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Fluidos de corte

Por:   •  9/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.266 Palavras (14 Páginas)  •  392 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COEME – COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 2 (ME34K) – GRUPO 3 – M42

                                                                 

                                                                                         

GUILHERME ANTONIO LIMA

GUILHERME MORETE FELIX

GUILHERME QUEIROZ PORTO

HELDER SHINITY PEREIRA

HUGO SHINDY PEREIRA

RAFAEL IGOR DO CARMO OLIVEIRA

JOÃO SESTI DINIZ

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 2

FLUIDOS DE CORTE E LUBRIFICANTES

SEMINÁRIO

CORNÉLIO PROCÓPIO

2015/2

GUILHERME ANTONIO LIMA

GUILHERME MORETE FELIX

GUILHERME QUEIROZ PORTO

HELDER SHINITY PEREIRA

HUGO SHINDY PEREIRA

RAFAEL IGOR DO CARMO OLIVEIRA

JOÃO SESTI DINIZ

FLUIDOS DE CORTE E LUBRIFICANTES

Trabalho apresentado à disciplina de Processos de Fabricação 2 do Curso Superior de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná para aprovação parcial na disciplina. Área de concentração: Processos de Fabricação.

Orientador: Professor Dr. Henrique Flávio Alves de Andrade

CORNÉLIO PROCÓPIO

2015/2

SUMÁRIO[pic 1][pic 2]

1 INTRODUÇÃO        

2 FLUIDOS DE CORTE        

2.1 TIPOS DE FLUIDOS DE CORTE        

2.2 FUNÇÕES E PROPRIEDADES DOS FLUIDOS DE CORTE        

2.3 ADITIVOS DOS FLUIDOS        

2.4 FLUIDOS GASOSOS        

2.5 ESCOLHA DO FLUIDO DE CORTE E MANUSEIO        

2.6 PROBLEMAS CAUSADOS PELO USO DE FLUIDOS E SEU DESCARTE        

2.7 USINAGEM SEM FLUIDO DE CORTE E MÍNIMA QUANTIDADE DE FLUIDO        

2.8 FLUIDOS DE CORTE BIODEGRADÁVEIS        

3 LUBRIFICANTES        

3.1 GRAXAS        

3.2 FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES        

3.3 PROPRIEDADES DOS LUBRIFICANTES        

3.4 ADITIVOS        

3.5 LUBRIFICANTES SÓLIDOS        

3.6 ESCOLHA DO LUBRIFICANTE        

4 ESTUDO DE CASO        

5 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


1 INTRODUÇÃO

Os fluidos de corte são aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado, a fim de facilitar a operação de corte. Frequentemente são chamados de lubrificantes ou refrigerantes em virtude das suas principais funções na usinagem.

O uso correto dos fluidos de corte nos processos de usinagem pode trazer muitos benefícios, observados na qualidade e na produtividade.  Por outro lado, se não forem manipulados e tratados corretamente, eles podem ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.  Assim, a escolha do fluido de corte influi diretamente na qualidade do acabamento superficial das peças, na produtividade, nos custos operacionais e também na saúde dos operadores e no meio-ambiente.

Neste trabalho apresentaremos os tipos de fluidos de corte, suas funções e propriedades, aditivos, qual fluido de corte utilizar conforme a operação, manuseio e problemas que podem ser causados pelo seu uso, como é feito o seu descarte, usinagem sem fluido de corte, usinagem utilizando a mínima quantidade de fluido (MQF) e fluidos de corte biodegradáveis.

Quanto aos lubrificantes, estes são quaisquer materiais que, interposto entre duas superfícies atritantes, reduzam o atrito. Além dos fluidos de corte, temos também as graxas. Veremos as funções dos lubrificantes, suas características, aditivos e qual lubrificante utilizar.


2 FLUIDOS DE CORTE

Fluido de corte é qualquer fluido usado para corte ou usinagem, a fim de facilitar a operação. Seu uso é justificado pela geração excessiva de calor do sistema peça-ferramenta-cavaco ou para redução dos esforços de operação. Os fluidos de corte podem ser líquidos ou gasosos. Os líquidos, pela sua maior utilização, serão abordados com maior profundidade.

2.1 TIPOS DE FLUIDOS DE CORTE

Os fluidos de corte líquidos podem ser classificados como mostrado a seguir:

  • Óleos sintéticos: compostos monofásicos de substâncias químicas (sais orgânicos e inorgânicos) dissolvidas completamente em água. Não possuem óleo mineral na sua composição.
  • Óleos integrais: são constituídos basicamente de óleos graxos (de origem vegetal ou animal) e óleos minerais (provenientes da destilação e refinação do petróleo), que podem ser usados puros, misturados e/ou com aditivos. Os óleos graxos foram os primeiros óleos integrais, mas sua rápida deterioração e alto custo fizeram com que eles fossem substituídos. Atualmente são usados como aditivos em pequenas quantidades em óleos minerais. Os principais óleos graxos são: animais- de sebo, de baleia, de banha de porco; vegetais- mamona, colza, oliva. Possuem capacidade de refrigeração menor e qualidades lubrificantes melhores.
  • Emulsões: o óleo fica disperso na água por causa dos emulsificadores, mas não se misturam. Podem ser de origem mineral ou vegetal e possuem aditivos anticorrosivos (nitrito de sódio), de extrema pressão e biocidas não tóxicos a humanos.
  • Óleos semi-sintéticos: Um híbrido de majoritariamente fluidos sintéticos e pequenas dispersões de óleos.


2.2 FUNÇÕES E PROPRIEDADES DOS FLUIDOS DE CORTE

De forma geral as funções dos fluidos são:

  • Lubrificar: diminuir o atrito.
  • Refrigerar: controle da geração de calor.
  • Retirar o cavaco da região de corte: ex. furações profundas.
  • Proteção contra a corrosão.

A importância é com relação à vida útil da ferramenta, redução do consumo de energia e acabamento superficial.

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