TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Consumiveis de soldagem

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.273 Palavras (14 Páginas)  •  504 Visualizações

Página 1 de 14

CONSUMIVEIS

ESPECIFICAÇÕES:  Familia

ES: AWS A 5.1 – Familia de eletrodos revestido de aço de carbono

CLASSIFICAÇÕES: Nome do eletrodo

EX: E 7018

ASME

Quando a informação vem da ASME  a especificação será por exemplo AWS SF A 5.1, se a informação vier da AWS vira apenas AWS A 5.1, se caracterizando pela ausência do SF.

CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIVEIS

E – eletrodo

R – Vareta

B – Brasagem

F – Fluxo

ER – Eletrodo nu (arame) ou vareta

SG – Gas de proteção

AWS A 5.32 – GASES DE PROTEÇÃO

Na seleção de gases de proteção os seguintes fatores (variáveis) devem ser considerados:

        - Composição química

        - Espessura do metal de base

        - Posição de soldagem

        - Tipo de corrente

TIPOS DE GASES DE PROTEÇÃO

INERTES

REATIVOS

ATIVO

REDUTOR

HELIO - He

GAS CARBONICO – CO2

HIDROGÊNIO - H

ARGONIO - Ar

OXIGÊNIO – O2

POTENCIAL DE IONIZAÇÃO DOS GASES DE PROTEÇÃO

         HELIO                         POTENCIAL                             PODER[pic 1][pic 2]

         ARGONIO                        DE                                          DE

GAS CARBONICO                IONIZAÇÃO                            IONIZAÇÃO

         OXIGENIO

OBS: Potencial de ionização é o OPOSTO  de poder de ionização.

Potencial de ionização é a voltagem que o gás precisa para ser ionizado no arco elétrico, ou seja, um gás com alto potencial de ionização (baixo poder de ionização) tem maior dificuldade em abrir o arco elétrico e conseqüentemente maior dificuldade em manter esse arco elétrico (arco elétrico INSTAVEL), enquanto que um gás com baixo potencial de ionização (alto poder de ionização) abre arco com mais facilidade e conseqüentemente mantém o arco elétrico com mais facilidade (arco elétrico ESTÁVEL).

Comparação entre Argonio e Hélio

Argonio – Menor potencial de ionização, maior poder de ionização, maior facilidade na abertura e manutenção do arco elétrico, indicado para materiais de fina e media espessura, baixa condutibilidade térmica, mais pesado que o ar atmosférico, menor vazão, mais barato, arco elétrico menos quente, menor fusão, menor penetração

Helio – Maior potencial de ionização, menor poder de ionização, dificuldade para abrir e manter o arco elétrico estável, indicado para materiais de grande espessuras, alta condutibilidade térmica, mais leve que o ar atmosférico, maior vazão (de 2 a 3 x a mais q o Argonio), mais caro, arco elétrico mais quente, maior fusão, maior penetração

OBS: Ar + até 15% de CO2 continua sendo uma mistura inerte, maior que 15% passa a ser uma mistura ativa.

CO2 em alta temp vira CO + O, o CO sobe na poça de fusão e cai na atmosfera e o O livre fica na solda e é atraído pelo Fe existente no material, gerando FeO (oxido ferroso), ou seja oxidação por CO2. Com o objetivo de reduzir esta oxidação nós usaremos elementos desoxidantes (manganês, silício), pelo fato desses elementos serem mais ávidos por O2, eles atraem o O2 antes do ferro, gerando MnO (óxido de manganês) que vai para a escória sem grandes problemas, um cuidado que deve ser tomado é com o excesso do Mn, pois se ele não é usado para desoxidar ele fica na solda, aumentando a dureza do metal de solda e com isso aumenta-se a possibilidade do aparecimento de trinca.

OBS: O gás inerte não reage com o material líquido da poça de fusão, ele apenas atua na atmosfera protetora, com isso ele não participa da oxidação, já o gás ativo por reagir com o material liquido da poça de fusão ele vai potencializar a oxidação.

O gás Redutor é um gás reativo que tem características do gás ativo, como temperatura elevada do arco elétrico, gera maior fusão e maior penetração, porém ele não oxida, não havendo a necessidade de usar elementos desoxidantes, em contrapartida é hidrogênio, que é um veneno para solda, ele sempre será usado em percentuais moderados, e ainda assim já se corre o risco de ter retenção de hidrogênio na solda, aumentando a possibilidade de trinca a frio, ocorrendo a retenção de hidrogênio (poro) teremos que usar a técnica de pós-aquecimento na solda com o objetivo de difundir esse hidrogênio retido.

OBS: O Oxigênio é um gás que nunca é utilizado sozinho, geralmente é usado misturado com o Argonio ou com argônio + CO2 em que o O2 é sempre o menor gás da mistura

COMPARAÇÃO DE CO2 COM ARGÔNIO

Argonio: Maior potencial de ionização, menor poder de ionização, menor temperatura na poça de fusão, menor penetração, menor fusão, cordão de solda mais fino, melhor acabamento, maior facilidade na abertura do arco, arco elétrico mais estável

CO2: Menor potencial de ionização, maior poder de ionização, maior temperatura na poça de fusão, maior penetração, maior fusão, cordão de solda mais largo, pior acabamento, maior dificuldade na abertura do arco, arco elétrico menos estável (maior desvantagem do uso do CO2, gerando grande quantidade de respingo)

AWS A 5.32 – Gases de proteção

        Critérios de classificação : São classificados em função de sua com posição química.

Gas simples

SG – B[pic 3][pic 4]

[pic 5][pic 6]

 

EX: SG-A = ARGONIO

 SG-C = CO2  - o gás mais utilizado no pais em soldagem

 SG-He = HELIO

Mistura gasosa

SG – BXYZ - %/%/%[pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12]

[pic 13][pic 14][pic 15][pic 16]

EX:

SG-AC-25  =  ARGONIO 75% + CO2 25% (gás bastante usado para arame tubular)

 SG-HeAC-7,5/2,5 = HÉLIO 90% + ARGONIO 7,5% + CO2 2,5%

OBS:  Os gases da mistura gasosa, não sendo o gás principal da mistura, deve-se ter uma tolerância de +ou -  10%

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.3 Kb)   pdf (526.4 Kb)   docx (91.3 Kb)  
Continuar por mais 13 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com