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Forjamento Rodas De Alumimio

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Por:   •  22/5/2014  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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ABAL – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALUMÍNIO

ALUAUTO

Montadoras apostam em rodas forjadas de alumínio para veículos de passeio devido à necessidade de aumentar a eficiência de combustível. Explica mudança:

Rodas fundidas de liga leve equipam automóveis; já as rodas forjadas de liga leve são quase que exclusivas dos veículos comerciais, mais pesados, como caminhões, ônibus e carretas. Até agora foi assim. O custo da produção de unidades forjadas, notadamente mais leves e resistentes, porém, mais onerosas, só se justificava em caso de veículos em que a redução de peso tivesse efeitos diretos e evidentes – como aumento de carga –, e nos quais o conjunto pneu-roda fosse regularmente submetido a fortes impactos e grandes esforços de deformação.

Mas os novos paradigmas ambientais das linhas de produção automotiva têm reinventado a roda.

A necessidade premente de fabricar automóveis mais econômicos e com menores índices de emissão de poluentes tem invertido o conceito de valor nas montadoras norte-americanas: por lá, já começa a ser mais barato investir na conformação por forjamento do alumínio para diminuir o peso das rodas do que deixar de economizar até 30% de massa (em relação às rodas fundidas) apenas neste componente.

“Nos Estados Unidos, a regulamentação do governo prevê que a média de combustível da frota de qualquer montadora atenda a aproximadamente 15 km/litro até 2016. Essa é a força motriz que explica o grande esforço que vem ocorrendo para o uso de rodas forjadas de alumínio em automóveis, que são 20% a 30% mais leves que as rodas fundidas”, conta Joel P. Alent, gerente de contas especiais de produtos de rodas forjadas, da divisão de rodas e produtos de transporte da Alcoa (AlcoaWheel and Transportations Products – AWTP).

Recentemente, a Alcoa Automotive Wheels, divisão da AWTP e sediada em Cleveland, Ohio-EUA, foi selecionada pela GM para fornecer rodas forjadas de alumínio para o Cruze Eco 2011, apresentado no Salão do Automóvel de Nova York, em abril desse ano. O carro tem desempenho energético de 17 km/litro e percorre 800 km somente com um tanque de combustível – performance que segundo a montadora, deve-se principalmente à mudança na aerodinâmica e às rodas mais leves. “A Alcoa trabalhou em estreita colaboração com a General Motors para reduzir o peso da roda do Eco Cruze e, com isso, otimizar ao máximo o consumo de combustível”, contou Brian Thomas, da área de marketing da AWTP.

Leveza das rodas forjadas é apontada p como uma das

As rodas forjadas da Alcoa também equipam o Chevy Volt (da GM), compensam o aumento de peso do sistema de powertrain do Vantage V12 (da Aston Martin) – que tem rodas de 19 polegadas –, e colaboram com a redução de 100 kg da nova versão do Murciélago LP 670-4 Super Veloce (SV), da Automobili Lamborghini. Se as rodas fundidas em alumínio já trazem muitas vantagens em relação às rodas de aço, as forjadas em alumínio prometem muito mais. “Além de as rodas forjadas serem mais leves que as rodas fundidas, o momento de rotação de massa inercial na forjadas é significativamente menor do que nas rodas fundidas, e isso ocasiona um grande impacto na economia de combustível”, comenta Alent.

Segundo Thomas, a cada 45 kg de economia de peso do veículo, gera-se um aumento de 1,5% a 2% na economia de combustível. O Toyota Prius, híbrido, por exemplo, tem rodas de alumínio fundido de 15 polegadas que pesam 8,6 kg cada. A roda que a Alcoa desenvolveu para o Volt é muito mais leve - 6,8 kg - apesar de ser maior (17 polegadas).

Para Thomas, a dirigibilidade também é benefício adicional à eficiência energética e à redução das emissões de CO2 proporcionadas pelo uso de rodas forjadas. "Se você aumentar um grama da roda, vai aumentar o esforço do motorista e os freios vão sentir. E, à medida que você reduzir o peso não suspenso melhora o desempenho do veículo”. Sem falar que, como

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