Energia Eolica

GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA PARA USO DOMÉSTICO

Equipe: FACLG

Autores:

Alexandre Figueredo dos Santos

Caíque Britto Damasceno

Fernanda Guerra de Oliveira Figueredo

Gabriela de Amorim Resende

Leon Kennedy Simões Souza

Orientadores:

Alexandre Pereira Wentz

Ivana Barreto Matos

Vitor Menezes Vieira

Segundo semestre, apresentação noturna.

1.JUSTIFICATIVA: Ao se observar o cenário energético brasileiro, nota-se o crescimento do uso de fontes renováveis para geração de energia. Com o alavancar da economia no país e com o crescimento industrial e populacional, é preciso investir em outras matrizes energéticas para complementar o potencial hidráulico, que hoje corresponde a maior fonte de geração de energia elétrica do país.

2. OBJETIVOS: Esse projeto tem como objetivo aperfeiçoar, baratear e difundir o uso da energia eólica para uso doméstico, utilizando materiais recicláveis, tornando acessível para uma grande parcela da população.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: O Brasil dispõe cerca de 75% da hidroeletricidade da matriz energética, mas o governo federal vem incentivando o uso das energias de biomassa e eólica como alternativas primárias. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), existem 205 usinas de geração de energia através dos ventos, com capacidade média de 5.1 GW instalada.

O primeiro aerogerador instalado no Brasil foi em Fernando de Noronha, através de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), através de financiamento do instituto de pesquisas dinamarquês Folkecenter. Essa turbina eólica, de 225 kW, foi a primeira a entrar em operação comercial na América do Sul, em 1992, porém, com o alto custo da tecnologia e falta de políticas voltadas para essa matriz energética. Durante a crise energética de 2001, houve a tentativa de incentivar a contratação de empreendimentos de geração de energia eólica no país. Criou-se, então, o Programa Emergencial de Energia Eólica – PROEÓLICA. Esse programa tinha como objetivo a contratação de 1.050 MW de projetos de energia eólica até dezembro de 2003.

Um estudo recente feito pela Ernst Young (EY), o Renewable Energy Country Attractiveness Index (Recai), aponta o Brasil como o 9º país mais atraente para energia limpa, na colocação geral entre 40 países. No segmento de energia eólica, o país se consolidou em 6º em energia eólica em terra e 26º em energia eólica em mar. Em dados divulgados pelo Greenpeace internacional e o GWEC (Conselho Global de Energia Eólica na sigla em inglês), a produção eólica mundial deve atingir o patamar de 2.000GW (gigawatts) e suprir entre 17 e 19% da necessidade elétrica mundial, além de gerar dois milhões de empregos e reduzir a emissão de dióxido de carbono em três bilhões de barris por ano.

O potencial brasileiro de geração de energia eólica é mais intenso de julho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuva, ou seja, os meses menos chuvosos são exatamente os mais propícios para fortes ventos, colocando o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada pelas usinas hidroelétricas. Durante este período, pode-se preservar as bacias hidrográficas, fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas.

4. PARTE EXPERIMENTAL: Como o projeto tem a visão de utilizar materiais recicláveis para baratear a tecnologia, será necessário estudar qual material adequado para compor o aerogerador. Inicialmente, o foco está no uso de garrafas pet ou alumínio para fazer as hélices, entretanto é preciso um estudo para ver se tais materiais resistiriam à força dos ventos e os demais intemperismos. Já a torre de suporte pode ser criada usando tubulações descartadas de obras.

O passo seguinte é a parte elétrica, alternadores de automóveis geram uma boa quantidade de energia, mas também podem ser usados motores de impressora, máquinas de lavar entre outros aparelhos elétricos. Isto dependerá apenas da potência desejada, necessitando apenas de algumas modificações para que se tornem geradores. Ainda existe a opção de construir o gerador, nesse caso seria usado imãs de neodímio.

Ainda são necessários alguns estudos até que se encontre o material ideal para execução do projeto, e no decorrer das etapas os componentes poderão ser alterados para um melhor desempenho do produto final.

4.1 MATERIAIS E REAGENTES: Como foi dito anteriormente , o material utilizado será proveniente de reciclagem e sucatarias, e só com a conclusão do projeto será possível dizer quais foram os materiais utilizados. Os materiais utilizados, a principio, serão:

Alternador de automóvel.