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Descritivo Angelica

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Por:   •  10/11/2013  •  Seminário  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  361 Visualizações

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ok descritivoÀ noite, sozinha no jardim, Suor Angelica canta a ária Senza mamma, o bimbo, tu sei morto. Sem pensar muito bem no que está fazendo, sua mão se aproxima de umas folhas venenosas, que ela põe na boca e começa a mascar. Olha para as estrelas e parece ouvir a voz do filho que a chama. É então que ela se dá conta de que cometeu suicídio: "Estou danada!" ela grita, "Eu morro em pecado mortal!" Faz uma fervorosa prece à Virgem, suplicando que a perdoe. Ouve-se um coro de anjos, e a própria Virgem desce do céu, trazendo nos braços seu filho que vem abraçar sua mãe.Estamos no jardim de um mosteiro, ao entardecer. Uma melodia nos sinos anuncia as seis horas da tarde. Um raio de sol poente tinge a fonte de dourado, e essa luz pálida ilumina a capela, a clausura e o cemitério, dando ao cenário uma beleza poética. De dentro da capela, ouvem-se as vozes das freiras, que cantam uma Ave Maria. Quando as freiras saem da capela, a Irmã Monitora as instrui para que observem suas orações diárias e suas penitências, e a seguir lhes dá permissão para que tenham sua recreação vespertina. Angélica prepara um unguento para acalmar a dor de uma irmã que teve o rosto todo picado por vespas enquanto trabalhava no jardim. A Irmã Genoveva pergunta se a Irmã Bianca Rosa, que morreu e repousa no cemitério do convento, não desejaria um pouco de água fresca sobre seu túmulo. Angélica responde que os mortos não têm desejos; só os vivos os têm. No céu, todos os desejos são satisfeitos. A Irmã Monitora argumenta que, para as freiras, nem sequer quando vivas lhes é permitido ter desejos; ao que a Irmã Genoveva replica: por que não? Desde que não sejam desejos egoistas. A discussão teológica a respeito da teoria do desejo é interrompida pela chegada de duas irmãs de caridade. Uma delas conta às irmãs que uma rica berlinda acabou de estacionar junto ao portão do convento. Angélica pergunta se é uma berlinda com uma insígnia de marfim, com cortinas de seda bordadas com fios de prata. A irmã responde que não sabe; sabe apenas que é uma bela carruagem. A Abadessa vem anunciar a Angélica que alguém a aguarda na sala de visitas; é sua Tia Princesa. Um mau pressentimento se apossa da freira, que sente uma súbita ansiedade, como se de tal pessoa ela não pudesse esperar nada de bom. A Princesa é uma mulher de aparência distinta, mas fria e intimidadora. Sua voz soa como se saísse de dentro de um túmulo. Impassível, ela anuncia que, desde a morte dos pais de Angélica, ficou encarregada de tomar todas as decisões na família, inclusive a partilha dos bens. A irmã mais jovem de Angélica, Anna Viola, está para se casar, e é preciso que Angélica assine alguns papéis referentes à partilha. Angélica pergunta com quem se casará sua irmãzinha. "Com alguém que, por amor, se dispõe a esquecer a vergonha com que vós manchastes o nome da família." "Irmã de minha mãe, vós sois inexorável!" diz Angélica. "Para vós só tenho uma palavra," diz a Princesa. "Espiação! Ofereça à Virgem a minha justiça." "Eu já entreguei tudo à Virgem," diz Angélica, "mas há uma coisa só que eu não posso entregar. Meu filho! Já faz sete anos que não ouço uma palavra a respeito daquela doce criatura, que me foi dado beijar uma única vez! Onde está meu filho?" A esta pergunta, segue-se um longo silêncio da Princesa. "Mais

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