Denomina-se queda livre os movimentos de subida e descida que os corpos realizam no vácuo
Por: kayra.fernandes • 11/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.004 Palavras (5 Páginas) • 1.107 Visualizações
- Introdução
 
Denomina-se queda livre os movimentos de subida e descida que os corpos realizam no vácuo, de forma que os efeitos devidos à resistência do ar ou do empuxo não afetam o movimento. Estes movimentos são descritos pelas mesmas equações do movimento uniformemente variado. A aceleração do movimento é a aceleração da gravidade g. (Degtiar, Batista e Batista, 2012)
A direção de g em qualquer ponto determina a direção vertical naquele ponto. O valor de g varia de ponto a ponto na superfície da Terra, dependendo também da altitude.
Existe um aparelho, que foi localizado no National bureau of Standards, utilizado para medir g por meio de ondas luminosas refletidas por um espelho em queda livre. Tais medidas são tão precisas, que se o aparelho fosse elevado alguns centímetros, a pequena redução no valor de g seria detectada. (Halliday, Resnick e Merrill, 1994)
Um corpo em queda livre é qualquer corpo movimentando – se livremente sob a influência somente da gravidade, independente do seu movimento inicial, corpos lançados para cima ou para baixo e aqueles lançados do repouso ficam todos em queda livre depois de lançados. (John W. Jewett Jr., Raymond A. Serway, 2011)
O objetivo da prática realizada foi observar corpos em queda livre e determinar suas respectivas velocidades, através das posições escolhidas.
- Resultados e Discussões
 
Segundo Aristóteles, quanto mais pesado um corpo for, mais rápido ele tende a cair. Estas ideias, baseadas em observações qualitativas, transformaram-se em dogmas e predominaram cerca de 20 séculos. (Nussenzveig, 2002)
As experiências de Galileu, e muitas outras posteriores, acabaram estabelecendo como fato experimental que o movimento de queda livre de um corpo solto ou lançado verticalmente, na medida em que a resistência do ar possa ser desprezada, é um movimento uniformemente acelerado, em que a aceleração é a mesma para todos os corpos, embora sofra pequenas variações em pontos da Terra. Esta aceleração denominada de gravidade (g) tem seu valor aproximado de 9,8 m/s². (Nussenzveig, 2002)
A pratica realizada no dia 12 de junho visou o estudo da aceleração da gravidade que age no laboratório de física da faculdade Ingá por meio de corpos em queda.
Para a realização deste experimento foi necessário o uso de uma haste de alumínio com régua milimetrada acoplada a um tripé de ferro, um eletroímã que segurava as esferas metálicas (15mm e 20mm de diâmetro), um cronometro digital com precisão de três casas decimais e um sensor infravermelho que determinava o tempo assim que a esfera o ultrapassava. O experimento foi realizado em cinco distancias diferentes, repetindo o experimento no mínimo três vezes por distancia, com os resultados obtidos construiu – se as tabelas a seguir:
TABELA 1: Queda da esfera de 20 mm de diâmetro
Medida  | Yo(m)  | Y (m)  | ∆Y (m)  | T (s)  | G (m/s²)  | 
1  | 0  | 0,20  | 0,2  | 0,210  | 9 ,02  | 
2  | 0  | 0,30  | 0,3  | 0,256  | 9,16  | 
3  | 0  | 0,40  | 0,4  | 0,294  | 9,26  | 
4  | 0  | 0,50  | 0,5  | 0,328  | 9,30  | 
5  | 0  | 0,60  | 0,6  | 0,359  | 9,31  | 
Media:  | 9,22  | 
TABELA 2: Obtenção da velocidade com que a esfera de 20 mm passa pelo sensor
T (s)  | G (m/s²)  | Vo (m/s)  | V (m/s)  | |
1  | 0,210  | 9 ,02  | 0  | 1,90  | 
2  | 0,256  | 9,16  | 0  | 2,34  | 
3  | 0,294  | 9,26  | 0  | 2,72  | 
4  | 0,328  | 9,30  | 0  | 3,05  | 
5  | 0,359  | 9,31  | 0  | 3,34  | 
TABELA 3: Queda da esfera de 15 mm de diâmetro
Medida  | Yo(m)  | Y (m)  | ∆Y (m)  | T (s)  | G (m/s²)  | 
1  | 0  | 0,20  | 0,2  | 0,212  | 8,89  | 
2  | 0  | 0,30  | 0,3  | 0,257  | 9,08  | 
3  | 0  | 0,40  | 0,4  | 0,296  | 9,13  | 
4  | 0  | 0,50  | 0,5  | 0,330  | 9,18  | 
5  | 0  | 0,60  | 0,6  | 0,361  | 9,20  | 
Media:  | 9,09  | 
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