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Identificação da relação entre a prática de exercício regular e a prevalência de fadiga ocupacional e distúrbios da dor durante a limpeza

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Por:   •  15/5/2014  •  Artigo  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  211 Visualizações

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O cargo de auxiliar de limpeza é uma ocupação que apresenta elevada exigência aos funcionários, pois é uma das únicas profissões que não passam por transformações significativas, capazes de melhorar as condições de trabalho dos indivíduos, por ser um cargo em que os trabalhadores exercem, em quase a totalidade das atividades, serviços com equipamentos manuais. Estes se sujeitam às condições penosas de trabalho, que acarretam uma piora na saúde ocupacional dos mesmos, em função das atividades exercidas durante a jornada de trabalho.

De acordo com a nova Classificação Brasileira de Ocupações (BRASIL, 2002), o auxiliar de limpeza, conhecido também como faxineiro ou servente de limpeza, é o profissional encarregado pelos serviços de limpeza e conservação de edifícios – recintos (salas, gabinetes, auditórios, laboratórios, halls, corredores, escadarias, banheiros) e acessórios desses ambientes. Nesse sentido, o trabalho de limpeza é conhecido mundialmente como uma ocupação de serviço básico (ROCHA, 2003).

A limpeza é uma atividade em que não há muita mecanização dos serviços, pois a maioria das tarefas é realizada manualmente, com a combinação de esforços dinâmicos e estáticos (ROCHA, 2003). As atividades mais comuns nessa profissão são: limpar vidro, superfícies (paredes, pisos, esquadrias), móveis e equipamentos, cortinas e persianas, equipamentos de saneamento; varrer, lavar, secar e encerar pisos, passar pano e recolher lixo. Como são tarefas que exigem bastante dos serventes, estes, para darem conta de todo o serviço, precisam realizá-las, em pouco tempo, o que torna o trabalho muito intensivo.

Frequentemente existem relatos de queixas concernentes às dores e doenças ocupacionais nos membros superiores e costas de funcionários que atuam na limpeza, principalmente atribuídas aos diversos tipos de tarefas realizadas, que muitas vezes os levam a tomar posturas inadequadas (ROCHA, 2003). Por outro lado, existem os estressores psicossociais a que esses profissionais estão submetidos, além do baixo salário, da falta de pausas no trabalho, bem como à desvalorização e desprezo advindos da sociedade, que geram uma sobrecarga psicológica nociva à saúde (REIMBERG, 2007 apud AMARAL, 2008).

Os distúrbios álgicos ocupacionais são aqueles desencadeados no ambiente de trabalho e que são advindos de uma organização desfavorável dos processos e postos de trabalho e da falta de soluções que amenizem as situações negativas da saúde do trabalhador (CRUZ, 2000; MERGENER et al., 2008).

Para Kroemer e Grandjean (2005, p. 145), “a fadiga é expressa pela diminuição da capacidade funcional de um órgão, de um sistema ou de todo o organismo, provocado por uma sobrecarga na utilização daquele órgão, sistema ou organismo”. A fadiga eleva a probabilidade de erros, aumenta o tempo de reação do indivíduo, bem como o risco de acidentes, pois os funcionários, quando fatigados, tendem a aceitar menores padrões de precisão e segurança (LEÃO; PERES, 2002).

Dentre os sintomas da fadiga, observam-se: incidência do cansaço e do esgotamento, redução da atenção, da concentração e da força de vontade; sonolência e falta de disposição para o trabalho; dificuldade de pensar e perdas de produtividade em atividades físicas e mentais (KROEMER; GRANDJEAN, 2005).

Vários estudos vêm investigando a associação entre

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