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Fundamento De Redes PT2

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Por:   •  18/5/2014  •  1.981 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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Exercícios

1. Explique qual a relação entre as redes de computadores e os sistemas distribuídos e responda a seguinte questão: Qualquer associação entre computadores pode submeter-se a um sistema distribuído?

As redes de computadores possibilitaram que os trabalhos realizados antes em apenas um computador, pudessem ser realizados por um grande número de computadores separados, ao alcance de todas as pessoas. Sua principal característica é o compartilhamento de recursos, que torna todos os programas, equipamentos e dados disponível a todos os usuários da rede.

Um sistema distribuído é definido como um conjunto de unidades de processamento independentes, que através da troca de comunicação e gerenciamento de sincronização pode processar uma aplicação em diferentes locais e em sistemas com características próprias, dando a impressão ao usuário que toda aplicação é gerenciada por um sistema único. A maior diferença é que em sistemas distribuídos um conjunto de computadores independentes parece ser para seus usuários um único sistema coerente. Em uma rede, essa coerência e esse modelo de software estão ausentes. O usuário fica exposto a máquinas reais.

2. Explique as características de cada fase e como foi o desenvolvimento do padrão Ethernet.

R:

A evolução da Ethernet a 100 Mbit/s levou aproximadamente 20 anos, considerada lenta hoje em dia. Mas essa evolução foi lenta devido, em grande parte as velocidades computacionais que não conseguiram atingir o ritmo do primeiro padrão aprovado, a Ethernet a 10 Mbit/s pois o estrangulamento da transmissão era no computador e não na rede.

Nos anos 90 pudemos notar uma evolução incrível na velocidade dos computadores e o surgimento do Fast Ethernet (100 Mbit/s) e assim esse estrangulamento passou da CPU para a rede. Mas em 1995 foi mencionado o padrão Gigabit Ethernet que recolocou o estrangulamento novamente nos PCs. Isso demorou pouco tempo pois as velocidades dos PCs aumentaram bastante passando novamente o estrangulamento para a rede, ocasionando uma corrida do mercado por redes mais rápida. Assim o desenvolvimento rápido das tecnologias computacionais fez com que pusessem no mercado, muito tempo antes de serem ratificados, produtos 10 Gigabit Ethernet, um pré-padrão, que foi inteiramente ratificado em junho de 2002.

Em junho de 1998, com muito trabalho o IEEE 802.3z finalizou e aprovou formalmente o padrão Gigabit Ethernet. Em março de 1999 o grupo de estudos de mais alta velocidade (HSSG) realizou uma discussão para o 10 Gigabit Ethernet, onde participaram 140 pessoas representando 55 empresas. O grupo HSSG determinou que havia ampla necessidade para a próxima velocidade mais alta da Ethernet baseada em um crescimento rápido da rede e do tráfego da internet e em uma forte pressão para soluções de 10 Gbit/s, assim como a agregação do Gigabit Ethernet, os canais de fibra óptica, os roteadores de terabit, e as interfaces de próxima geração (NGN I/O). Possivelmente, a razão mais convincente que o grupo HSSG recomendou ao IEEE, a adoção de um padrão de 10 GE (Gigabit Ethernet) foi seu desejo de evitar proliferação de usuários não padronizados e consequentemente, provavelmente soluções não interoperáveis.

Consequentemente, em janeiro de 2000, o Conselho de Padronização do IEEE aprovou um pedido de autorização de projeto para o 10 GE, e a força de trabalho do IEEE 802.3ae começou imediatamente o trabalho com o seguinte propósito: O compromisso para este novo desenvolvimento aumentou consideravelmente. E então mais de 255 árticipantes, representando pelo menos 100 empresas, foram envolvidos neste esforço técnico.

De fato, um progresso incrível foi feito com o draft inicial do padrão que foi liberado em setembro de 2000 e o draft 2.0 foi liberado em novembro de 2000. Estes primeiros drafts representaram um marco significativo no processo de desenvolvimento, desde as versões mais pesadamente concordadas e definidas. O processo de desenvolvimento do IEEE 802.3ae foi realizado com sucesso e alcançou seu objetivo de ser padrão ratificado em junho de 2002.

3. Sabemos que as redes sem fio (wireless) estão sendo amplamente utilizadas, e esta utilização ocorre tanto no ambiente doméstico como no ambiente corporativo. Faça uma comparação entre as redes cabeadas (com fio) e redes wireless (sem fio), destacando as vantagens e desvantagens existentes em cada tecnologia. Acrescente a sua pesquisa as padronizações estabelecidas pelo IEEE para ambas as tecnologias.

As redes sem fio apresentam as seguintes vantagens:

Flexibilidade: dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode se comunicar sem nenhuma restrição. Além disso, permite que a rede alcance lugares onde os fios não poderiam chegar.

Facilidade: a instalação pode ser rápida, evitando a passagem de cabos através de paredes, canaletas e forros, portanto uso mais eficiente do espaço físico.

Redução do custo agregado: mesmo mais dispendiosa que uma rede cabeada, estão agregadas vantagens como: melhor utilização dos investimentos em tecnologias existentes como laptops, rede de dados e voz, aplicativos, agilidade nas respostas aos clientes.

Diversas topologias: podem ser configuradas em uma variedade de topologias para atender a aplicações específicas. As configurações são facilmente alteradas, facilidade de expansão, manutenção reduzida.

Em contrapartida, apresentam as seguintes desvantagens:

Flexibilidade: dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode se comunicar sem nenhuma restrição. Além disso, permite que a rede alcance lugares onde os fios não poderiam chegar.

Qualidade de serviço: a qualidade do serviço provido ainda é menor que a das redes cabeadas. Tendo como principais razões para isso a pequena banda passante devido às limitações da radiotransmissão e a alta taxa de erro devido à interferência.

Custo: o preço dos equipamentos de Redes sem Fio é mais alto que os equivalentes em redes cabeadas.

Segurança: intrinsecamente, os canais sem fio são mais suscetíveis a interceptores não desejados. O uso de ondas de rádio na transmissão de dados também pode interferir em outros equipamentos de alta tecnologia, como por exemplo, equipamentos utilizados em hospitais. Além disso, equipamentos elétricos são capazes de interferir na transmissão acarretando em perdas de dados e alta taxa de erros

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