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Energia eolica

Por:   •  14/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  195 Visualizações

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RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE

“IMPLANTAÇÃO DE USINA EÓLICA”

PALESTRANTE: BRUNO PEDROSA

Evento realizado no auditório da UDC.

05 de abril 2013

Curso Engenharia Elétrica 1° Período

Alunos: Francisco de Assis de Lima e Alisson

Professor: Alexandre Leite

Foi ministrada palestra pelo Sr. Bruno Pedrosa (Cia VALE), aos alunos do curso de Engenharia da UDC, cujo principal tema abordado foi: “Implantação de Usina Eólica no Brasil”.

O Sr. Bruno iniciou a palestra falando sobre Tribologia, e disse que nada tem a ver com tribo e sim, o termo tribologia vem do grego e significa estudo do atrito, a tribologia reúne os conhecimentos adquiridos na física, química, mecânica e na ciência dos materiais para explicar e prever o comportamento de sistemas físicos que são utilizados em sistemas mecânicos e deu como exemplo o motor de um carro, falou do desgaste das peças provocado pelo atrito e daí a importância da lubrificação e da substituição periódica do óleo lubrificante. Após breve introdução, deu início ao tema principal.

A geração de energia elétrica por meio de turbinas eólicas constitui uma alternativa para diversos níveis de demanda. As pequenas centrais podem suprir pequenas localidades distantes da rede, contribuindo para o processo de universalização do atendimento. Quanto às centrais de grande porte, estas têm potencial para atender uma significativa parcela do Sistema Interligado Nacional com importantes ganhos: contribuindo para a redução da emissão, pelas usinas térmicas de poluentes atmosféricos; diminuindo a necessidade da construção de grandes reservatórios; e reduzindo o risco gerado pela sazonalidade hidrológica. Entre os principais impactos socioambientais negativos das usinas eólicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos sonoros são devidos ao ruído  dos  rotores  e variam  de  acordo com  as especificações  dos  equipamentos, as turbinas de múltiplas pás são menos eficientes e mais barulhentas que os aerogeradores de hélices de alta velocidade. A fim de evitar transtornos à população vizinha, o nível de ruído das turbinas deve atender às normas e padrões estabelecidos pela legislação  vigente. Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como fazendas eólicas. Os impactos variam muito de acordo com o local das instalações, o arranjo das torres e as especificações das turbinas. Apesar de efeitos negativos, como alterações na paisagem natural, esses impactos tendem a atrair turistas, gerando renda, emprego, arrecadações e promovendo o desenvolvimento regional. Outro impacto negativo das centrais eólicas é a possibilidade de interferências eletromagnéticas, que podem causar perturbações nos sistemas de comunicação e transmissão de dados. Essas interferências variam muito, segundo o local de instalação da usina e suas especificações técnicas, particularmente o material utilizado na fabricação das pás. Também a possível interferência nas rotas de aves deve ser devidamente considerada nos estudos e relatórios de impactos ambientais.

Os ventos que sopram em escala global e aqueles que se manifestam em pequena escala são influenciados por diferentes aspectos, entre os quais se destacam a altura, o relevo, a rugosidade e os obstáculos. A energia eólica pode ser considerada como uma das formas em que se manifesta a energia proveniente do Sol, isto porque os ventos são causados pelo aquecimento diferenciado da atmosfera. Essa não uniformidade no aquecimento da atmosfera deve ser creditada, entre outros fatores, à orientação dos raios solares e aos movimentos da Terra. As regiões tropicais, que recebem os raios solares quase que perpendicularmente, são mais aquecidas do que as regiões polares. Conseqüentemente, o ar quente que se encontra nas baixas altitudes das regiões tropicais tende a subir, sendo substituído por uma massa de ar mais frio que se desloca das regiões polares. O deslocamento de massas  de ar determina a formação dos ventos. Existem locais no globo terrestre nos quais os ventos jamais cessam de “soprar”, pois os mecanismos que os produzem (aquecimento no equador e resfriamento nos pólos) estão sempre presentes na natureza.

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