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Elaboração de mapa de risco em restaurante na cidade de Irati- Pr

Por:   •  28/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.694 Palavras (7 Páginas)  •  329 Visualizações

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ELABORAÇÃO DE UM MAPA DE RISCO EM RESTAURANTE NA CIDADE DE IRATI

RESUMO

O objetivo deste estudo foi a elaboração de um mapa de risco dentro de um restaurante na cidade de Irati, como também, a identificação de melhorias relacionadas à segurança nesse ambiente. O processo de construção do mapa de risco se deu por meio da observação do ambiente de trabalho e o reconhecimento e classificação dos riscos presentes. Canvas e BSC foram utilizados como forma de auxílio, facilitando na busca de estratégias a serem adotadas pela empresa, com o intuito de melhorar a segurança. 

  1. INTRODUÇÃO

O Mapa de Risco é uma maneira eficaz de proteger os funcionários, deixando aparentes os riscos que o ambiente de trabalho pode apresentar. Para conseguir essa visualização, se faz necessário estudar a empresa de forma efetiva para, assim, chegar a um diagnóstico sobre os perigos de cada de setor.

Este artigo tem como objetivo a elaboração do mapa de riscos em Restaurante de comida caseira, como também, propor melhorias nesse ambiente para trazer mais segurança aos colaboradores.

O Restaurante de comida caseira, presente na cidade de Irati desde 1992. Atualmente a equipe conta com 20 funcionários. Além de sua atividade de venda direta de refeições, a empresa oferece serviço de buffet para festas, como também serviços de marmitas para empresas locais.

Em visita ao local, se percebe que a atividade que apresenta mais riscos é das cozinheiras, visto que é necessária a presença de fogões para o preparo dos alimentos, o que pode ocasionar queimaduras nos funcionários. Também podem ocorrer acidentes relacionados ao transporte de panelas que muitas vezes estão pesadas e quentes. Algumas das atividades exigem o uso de luvas térmicas, devido as altas temperaturas dos instrumentos utilizados. Porém, pode-se notar que o uso não é tão frequente dentro do local.

Por isso, notou­se a necessidade de realizar um estudo sobre os riscos e questões de segurança do ambiente citado acima. E para auxiliar o desenvolvimento do mapa de risco e proposta de estratégias para melhoria do ambiente de trabalho, foram utilizados Canvas e BSC.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

NR 5 ­ Comissão Interna de Prevenção de Acidentes  

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) que está presente na norma regulamentadora 5 tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, preservando a vida e a saúde do trabalhador. Deve estar presente em qualquer empresa que admita trabalhadores como empregados.

A CIPA é composta por representantes do empregador e dos    empregados.  Dentre as atribuições que a CIPA tem, se destaca a elaboração do mapa de riscos no local onde ocorre o processo de trabalho.

Segundo SANTOS, o mapa de risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho, essa representação é feita por círculos de diferentes tamanhos e cores. Tem como objetivo informar e conscientizar os trabalhadores de maneira mais fácil e visual dos riscos a fim de evitar acidentes de trabalho. Como também estimular a participação dos trabalhadores nas    atividades de prevenção. Para elaboração o mapa é necessário ter a planta, desenho simplificado, esquema ou croqui do local de trabalho. Cada risco deve ser identificado e será avaliado pela Tabela de Riscos Ambientais. A tabela de risco é representada pela figura 1.

[pic 1]

Figura 1. Tabela de Riscos Ambientais

Fonte: Santos.

 Observando a figura 1, pode se perceber que a tabela se divide em grupos de agentes e cada um é representado por uma cor. Dentro do mapa de risco, são colocados círculos com a cor referente ao agente na parte do mapa onde existe o problema. A elaboração do mapa de risco deve ser feita anualmente, sempre que a CIPA é renovada. Assim, os riscos se mantêm sempre atualizados, deixando os trabalhadores cientes dos riscos da área de trabalho, podendo preveni-los e amenizá-los.  

Canvas

Segundo o SEBRAE (2015), o Business Model Canvas, mais conhecido como Canvas, é uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove divisões, que são:

  1. Proposta de valor: o que a empresa vai oferecer para o mercado que realmente terá valor para os clientes;
  2. Segmento de clientes: quais segmentos de clientes serão foco da empresa;
  3. Os canais: como o cliente compra e recebe o produto e serviço;
  4. Relacionamento com clientes: como a empresa se relaciona com cada segmento de cliente;
  5. Atividade-chave: quais são as atividades essenciais para que seja possível entregar a proposta de Valor;
  6. Recursos principais: são os recursos necessários para realizar as atividades-chave;
  7. Parcerias principais: são as atividades-chave realizadas de maneira terceirizada e os recursos principais adquiridos fora da empresa;
  8. Fontes de receita: são as formas de obter receita por meio de propostas de valor.
  9. Estrutura de custos: são os custos relevantes necessários para que a estrutura proposta possa funcionar.

Segundo o SEBRAE (2015), as ideias representadas nas nove divisões moldam a forma como a empresa deve operar e gerar valor ao mercado, definindo os principais fluxos e processos, permitindo uma análise e visualização do modelo de atuação no mercado.

BSC – Balanced Scorecard

O BSC é uma abordagem para administração estratégica desenvolvido em meados de 1990 por Robert Kaplan e David Norton.

O Balanced Scorecard traduz missão e estratégia em objetivos e medidas, organizados por meio de indicadores com o intuito informar aos funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro. Ao articularem os resultados desejados pela empresa com os vetores desses resultados, os executivos esperam canalizar as energias, as habilidades e os conhecimentos específicos das pessoas na empresa inteira, a fim de alcançar os objetivos de longo prazo. (KAPLAN e NORTON, 1997).

O BSC coleta dados para desenvolver medidas, e analisa de acordo com cada perspectiva: financeira, cliente, processos internos, aprendizado e crescimento. 

Na figura 2, têm-se exemplificado como é a abordagem do BSC.

[pic 2]

Figura 2: Perspectivas abordadas pelo BSC

Fonte: Kaplan e Norton, 1997, p.10

Como pode ser visto na figura 2, os objetivos dessas quatro perspectivas são relacionados uns aos outros numa cadeia de relação de causa e efeito.

  1. MÉTODOS

O local usado como objeto de estudos é um restaurante de comida caseira localizado na rodovia BR - 277 Km 244, na cidade de Irati - PR.

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