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Contaminação Do Solo

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Por:   •  2/3/2015  •  5.831 Palavras (24 Páginas)  •  401 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Departamento de Áreas Acadêmicas II

Tecnologia em Saneamento Ambiental

CONTAMINAÇÃO DO SOLO

Gestão do Recuso do Solo

Camilla Ferreira dos Santos

Francielly Cardoso

Nathalia Raven

Nathalia Ferreira

Thiago Henrique

Goiânia, 08 de Setembro de 2014

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Departamento de Áreas Acadêmicas II

Tecnologia em Saneamento Ambiental

CONTAMINAÇÃO DO SOLO

Gestão do Recuso do Solo

Camilla Ferreira dos Santos

Francielly Cardoso

Nathalia Raven

Nathalia Ferreira

Thiago Henrique

Trabalho apresentado à disciplina Gestão do Recurso do Solo, sob orientação da Prof. Rosana Barros.

Goiânia, 08 de Setembro de 2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

A CETESB define área contaminada como área onde há comprovadamente poluição causada por quaisquer substancias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, e que determina impactos negativos sobre os bens a proteger. Sob uma ótica mais ampla, ela pode ser também caracterizada com uma área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de matéria em condições que causem ou possam causar danos a saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger.

De acordo com Cunha (1997:1), a origem das áreas contaminadas pode estar associada a diferentes fontes de poluição, sendo as mais usuais as de natureza industrial, de sistemas de tratamento e disposição de resíduos e as relacionadas ao armazenamento e distribuição de substancias químicas, entre elas a comercialização de combustíveis.

Assim, os aterros e lixões, indústrias ativas e desativadas, áreas comerciais que manipulam substancias nocivas(postos de combustíveis, bases de distribuição de derivados de petróleo, depósitos de produtos químicos) e os acidentes envolvendo produtos tóxicos são considerados como potenciais fontes geradoras de contaminação ambiental.

Tais empreendimentos, juntamente com aqueles destinados ao armazenamento de matérias-primas e produtos, são os grandes responsáveis pela contaminação do solo e pelos passivos ambientais hoje presentes no meio urbano, que acarretam riscos a saúde publica e limitações ao desenvolvimento urbano.

No tocante ao passivo ambiental, o termo vem sendo utilizado para designar “[...] o acúmulo de danos ambientais que devem ser reparados a fim de que seja mantida a qualidade ambiental de um determinado local *( Sanchez, 2001:18).

Cabe lembrar que os potenciais impactos decorrentes das atividades industriais ou produtivas em geral não se circunscrevem necessariamente aos limites de sua propriedade. Falhas no processo produtivo, na estocagem de matérias primas ou no gerenciamento dos resíduos podem implicar impactos no solo do terreno onde está situado o empreendimento mas também no seu entorno. O grau de espraiamento da contaminação é resultante de uma serie de fatores, como a quantidade e características físico-químicas das substancias envolvidas, a configuração geológica e o comportamento das águas subterrâneas, as praticas adotadas na manipulação, estocagem ou destinação final dos resíduos, alem do tempo de contato dos contaminantes com o meio ambiente.

A conceituação do assunto "'áreas contaminadas" representa o primeiro passo em direção à criação de estruturas políticas, legais e institucionais e serve para a conscientização de toda a sociedade para que novas áreas contaminadas não sejam geradas. Tem-se o embasamento legal na Legislação brasileira, cujo principais artigos contidas na mesma, estão apresentadas a seguir:

Fig. 1- Apresentação parte da lei 6.938/81 e alguns de seus artigos.

A escolha das técnicas de investigação de uma área contaminada é realizada em

função das características específicas de cada área a ser estudada. Entretanto, alguns procedimentos gerais são aplicáveis.

Inicialmente, são levantados dados existentes sobre a geologia, pedologia,

hidrogeologia e outros, visando indicar as características do fluxo das águas nas zonas não saturada e saturada na área a ser investigada, com o objetivo de definir os meios pelos quais os prováveis contaminantes irão se propagar, além de se definir os métodos de perfuração e amostragem que poderão ser utilizados para coleta de amostras de solo e/ou água (superficial ou subterrânea). Em seguida, devem ser identificadas e determinadas as características dos contaminantes presentes, ou provavelmente presentes na área. A identificação dos contaminantes pode ser executada realizando-se, por exemplo, um levantamento histórico da área,

Em função dos resultados obtidos nos levantamentos, são planejadas e executadas investigações, utilizando-se de métodos indiretos e diretos para caracterização da contaminação nos diferentes compartimentos, definindo-se, dessa forma, o seu posicionamento e taxa de propagação e as concentrações que atingem os receptores ou bens a proteger (LAGREGA et al., 1994).

Os métodos indiretos são utilizados para medir parâmetros, que estão relacionados com as informações de interesse, enquanto os métodos diretos implicam na

realização de sondagens, amostragens e testes para coletar as informações de interesse. Como exemplo de métodos indiretos, podem ser citados os métodos geofísicos de investigação,

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