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Gestão Por Competencia

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Por:   •  8/3/2015  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  613 Visualizações

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1) A mudança organizacional é o movimento de uma organização de seu estado presente e em direção a um estado futuro para aumentar a sua eficiência. As forças a favor da mudança organizacional incluem forças competitivas, forças econômicas, políticas e globais, forças demográficas e sociais e forças éticas. As organizações muitas vezes são relutantes em mudar porque a resistência à mudança nos níveis da organização, de grupo e de indivíduo tem dado origem à inércia organizacional. Conceitue cada uma das forças a favor da mudança organizacional (competitivas, econômicas, políticas e globais, demográficas e sociais e éticas) e por que algumas empresas são relutantes em mudar?

R. De acordo com Robbins (2005) é fundamental que as organizações saibam responder às mudanças que ocorrem no ambiente, tendo em vista que só serão bem sucedidas as que tiverem capacidade de mudar e responder à concorrência, pois o aumento da competição se resume em elas se defenderem dos concorrentes tradicionais, bem como das pequenas empresas que estão surgindo com novas ofertas, produtos e serviços. Ele ainda destaca o fato de que as organizações hoje devem se adaptar a um ambiente multicultural, onde as políticas e práticas em recursos humanos, também estão passando por transformações, afim de manter e atrair profissionais talentosos. As organizações já compreenderam que investir em seus colaboradores, interfere diretamente em seu poder competitivo, por essa razão elas investem em treinamentos para melhoria das habilidades dos mesmos.

Segundo Gareth (2010) as forças competitivas estão baseadas nos esforços das organizações em se manter a frente das demais, pois devido a grande concorrência de mercado, é necessários que elas produzam bens e/ou serviços que se igualem ou superem os de seus concorrentes. As organizações que não estiverem dispostas a investir em qualidade e tecnologia dificilmente conseguiram resistir a um mercado que é extremamente competitivo.

As forças econômicas atuam através de acordos firmados entre as nações-membros, que criam barreiras contra os concorrentes externos, permitindo às organizações abrirem filiais em países estrangeiros e obter vantagens através desses pactos.

As forças políticas exercem pressão direta sobre as organizações, pois acabam determinando de forma quase imperativa, como e onde seus bens e serviços devem ser produzidos.

As forças globais fazem parte de um processo que força a organização a efetuar mudanças em sua estrutura, para que possa se expandir para os mercados externos, abrindo filiais em locais onde precisará se adaptar a novas formas de cultura, política e econômia.

As forças demográficas estão focadas na forma de se administrar a diversidade de funcionários que estão surgindo no mercado, fazendo com que gestores mudem suas posições frente a esse novo desafio, para serem capazes de lidar com as diferenças individuais e conseguirem conquistar através disso grandes oportunidades em benefício da organização.

As forças socias consistem em as organizações e seus gestores buscarem um denominador comum que atenda as necessidades da empresa e as individuais, promovendo um equilíbrio entre a relação de trabalho e lazer. É notório o fato de que investir nas habilidades dos funcionários é uma das maiores contribuições na vantagem competitiva e andamento da organização.

As forças éticas visam uma conduta corporativa mais honesta e responsável, frente as demandas governamentais, políticas e sociais. A ética é vital para o fortalecimento entre organização – funcionários – clientes, uma vez que ela protege interesses gerais e permite a todos denunciarem comportamentos anti-éticos por parte qualquer membro.

Muitas empresas são relutantes em mudar devido a resistência que existe em várias esferas, seja na organização, no grupo ou ainda em níveis individuais. Isso faz com que a organização permaneça sempre a mesma e sem condições de competir e sobreviver no mercado.

2) Conceitue e explique em que diferem a mudança evolucionária e a mudança revolucionária?

R. A mudança evolucionária consiste na implantação de melhorias para a organização de forma lenta e progressiva, porém com foco específico. Essas modificações ocorrem de forma gradual e são voltadas para o crescimento da empresa.

Quando uma organização cresce sem planejamento, demandas não previstas podem surgir, e é nesse ponto que a mudança evolucionária acomoda de uma forma melhor o rumo da empresa. É uma estratégia melhor para operar novas tecnologias e organizar o processo de trabalho, atendendo os requisitos dos clientes e se auto protegendo da pressão criada por empresas concorrentes.

A mudança revolucionária consiste em uma transformação radical, pois ocorre de forma rápida e drástica, com a intenção de atingir vários objetivos e mudar a maneira como os processos são feitos, ela repercuti em todas as esferas da organização. Normalmente produz efeito rápido, nem sempre duradouro e quase sempre traumático, que pode provocar resistência por parte dos colaboradores.

A mais radical das mudanças ocorre quando a organização se vê obrigada a alterar seus princípios-base, seja em termos de gestão, produção ou pessoal, e precisa se reposicionar de forma estratégica no mercado, e nesse caso mudanças profundas na estrutura se fazem necessárias para que a empresa se mantenha ativa.

Segundo Hamel (2000) quando se fala em mudança revolucionária devemos levar em conta duas ideias: A primeira é que a transformação nas empresas deve ocorrer de maneira radical e não em etapas, pois o mundo esta mudando de forma radical e qualquer organização que não acompanhe a velocidade do mundo ao redor, será considerada desnecessária. A segunda ideia remete ao fato de que essa mudança revolucionária não começa necessariamente na alta direção, e é por essa razão que devem ser criados ambiente propícios para que as pessoas tenham motivação e capacidade para inovar, é necessário que os funcionários em todos níveis tenham interesse por sua empresa, pois a única forma de manter o emprego é garantir que a empresa esteja preparada para o futuro.

A principal diferença entre essas duas formas de mudança é a maneira como elas são aplicadas, a evolucinária se da de forma gradativa, ela permite que todos os departamentos se adaptem pouco à pouco, sem acabar com as expectativas dos envolvidos ou por ela afetados. A revolucionária ocorre de forma drástica afetando todos os segmentos da organização, podendo gerar frustrações nos envolvidos e respectivamente resistência por parte destes, causando transtornos no funcionamento da organização,

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