está equiparado às grandes nações, no entanto, frente as demandas internas, tem grande capacidade de qualificação da mão-de-obra deste setor, sendo na área especializada de balística o principal formador de profissionais qualificados o IME (Instituto Militar de Engenharia).

Recursos naturais: o processo de fabricação de munições envolve uma grande diversidade de matérias primas, sendo a principal delas o aço. No pais, o parque industrial é suficiente para abastecimento das demandas balísticas, sendo que alguns poucos componentes são importados.

Estoque de conhecimento: a indústria bélica no Brasil é consideravelmente bem estruturada, embora pequena, e com anos de trabalho, a exemplo, a IMBEL-JF está ativa a mais de 80 anos, o que permite um vasto histórico de conhecimento. No campo do avanço tecnológico, no entanto, com baixo investimentos e liberação para exploração deste nicho pelo setor privado, a nação não dispõem de grande avanço tecnológico.

Capital: a impossibilidade de exploração no setor privado, inviabiliza o ingresso de capital no setor bélico, basicamente financiado pelo Governo Federal, desta forma a disponibilidade de capital para crescimento da indústria é restrita.

Infraestrutura: de forma geral, a infraestrutura na nação é pouca ou de baixa qualidade em comparativo com os concorrentes no setor, o que impede o crescimento da indústria.

Produção: o volume de produção é basicamente para atender a demanda interna de treinamentos e manutenção dos equipamentos, em outro período histórico, como na década de 80 e 90, já foi possível níveis mais elevados de produção que possibilitavam a exportação, hoje no entanto, a capacidade produtiva é restrita.

Tecnologia: de forma geral, os processos de produção no Brasil ainda são muito antigos e alguns até mesmo arcaico, com maquinários da segunda guerra mundial, o parque tecnológico bélico, embora envolva várias empresas na cadeia de produção, não é bem desenvolvido tecnologicamente.

Condição Demanda

Demanda interna: a demanda no Brasil é unicamente para atendimento às forças armadas, e no caso do mercado atendido pela IMBEL, quase que exclusivamente o Exército Brasileiro, quando se trata de munições pesadas, e demais forças armadas e policiais, quanto a munições leves. Esta demanda se dá para manutenção dos estoques de proteção e para produção de munição para treinamento.

Quanto a munição leve, devido ao projeto de liberação de armas de fogo do governo federal, há uma expectativa de crescimento. Ainda, o estado de guerra internacional, indiretamente afeta a demanda por este tipo de munição, quando os principais produtores mundiais direcionam sua produção para atendimento a demanda de guerra, nações menores acabam por buscar seu abastecimento em outros produtores, o que no cenário atual, está privilegiando a demanda interna.

No que tange a concorrência, a empresa IMBEL pode ser segmentada em dois mercados. No mercado de pequenos calibres, há empresas privadas autorizadas a produzir no pais, tal como Avibras (fabricante de armas e munições leves) e Boito.No mercado de calibres pesados, a única concorrente nacional é a empresa EMGEPRON (Fabrica de armamentos da Marinha).

Industrias relacionadas e de apoio

No que tange às indústrias de apoio, sendo a empresas Imbel uma empresa de manufatura, parte de seus processos podem ser terceirizados na fase de produção, sendo então de suma importância a existência de empresas especializadas na manufatura de produtos metálicos.

Ainda, é de grande importância um parque produtivo de matéria prima. Quanto a isso, o Brasil é vastamente equipado e preparado para atender a demanda existente. E somente em caso de um crescimento exponencial, como em caso de guerra, que haveria a necessidade da reversão de alguns produtores para atender a demanda da empresa ou mesmo a importação.

No entanto, quanto à produção de um insumo crucial ao processo, a produção de explosivos e propelentes, a Imbel conta com uma fábrica própria para atender a demanda atual, sendo no entanto importar parte da matéria prima, e em um panorama de crescimento exponencial, não haveria capacidade interna de atendimento.

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