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Contabilidade De Custo

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Por:   •  27/3/2015  •  5.551 Palavras (23 Páginas)  •  420 Visualizações

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Etapa 1

Passo 3

Fraudes contábil

Parmalat:

O problema da Parmalat, sustentam analistas, está diretamente ligado à fraude na Itália, que minou as finanças do grupo e secou a fonte de recursos da empresa no Brasil. A filial sempre foi muito dependente do dinheiro da matriz. Mas a fraude na Itália pode ter sido apenas mais um grande erro de um negócio que cometeu sérios equívocos de gestão no Brasil. A Parmalat no Brasil, saiu às compras de forma avassaladora, sem se preocupar com fluxo de caixa e retorno aos acionistas. Na década de 90, a Parmalat chegou a ter 30 companhias sob seu domínio. Entrou na área de biscoitos, de sucos, de atomatados, de chá, queijos. Pagava o que fosse para comprar mercado. Entre 89 e 99, ela pagou o equivalente a R$ 100 milhões em ágio na aquisição de empresas, porém veio a recessão global entre 2000 e 2003, a matriz começou a fechar a torneira por circunstâncias do mercado e por presepadas dos acionistas e o caos se instalou no Brasil. Suspeita-se que nessa época a filial tenha começado a mandar dinheiro para a matriz (remessas ilegais para o exterior com sede no Uruguai).

Outro foco de investigação do governo é a companhia Carital, que funciona ao lado da sede da Parmalat em São Paulo. É a empresa responsável pelos negócios de futebol da multinacional italiana. Houve época em que a Parmalat, que tem um histórico de 13 anos de prejuízo no Brasil, ganhou dinheiro e projeção administrando o time do Palmeiras e negociando craques para o exterior. O negócio futebol tem que ser visto com lupa, declarou uma autoridade envolvida no caso um sistema de acompanhamento contábil permanente.

bibliografia: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20040211/parmalat-afogada-escandalo/16739.shtml

Enron:

Fundada em 1985 a Enron se dedicava a exploração de gás natural e produção de energia de diversos tipos, mas ao longo dos anos também começou a diversificar a sua carteira de investimentos, incluindo áreas como frequência de internet, gerenciamento de risco e derivativo climático (um tipo de seguro climático para negócios sazonais). Seu crescimento chegou a ser tão assombroso que se converteram na sétima maior companhia norte-americana. No ano 2000 alcançou um valor de 68 bilhões de dólares. Seus acionistas celebraram os expressivos lucros, sem saber que pouco tempo depois a companhia viria a se tornar uma referência em fraude do colarinho branco.

Esclarecer como se desenvolveu uma fraude que acabou com a demissão de mais de 4.000 empregados, que ficaram também sem o seu fundo de pensão é uma tarefa complexa. Um dos procedimentos utilizados foi a utilização do método “mark to market” proposto por Jeffrey Skilling, chefe de operações financeiras. Esta era uma técnica usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Com uma contabilidade desta, o preço ou valor de um seguro é registrado em uma base diária para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Este era dinheiro que não deveria ser recolhido por muitos anos. Acredita-se que esta técnica foi usada para aumentar os números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros. Ao reportar esses ingressos como capital na Companhia, os seus executivos inflaram os balanços para atrair novos investimentos e, por consequência, valorizar o preço de suas ações. Com ações mais altas, atraíram-se novos acionistas e assim sem se seguiu. Vale mencionar ainda que como as entradas de capital não eram reais a companhia pagava pouco em impostos, complicando ainda mais a situação real contábil e jurídica da companhia.

Em 2001, quando o setor de comunicações iniciou uma série de perdas na bolsa de valores norte-americana, os movimentos da Enron começaram a ser analisados de forma mais cuidadosa pelas autoridades. Dentro e fora da empresa começaram a surgir boatos sobre a grande fraude que estava sendo conduzida pela companhia. Jeffrey Skilling e o então presidente, Ken Lay, deixaram os seus postos arguindo razões pessoais, protegendo os seus recursos pessoais através de operações de mercado de capitais. Quando divulgada a fraude a empresa se viu obrigada a divulgar perdas de 68 milhões de dólares em outubro de 2001, fazendo o preço de sua ação cair de 86 dólares para apenas 30 centavos.

Bibliografia: http://lecnews.com/novo/serie-grandes-fraudes-da-historia-o-caso-enron/

WorldCom:

A WorldCom agarrou-se à indústria de telecomunicações no começo da loucura das aquisições dos anos 90. As pequenas margens que a indústria estava acostumada não eram o bastante para Bernie Ebbers, diretor executivo da empresa. De 1995 a 2000, a WorldCom comprou mais seis empresas de telecomunicações. Em 1997, ela comprou a MCI por US$ 37 bilhões. A WorldCom mudou para a indústria da internet e informações, abraçando 50% de todo o tráfego de internet dos Estados Unidos e 50% de todos os e-mails da rede mundial. Em 2001, a WorldCom era dona de um terço de todos os cabos de dados nos Estados Unidos. Além disso, era a segunda maior transportadora de longa distância em 1998 e 2002.

Como a fraude aconteceu

Em 1999, as receitas cresciam lentamente e os preços das ações começaram a cair. Os custos da WorldCom como uma porcentagem de sua renda total aumentaram devido a uma diminuição dos lucros. Isto também significou que os lucros da WorldCom não atendiam as expectativas dos analistas de Wall Street. Em um esforço para aumentar os rendimentos, a WorldCom reduziu o montante de dinheiro que possuía em reserva (para cobrir as dívidas e obrigações que a empresa tinha adquirido) em US$ 2,8 bilhões e colocou este dinheiro em uma linha de rendimento em sua declaração financeira.

Isto não foi o bastante para aumentar os lucros que Ebbers queria. Em 2000, a WorldCom começou classificar as despesas operacionais como capitais de investimento de longo período. Esconder estas despesas foi a maneira como ela conseguiu mais US$ 3,8 bilhões. Estas posses novamente classificadas eram custos que a WorldCom pagou para alugar linhas de redes telefônicas de outras empresas para acessar suas redes. Eles também adicionaram uma entrada diária de US$ 500 milhões em despesas com computador, porém os documentos que mostravam isso nunca foram encontrados.

Estas mudanças transformaram as perdas da WorldCom em lucros de US$ 1,3 bilhões em 2001. Isto fez

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