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DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CURSO DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

Por:   •  22/3/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  152 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA - SEDE ECOVILLE

DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

CURSO DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

YGOR FABRICIO FERNANDES VASCO        

RELATÓRIO DE METALOGRAFIA

APRESENTADO À DISCIPLINA ME73C – TRATAMENTO E

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

SEMESTRE 1/2019

PROF. DR. GIUSEPPE PINTAUDE

CURITIBA

JUNHO – 2019

  1. INTRODUÇÃO

Neste relatório estão descritas as etapas que constituem o processo de metalografia. Um processo metalográfico visa mostrar para estudos posteriores, a morfologia e microestrutura de materiais metálicos.

O processo é feito da seguinte maneira: corte, embutimento, lixamento, polimento e, por último, ataque de reagente químico; todas as etapas levam à análise em microscópio.

  1. METODOLOGIA

Para que seja possível um estudo aprofundado do material metálico desejado, acerca de sua microestrutura, este é submetido a vários processos que ajudarão na análise. Os processos estão explicitados a seguir.

  1. SECCIONAMENTO

Esta etapa tem por objetivo fazer um corte no material metálico, de forma a expor uma área que deseja-se ser estudada. O seccionamento pode ser feito de forma transversal ou longitudinal; a direção escolhida exibe o material com algumas variações diferentes da outra, portanto é importante escolher a direção de melhor manuseio, tanto para materiais não fabricados, quanto para os já fabricados.

O corte é feito por meio de um processo de usinagem usando uma cortadeira, podendo ser manual ou semiautomática, o qual é executado com um disco diamantado ou abrasivo (dependendo do material da peça que será submetida ao corte, os discos também podem variar de materiais). No modo manual é necessária que a força aplicada na peça seja relativamente baixa e contínua, pois a força pode gerar imperfeições na seção de interesse, o que prejudicaria a análise. Com a cortadeira semiautomática é possível programar a força que será aplicada e a velocidade de rotação do disco.

Para que as propriedades do material não sejam afetadas pela temperatura gerada pelo atrito da peça com o disco, e pelos resíduos do corte, é feito um resfriamento com algum fluido - geralmente utiliza-se água – para reverter possíveis danos.

  1.  EMBUTIMENTO

O intuito desta parte é facilitar o manuseio da peça para as etapas seguintes, recobrindo a peça seccionada com algum material inerte aos processos posteriores, sendo esta, uma etapa opcional.

O processo pode ser feito à quente ou à frio. O embutimento à quente é feito comumente com pó de baquelite, um termorrígido, que será jogado na peça por meio de uma máquina chamada embutidora, e então este é polimerizado na peça. Após essa parte a peça embutida é resfriada para que possa ser manuseada novamente.

No embutimento à frio é feito um processo semelhante ao à quente, porém este usa um termoplástico que, com ajuda de um catalisador, vai embutir na peça e sua geometria é feita de forma manual.

  1. LIXAMENTO

A etapa de lixamento adequa-se para nivelar a peça buscando uma melhor reflexão da luz para a peça ser submetida ao processo de microscopia. Com isso podemos corrigir defeitos superficiais da amostra de etapas posteriores mal executadas. O lixamento também serve pra a remoção de cantos vivos na peça, para evitar possíveis acidentes com o manuseador.

As lixas usadas no processo geralmente são de materiais abrasivos como o do disco de corte, sendo os mais comuns no Brasil o óxido de alumínio e o carbeto de silício. A classificação destas é feita por quantidade de grãos por polegadas ao quadrado.

O processo é feito numa espécie de esteira inclinada onde a lixa é colocada e prendida para que manualmente seja feito o desgaste da peça no sentido vertical. O desgaste é feito usando lixas de tamanhos de grão maiores, para tamanhos menores.  É usada água na esteira para refrigerar, mas, principalmente, remover o material desgastado da peça e, também, aumentar a eficiência do corte devido ao deslizamento da peça.

O lixamento também pode ser feito com discos rotatórios, porém o processo é mais perigoso e deve ser feito com mais cautela.

  1. POLIMENTO

Assim como na etapa anterior queremos melhorar a reflexão da luz, trazendo um aspecto mais brilhante para a peça, para isso usamos grãos ainda menores, de 6 a 1 μm. Além do tamanho do grão outra diferença para a etapa anterior é que os grãos estão soltos, realizando um movimento de rotação.

Esta etapa conta com um equipamento chamado Polimetriz, este equipamento possui um feltro acoplado onde adicionamos uma solução de alumina ou de diamante. O operador deve pressionar suavemente a peça contra o equipamento que está realizando um movimento de rotação.

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