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Atps Organização De Computadores

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Por:   •  9/4/2013  •  5.747 Palavras (23 Páginas)  •  896 Visualizações

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Algumas tecnologias empregadas nos Ultrabooks e Tablets

Touchscreen

Os monitores touchscreen possuem 3 sistemas básicos usados para reconhecer o toque de uma pessoa

• resistivo

• capacitivo

• onda acústica superficial

O sistema resistivo consiste de um painel de vidro normal, recoberto por uma camada metálica condutora e outra resistiva. Estas 2 camadas são mantidas afastadas por espaçadores e uma camada resistente a riscos é colocada por cima de todo o conjunto. Uma corrente elétrica passa através das duas camadas enquanto o monitor está operacional. Quando um usuário toca a tela, as duas camadas fazem contato exatamente naquele ponto. A mudança no campo elétrico é percebida e as coordenadas do ponto de contato são calculadas pelo computador. Logo que as coordenadas são conhecidas, um driver especial traduz o toque em algo que o sistema operacional possa entender, parecido com o que faz o driver do mouse do computador ao traduzir os movimentos do mouse em uma operação de clicar ou arrastar.

No sistema capacitivo, uma camada que armazena carga elétrica é colocada no painel de vidro do monitor. Quando um usuário toca o monitor com seu dedo, parte da carga é transferida para o usuário, de modo que a carga na camada capacitiva diminui. Esta diminuição é medida nos circuitoslocalizados em cada canto do monitor. Considerando as diferenças relativas de carga em cada canto, o computador calcula exatamente onde ocorreu o toque e então envia esta informação para o software do driver da tela sensível. Uma vantagem que o sistema capacitivo apresenta sobre o resistivo é que ele transmite quase 90% da luz do monitor, enquanto o sistema resistivo transmite apenas 75%. Isso dá ao sistema capacitivo uma imagem muito mais clara do que o sistema resistivo.

No monitor de um sistema de onda acústica superficial, doistransdutores (um receptor e um emissor) são posicionados ao longo dos eixos x e y da placa de vidro do monitor. Também instalados sobre o vidro, encontram-se refletores que enviam de volta um sinal elétrico proveniente de um transdutor para o outro. O transdutor receptor é capaz de informar se a onda foi perturbada por um evento de toque em qualquer instante e localizá-lo. A configuração por onda acústica não possui camadas metálicas sobre a tela, permitindo a passagem de 100% da luz e uma claridade perfeita da imagem. Isso torna o sistema de onda acústica ideal para exibição de gráficos detalhados, os dois outros sistemas apresentam uma degradação significativa da claridade.

Outra área na qual os sistemas diferem é quanto aos estímulos que serão registrados como um evento de toque. Um sistema resistivo registra um toque enquanto as 2 camadas estiverem em contato, o que significa que não haverá diferença se você o tocar com seu dedo ou com uma bola de borracha. Por outro lado, um sistema capacitivo precisa de uma entrada condutora, geralmente seu dedo, para registrar um toque. O sistema de onda acústica superficial funciona parecido com o sistema resistivo, permitindo o toque com quase qualquer objeto, exceto objetos duros e pequenos como a ponta de uma caneta.

Quanto ao preço, o sistema resistivo é o mais barato, sua claridade é a menor dos 3 sistemas e suas camadas podem ser danificadas por objetos afiados. A configuração de onda acústica superficial geralmente é a mais cara.

SSD

Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) de grande capacidade. Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE.

Embora as taxas de transferência (na maioria dos modelos) seja comparável à de um HD modesto, os SSDs oferecem tempos de acesso extremamente baixos, o que melhora o desempenho consideravelmente em uma grande gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot. Os SSDs oferecem também a vantagem de consumirem muito menos eletricidade, serem mais resistentes mecanicamente (por não possuírem partes móveis), além de serem completamente silenciosos.

Em compensação, eles possuem uma desvantagem fatal, que é a questão do custo. Em maio de 2007, um SSD de 32 GB da Ridata (um dos modelos mais acessíveis) custava US$ 475, isso se comprado em quantidade, diretamente do fabricante. Naturalmente, os preços devem cair com a passagem do tempo, mas isso será um processo gradual, acompanhando a queda no custo por megabyte da memória Flash.

Devido à grande diferença de preço, os SSDs ficarão de início restritos aos notebooks ultraportáteis, onde suas vantagens são melhor aproveitadas. Conforme o custo da memória Flash for caindo, é possível que eles passem a concorrer com os discos magnéticos em outras áreas, mas isso ainda demorará algum tempo.

Sandy Bridge

No final da década de 90, empolgada com o sucesso do Pentium III e a possibilidade de produzir processadores com clocks progressivamente mais altos, a Intel cometeu um grave erro estratégico, investindo no desenvolvimento da plataforma NetBurst (Pentium 4) e migrando toda a linha de produtos (dos chips para notebooks aos servidores) para a nova plataforma, sem um plano B. Isso resultou em um quase desastre para a compania, com a Intel passando mais de meia década atolada em processadores ineficientes e beberrões, enquanto a AMD colhia os frutos de sua bem-sucedida estratégia em torno do Athlon 64 e variantes.

As coisas mudaram em 2006, quando a Intel conseguiu colocar no mercado os primeiros processadores baseados na plataforma Core, que combinavam um sólido desempenho e um consumo de energia relativamente baixo. A AMD continuou a ser competitiva entre os processadores de baixo e médio custo, mas passou a ter dificuldades em competir nos processadores high-end, permitindo que a Intel reassumisse a liderança.

Para não cair no mesmo erro, a Intel passou a trabalhar em um sistema de desenvolvimento acelerado, apresentando novas técnicas de produção e novas arquiteturas em anos alternados. Com isso, tivemos o Penryn em 2007 (mesma arquitetura do Conroe, porém a 45 nm), o Nehalem em 2008 (45 nm, porém nova arquitetura), o Westmere em 2009 (refresh de 32 nm no Nahalem) e agora o Sandy Bridge, que mantém os 32 nm dos primeiros Core i3/i5/i7 porém introduz uma nova arquitetura, baseada no uso de uma GPU integrada, que ocupa uma

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