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DESEMBAÇADOR ELÉTRICO VEICULAR

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Por:   •  7/10/2013  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  537 Visualizações

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TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO II

INSTITUTO POLITÉCNICO

DESEMBAÇADOR ELÉTRICO VEICULAR

Resumo  Este artigo aborda o funcionamento do desembaçador elétrico veicular

como item de segurança, fazendo uma breve retrospectiva do seu surgimento,

analisando sua estrutura e aplicabilidade nos dias atuais e comprovando sua

eficiência através de resultados práticos.

Palavras-chave: desembaçador elétrico, segurança veicular, visibilidade.

1. Introdução

Os primeiros automóveis eram dotados de cabines abertas, que por sofrerem

influencia direta do ambiente seus ocupantes se viam obrigados a adaptar suas

vestimentas as condições climáticas, estando sujeitos aos elementos da natureza.

Com o avanço e aperfeiçoamento dos automóveis as cabines fechadas foram

introduzidas e com elas surgiram novos problemas, como o aquecimento e o

embaçamento do vidro.

Para resfriar a cabine, foram desenvolvidos janelas e para-brisas basculantes para

que pudesse ocorrer a circulação do ar no interior do veículo. O limpador de parabrisas

foi introduzido para resolver a necessidade de visibilidade do condutor em

dias de intempéries climáticos. Apesar dos melhoramentos, observou-se que é

comum em dias chuvosos ou em locais com neblina o embaçamento do vidro,

comprometendo a segurança numa situação já crítica de visibilidade.

Em dias de chuva uma das piores sensações que o motorista pode ter é a falta de

visibilidade. Com os vidros fechados o ar não circula e o vapor d’água interno se

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condensa e acumula nos vidros, fazendo com que os mesmos fiquem embaçados, afetando assim, a visão do condutor. Este fenômeno físico, conhecido como condensação (ou liquefação) é provocado pela diferença de temperatura entre o interior do veículo e o meio externo. Para resolver o problema criou-se o desembaçador de vidro elétrico veicular. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre o “desembaçador elétrico veicular,” abordando questões de segurança, funcionalidade e aplicabilidade. Devido o seu fácil manuseio, qualquer condutor com mínima instrução consegue utilizá-lo. Um mecanismo de baixo custo, acessível à sociedade e que proporciona uma melhoria considerável na segurança visual dos usuários das vias públicas. 2. Revisão Bibliográfica 2.1 Funcionamento Quando os vidros se encontram embaçados é necessário que o condutor acione o dispositivo no painel do veiculo. O acionamento faz com que uma corrente elétrica seja fornecida pela bateria de 12V do carro que passa pelo circuito elétrico atravessando o relé e chegando assim aos filetes de cobre que são estampados no interior do vidro durante o processo de fabricação, fazendo com que eles se aqueçam e que as gotículas causadoras do embaçamento evaporem. O vidro utilizado é formado pelo conjunto de duas ou mais chapas submetidas a um processo de laminação onde são unidas por uma película plástica de PVB (polivinil butiral) que filtra até 99,6% dos raios ultravioletas atendendo às exigências mais rigorosas de segurança, controle sonoro e controle de calor.

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Figura 01 - Esquema elétrico. 2.2 Estatísticas Para comprovar a necessidade da utilização de sistemas que melhorem a segurança do condutor em dias de chuva foram realizadas estatísticas que aponta um aumento de 30% de acidentes no trânsito em tempos de chuva, este aumento esta relacionado a vários fatores conforme listado a seguir:

• Falta de visibilidade;

• Falta de atenção;

• Pista escorregadia;

• Velocidade alta;

• Ultrapassagem irregular;

• Buracos nas pistas encobertos por lâminas de água.

A CET, Companhia de Engenharia de Tráfego – São Paulo fez um levantamento viário de transito em dias de tempo seco e dias de chuva na Praça Alberto Lion. A pesquisa abrangeu todo o ano de 1992, o 2º semestre de 1993 e o 1º semestre de 1994, totalizando um período de 24 meses. Nas 938 horas de chuva dos 24 meses o estudo apontou uma variação de 107,3% no numero de acidentes em relação aos dias de tempo seco.(CET, 1996)

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Visando reduzir o numero de acidentes o deputado do Mato Grosso, Wellington Fagundes tenta mudar o código de trânsito Brasileiro para tornar o Desembaçador Elétrico Veicular um item de segurança obrigatório. 2.3 Referencial Teórico A condensação e a evaporação são fases de mudança da matéria onde ocorre a transformação do estado gasoso para o líquido e do líquido para o gasoso respectivamente, essas mudanças de fases são as responsáveis pelo desembaçamento do vidro. Para que essas transformações ocorram é necessário que haja liberação ou absorção de calor. (Química na Abordagem do Cotidiano, 2003). A condensação é um processo exotérmico, ou seja, há liberação de calor para o meio ambiente. Para que esse processo ocorra é necessário que seja retirado calor de uma determinada massa de vapor. Para que ocorra a evaporação é necessário que haja absorção de calor do meio ambiente. Portanto, era necessário desenvolver um dispositivo que fornecesse calor para a água condensada no vidro, função principal do desembaçador que foi caracterizado como item de segurança que teve grande receptividade entre os condutores pela sua

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