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Como Elaborar um Relatório bem Feito

Por:   •  21/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  359 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Discussões sobre o uso sustentável dos recursos hídricos ganham cada vez mais espaço devido à crescente crise de abastecimento ocasionada pelo aumento demográfico, expansão econômica com os impactos advindos do setor industrial, aumento das fronteiras agrícolas e o uso irregular de agrotóxicos, ocupação irregular do solo, ausência de destinação e tratamento adequado dos resíduos sólidos e falta de conscientização do problema.

Pela situação privilegiada que se encontra o Brasil, no que se refere a quantidade de água doce do planeta, em torno de 12% total, cabe ao nosso país a responsabilidade de gerir estrategicamente esse patrimônio que se torna um diferencial em época de escassez.

  1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

A região hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu vem sofrendo nas últimas décadas diversas alterações caracterizadas pelo desmatamento, ocupação desordenada e instalação de indústrias decorrentes do processo de urbanização.

Essas alterações foram acompanhadas pelo aumento do consumo de água na região que hoje já se encontra com problemas de atendimento da demanda existente, caracterizada pelo abastecimento público dos municípios de Niterói, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá, São Gonçalo, Paquetá e Itaboraí; pelo consumo das atividades agropecuárias; além do atendimento as indústrias locais.

2.1 OBJETIVO DO PROJETO PASSADO NA PALESTRA

Diante disso, fica claro o objetivo do projeto, que teve como intuito apresentar o balanço entre a disponibilidade e a demanda hídrica, sugerindo alternativas de possíveis soluções para o aumento da disponibilidade da região hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu.

2.1.1 O PROJETO MACACU

O Projeto Macacu (PM) é uma ação estratégica de planejamento e uso dos recursos hídricos das bacias que compõem a região leste do sistema hidrográfico da Baía de Guanabara e está relacionado ao contexto de implantação do Complexo Petroquímico da Petrobrás e à crescente demanda de água para abastecimento da população dos municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu.
Elaborado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com patrocínio do Programa Petrobrás Ambiental, trata-se de um projeto que dimensiona – por meio de obras de infraestrutura hidráulica (reservatórios, barragens, canais e diques) – ações de suporte operacional aos sistemas de abastecimento dos municípios impactados pelo COMPERJ, especialmente o incremento do sistema Imunana-Laranjal, e de modo especial atender o influxo populacional e os novos investimentos nas áreas industriais e de serviços.
O impacto destes investimentos, no contexto maior de mudanças econômicas, ambientais e demográficas na região, se relaciona à atração de novos capitais produtivos, com destaque para as indústrias de transformação e de modo específico aumentando a pressão hídrica da região, já altamente comprometida pela expansão urbana. Há também, como projeção um aprofundamento dos impactos sobre o território, já que as alternativas de suprimento hídrico recomendadas pelo Projeto foram pela formação de barragens-reservatórios em três sub-bacias do rio Macacu. Por meio de um macrozoneamento, foram definidos cinco cenários de planejamento de uso da água por meio de eixos barráveis na área de influência a montante do Complexo, formando um cinturão de barragens que, por sua vez estão diretamente relacionadas com o impacto nas terras agricultáveis dos municípios de Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Tanguá.

2.2 DADOS APRESENTADOS

O projeto se focou na região hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu que atende em parte a demanda de diversos municípios, em torno de 2 milhões de pessoas. A região hidrográfica em estudo drena cerca de 2000 km² e está inserida na parte leste da região hidrográfica da Baía de Guanabara.

2.2.1 CARACTERIZAÇÃO  

A bacia do rio Macacu possui área de drenagem com cerca de 1250 km² corresponde, aproximadamente, a 31% do total continental de contribuição à Baía de Guanabara. É limitada ao norte e noroeste pela Serra dos Órgãos e seus contrafortes; a nordeste, pela Serra de Macaé de Cima; a leste pela Serra da Botija e de Monte Azul e ao sul, pela Serra do Sambé dos Garcias. Seu perímetro é de ordem de 199,2 km e sua altitude máxima, atinge 2.000 m, na bacia do rio Guapimirim.

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