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GESTOR MODERNO

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Por:   •  2/6/2014  •  5.259 Palavras (22 Páginas)  •  760 Visualizações

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Introdução

Este presente trabalho tem como objetivo debruçar sobre o perfil do gestor moderno que atua na administração de negócios e pessoas dentro das pequenas e grandes empresas, partindo dos princípios da administração e teorias citadas por Chiavenato, 2004. Segundo este autor todas as organizações são constituidas de pessoas e recursos não humanos e a vida das pessoas depende das organizações. Todas as atividades realizadas dentro das organizações devem ser planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas, entre tanto a administração é indispensável para sobrevivência e sucesso das organizações.

Devido a relevância do assunto no tocante à administração de pessoas, serão apresentadas analogias entre o presente no mundo globalizado e o passado onde os funcionários eram tratados de maneira impositiva e coercitiva pelas organizações e a partir dessa analogia, o gestor precisa conhecer alguns pilares para poder conduzir uma equipe, sua gestão deve ser boa para empresa em questões de produtividade, qualidade, eficácia, redução de custos, assim como, deve ser boa para o funcionário em questão de desenvolvimento, recompensas e qualidade de vida. Assim pretende-se fixar a ideia do autor de que o gestor moderno deve ser um equilibrista, pois precisa atingir resultados e agregar valores para empresa e para os funcionários de sua equipe.

De acordo com o autor Macedo, 2007 o gestor moderno não é

aquele profissional limitado ao tradicional formato de líder-colaborador, mas sim aquele que passa a compreender desde os comportamentos matriz do indivíduo, até as variadas tipologias comportamentais e autoconhecimento do ser humano.

Para dissertar o presente trabalho será utilizada a metodologia dedutiva, a partir de conceitos abordados, mostrando o ideal perfil do gestor moderno e sua relação com a administração de pessoas e como o gestor moderno se comporta frente à seus subordinados, como lidam com os profissionais que possuem grande acesso à informação, a geração y que está tomando conta da liderança dentro das grandes organizações ao redor do mundo, como Oliveira, 2010 cita o novo conceito “Geração Y”, formada por jovens nascidos após a década de 80, uma geração que está chegando no mercado de trabalho e está começando a interferir de maneira mais direta nos destinos da sociedade.

Diante desse novo cenário surge uma nova versão de líderes, o profissional multitarefa, ou seja, possuem a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo de modo espontâneo e com facilidade, além de trabalhar pensando no seu desenvolvimento profissional.

1- Administração de empresas

1.1- Evolução da administração

Em Introdução a Teoria Geral da Administração, 2005, Chiavenato, descreve as diversas escolas da administração, com suas principais características,

pontos fortes e críticas. Através destas descrições é possível mapear o papel dos gestores ao decorrer de todas história da administração e criar um estereótipo do gestor contemporâneo.

Os primórdios da administração mostram a hierarquia da Igreja Católica que transcorreu séculos e ainda hoje se faz presente, assim como a hierarquia das organizações militares, em ambos os exemplos, o líder, ou melhor, exemplificando o “Papa” e o “General”, possuem palavra suprema e de certa forma são lideres centralizadores, ou seja, ditam regras e seus subordinados devem ser submissos e não questionar nada, pois qualquer questionamento poderia ser visto como desrespeito.

As citações dos primórdios da administração influenciaram a criação das primeiras escolas de administração, Chiavenato cita como pioneiras, as escolas Clássica e Científica, dentre os principais representantes destas escolas, são destacados: Taylor, Ford e Fayol.

As escolas Clássica e Científica ficaram marcadas por um estilo de gestão rigorosa, onde o proprietário da empresa detinha o poder soberano, ou seja, todas as decisões eram centralizadas e as preocupações estavam em produzir mais e vender mais, os funcionários eram vistos como máquinas, ou seja, aspectos de comportamento, vida pessoal e outras variáveis que podem influenciar no desempenho do funcionário, não eram vistas e com isso, o trabalho era desumano, pois cabia ao funcionário obedecer para

receber seu salário.

Apesar das críticas, Chiavenato discorre sobre pontos fortes das escolas e o que deixou de herança para as próximas gerações, dentre estes pontos fortes, seria interessante ressaltar a utilidade da Organização Racional do Trabalho criada por Taylor, onde diversos conceitos são explanados, como: estudos dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão do trabalho e especialização do operário, desenho dos cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, conceito de homo economicus , condições ambientais de trabalho, padronização dos métodos e máquinas, supervisão funcional. Além da ORT (Organização Racional do Trabalho), existem outras boas influencias das escolas Clássica e Científica, como os princípios da Administração Científica citadas por Taylor (planejamento, preparo, controle e execução), as condições básicas citadas por Ford para a produção em massa, que são: a progressão do produto através do processo produtivo de forma planejada, ordenada e contínua, o trabalho entregue ao trabalhador em vez de deixado para o mesmo tivesse a iniciativa de buscá-lo e as analises das operações em seus elementos constituintes, Ford também discorre sobre um esquema caracterizado pela aceleração da produção (intensificação, economicidade e produtividade), por fim e não menos importante, Fayol cita 14 princípios gerais da administração, são eles: divisão do trabalho, autoridade e

responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa e espírito de equipe.

Após descrever e detalhar as teorias pioneiras, Clássica e Científica, Chiavenato, em Introdução a Teoria Geral da Administração, 2005, destaca a escola das Relações Humanas que tem como fundador e principal teórico, Elton Mayo que identificou os pontos falhos nas teorias anteriormente citadas e objetivou corrigir os mesmos. Os

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