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Exercicios fadiga

Por:   •  2/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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ERRADICAÇÃO DE FAVELAS NO BRASIL

Alan Santos
Lizandra Couto
Nayara Faria

A erradicação de favelas no Brasil através de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, ou simplesmente através de desapropriação de terrenos, acarreta diferentes consequências para diferentes partes da sociedade.  

Pontos positivos desta desapropriação permeiam não apenas nas melhorias que novos conjuntos habitacionais trariam para a sociedade ao torno dessas habitações, mas também nas melhorias  oferecidas para as pessoas que viviam nas favelas. Isso porque novas instalações possibilitariam infra-estrutura, ordenamento do tecido urbano e acesso à serviços básicos de saneamento e serviços públicos, como o transporte público por exemplo. Tais modificações seriam possíveis apenas com a construção de novos conjuntos habitacionais, uma vez que por terem um desenho urbano sem projeto, a mobilidade dentro de favelas é dificultada e muitas vezes impossibilitada. Do mesmo modo, as instalações de infra-estrutura como distribuição de água e coleta de esgoto, não existem.  Portanto, no que tange à qualidade de vida dos moradores, essa desapropriação acarreta diversos pontos positivos. De maneira similar, o aspecto visual do espaço onde a favela estava localizada é exponencialmente melhorado, contrinuindo também para a boa apresentação física e visual da cidade.

Do outro lado da moeda, o deslocamento e a erradicação de uma comunidade inteira, com suas histórias e seus povos, causa uma perda que não pode ser mensurada monetariamente. Com o advento dos jogos olímpicos no Brasil, muitos moradores reclamam da perda de identidade de uma história de vida de mais de 20 anos por apenas 15 dias de jogos internacionais.

De acordo com o subprocurador Geral de Direitos Humanos, o estado não tem respeitado a legislação do município e muito menos a Constituição Federal na remoção dos moradores. A legislação justifica as remoções somente quando os moradores da região correm perigo de vida. O que não é a motivação das desocupações recentes no estado do Rio. Os moradores alegam que não correm perigo de vida, e a maioria das moradias são construções regulares. Mas mesmo assim estão sendo obrigados a saírem de suas residências, em razão das Olímpiadas.

O desapropriamento de famílias das favelas acarreta consequências devastadoras ao pscológico de moradores. Isso porque a vida em favelas é baseada no sentimento de vida em comunidade. Assim, uma nova estrutura habitacional  acarreta um novo estilo de vida em um diferente habitat. Isso faz com que moradores tenham dificuldades de adaptação à bruscas mudanças. No mesmo sentido, mudar-se para uma nova “cidade” gera custos que muitos moradores não tem condições de pagar, como água, luz, esgoto e internet. De maneira similar, financiamentos como o Minha Casa Minha Vida exigem pagamentos mensais, aumentando ainda mais os custos associados à essa mudança.  Assim, acreditamos que além de um programa habitacional, deveria-se  criar um conjunto de programas de apoio social, inserindo de fato essas pessoas à sociedade.

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