TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Atividade Modelos de Controle de Estoque

Por:   •  12/3/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  246 Visualizações

Página 1 de 6

Atividade -Modelos de controle de Estoque

Ler e apresentar as paginas 133 à 145 Capitulo 6 do livro Planejamento e controle da Produção Teoria e Prática do Autor Dalvio Ferrari Tubino e Glauco Garcia Martins Pereira da Silva. O capitulo apresenta alguns modelos de Controle de estoque. Apresentá-los com alguns exemplos e o exercício 3 da pagina 156-157. 

Endereço do capitulo na Biblioteca digital da UFOP: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597013726/epubcfi/6/32%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter06%5D!/4/2/4%5Bvst-image-button-982692%5D%400:8.64

As funções de programação da produção foram divididas em três grupos: administração de estoques, sequenciamento, e emissão e liberação das ordens. 

Um modelo de controle de estoques tem a função de definir para um item um conjunto de regras que estabeleça o momento no qual a ordem desse item deve ser autorizada para a reposição. (ERP) é utilizado no sentido de agilizar as tomadas de decisões pelo PCP.

A decisão de qual sistema de programação empregar, e o modelo de controle para tal, passa pela análise de dois pontos fundamentais interligados: a característica da demanda e o sistema produtivo para atender a essa demanda.

Os modelos baseados na lógica de empurrar um programa de produção, são o de:

  • Ponto de pedido

O modelo de controle de estoques por ponto de pedido consiste em estabelecer uma quantidade de itens em estoque, chamada de ponto de pedido ou de reposição. tempo de ressuprimento (t), nível de estoque de segurança ou reserva (Qs), tempo de ressuprimento (t), ponto de pedido (PP):

[pic 1]

   [pic 2]

            Gráfico: Modelo baseado no ponto de pedido.

O limite superior (Qmáx) é formado pela soma do estoque de segurança (Qs) com o lote de reposição (Q), e o limite inferior (Qmín) é o próprio estoque de segurança (Qs).

[pic 3] 

Custos:

D = 27,00 quilos por semana;

C = $ 50,00 por quilo;

I = 0,06 a semana;

A = $ 500,00 por ordem de compra.

[pic 4]

  • Revisões periódicas

Trabalha no eixo dos tempos, estabelecendo datas nas quais serão analisadas a demanda e as demais condições dos estoques, para decidir pela reposição dos mesmos, Sempre que o nível de estoques “passar” pela linha pontilhada que limita os períodos entre revisões (tr), deverá ser providenciada uma reposição (Q) que levará determinado tempo de ressuprimento (t) para chegar e recompor os níveis de estoques.

[pic 5]

Gráfico: Modelo baseado nas revisões periódicas.

O tempo entre cada revisão (tr*) será:

[pic 6]

Onde:

tr* = Tempo ótimo entre revisões;

t(ano) = Número de dias no ano;

N* = Periodicidade econômica;

Q* = Lote econômico;

D = Demanda do item para o período.

O ponto em que o lote encomendado chegará ao estoque, ou seja: Q = d · (tr + t).

Como no momento da revisão existirá uma quantidade de saldo final em estoque (Qf), ela deverá ser retirada do lote de reposição, pois já se tem essa quantidade de itens para atender à demanda, ou seja: Q = d · (tr + t) – Qf .

Por outro lado, caso o tempo entre revisões seja menor do que o tempo de ressuprimento, ocorrerão entregas de lotes anteriores, ou quantidades pendentes (Qp), durante o período analisado, aumentando o saldo em estoque neste período. Consequentemente, deve-se subtrair da demanda total necessária estas quantidades pendentes, ou seja:

Q = d · (tr + t) – Qf – Qp

o saldo final em estoque não pode ter registros negativos, nesse caso Qf = 0 e demanda reprimida (Qr),então usamos:

Q = d · (tr + t) – Qf – Qp + Qr

  • Planejamento das necessidades de materiais (MRP)

O modelo de controle de estoques baseado no cálculo das necessidades de materiais, com objetivo de aproveitar a capacidade de armazenagem e de processamento de dados (demanda, produção, estoques, estrutura de produtos etc.)

O modelo considera a dependência da demanda que existe entre itens componentes de produtos acabados no tempo. Ou seja, partindo-se das quantidades de produtos acabados a serem produzidas período a período, determinadas no plano-mestre, o sistema passa a calcular as necessidades brutas dos demais itens dependentes de acordo com a estrutura (ou árvore) do produto e o roteiro de fabricação e compras. Começa-se pelos componentes de nível superior e se desce de nível até chegar às matérias-primas.

[pic 7]

Classificação ABC ou curva de Pareto

Administra e decide os tipos de modelos a serem empregados na gestão de demanda é a classificação ABC dos itens, ou curva de Pareto. Está baseada nos princípios que poucos itens são responsáveis pela maioria dos eventos analisados.

forte crescimento de demanda com poucos itens iniciais (chamados de classe A) e um baixo crescimento final com a inclusão da grande maioria dos itens (chamados de classe C). Entre esses dois extremos há um crescimento médio da demanda, com um número médio de itens, chamados de classe B.

[pic 8]

Gráfico: Curva ABC da demanda de uma fábrica de peças cerâmicas.

[pic 9]

Gráfico: Curva ABC da demanda de uma malharia.

Comparando a curva ABC da malharia com a da fábrica de peças cerâmicas, pode-se constatar que o crescimento da demanda é mais acentuado para a malharia, ou seja, enquanto para se controlar 80% da demanda na fábrica de peças tem-se que administrar 15,67% das peças, o que já é uma boa concentração, na malharia esse mesmo resultado é obtido com um controle focado apenas em cima de 3,7% das malhas. Em termos de administração de estoques, quanto mais concentrada a demanda, melhor (no limite há sistemas de produção contínuos ou repetitivos em massa para poucos itens de grande volume).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.3 Kb)   pdf (283.7 Kb)   docx (103.4 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com