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HAZOP GESTÃO DE RISCOS E CRISES

Por:   •  29/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  150 Visualizações

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Análise de Risco (método HAZOP)

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O termo HazOp origina-se do inglês “Hazard and Operability Study”. Também conhecido como “Estudo de Perigos e Operabilidade”, o HazOp é uma técnica projetada para identificar perigos que possam gerar acidentes nas diferentes áreas da instalação, além de perdas na produção em razão de descontinuidade operacional…

Esta Análise Preliminar de Riscos (APR), denominada de HAZOP, baseia-se na técnica definida e usada pelos militares nos programas de segurança de seus sistemas. Muitas empresas químicas possuem um método semelhante implantado, talvez com nome diferente.

 

1) Metodologia HAZOP

Esta análise evidenciou-se altamente eficiente em relação ao custo, na fase de desenvolvimento de todos os sistemas militares perigosos, inclusive as plantas de processo. É também possível usar a análise em questão para anteceder outros métodos mais detalhados de identificação de riscos a serem utilizados em outras oportunidades no decorrer da vida útil da planta.

 

“A APR é própria para ser empregada na fase inicial de concepção e desenvolvimento das plantas de processo, na determinação dos riscos que possam existir”

 

A APR é própria para ser empregada na fase inicial de concepção e desenvolvimento das plantas de processo, na determinação dos riscos que possam existir. Ela não exclui a necessidade de outros tipos de avaliações de riscos. Ao contrário, é uma precursora de outras análises. As principais vantagens da APR são: identificação com antecedência e conscientização dos perigos em potencial por parte da equipe de projeto e identificação e/ou desenvolvimento de diretrizes e critérios para a equipe de desenvolvimento do processo seguir. Assim, à medida que o projeto se desenvolve, os perigos principais podem ser eliminados, minimizados ou controlados logo de início.

A APR é realizada mediante a listagem dos perigos associados aos elementos do sistema, como definido no estágio de concepção ou do começo do projeto. Os elementos da planta, que podem ser definidos neste estágio, compreendem:

 

  • Matérias primas, produtos intermediários e finais e sua reatividade;
  • Equipamentos de processo;
  • Interface entre componentes;
  • Ambiente operacional;
  • Operações (teste, manutenção, procedimentos de emergência, etc.);
  • Instalações;
  • Equipamentos de segurança.

 

À medida que cada perigo é identificado, as causas em potencial, os efeitos e a gravidade dos acidentes, bem como as possíveis medidas corretivas e/ou preventivas, são também descritas. E para que o trabalho seja completo, é preciso aproveitar a experiência anterior, proveniente do maior número possível de fontes diferentes. Estas fontes compreendem estudos de riscos de instalações semelhantes, experiência operacional em processos similares e listagem de riscos.

 

2) Tipos de Riscos e os seus Aspectos Gerais

 

De acordo com qualquer metodologia empregada devemos ter em mente que os riscos são divididos de forma ampla e geral em duas classes bem simples:

 

a) Riscos Endógenos:

Riscos que são provenientes da parte interna da empresa/organização, e podem causar grande impacto financeiro quando não devidamente identificado e posteriormente tratado com a medida preventiva ou corretiva mais adequada para a situação ali encontrada.

“Um bom profissional não pode esquecer que os riscos migram de setor para outro, e pode nascer uma nova categoria de risco a qualquer momento, por isso o analista de riscos empresariais e corporativos deve ser sagaz, observador, curioso e principalmente um coletor de informações concretas que possam compor de forma robusta a sua analise de risco”

b) Riscos Exógenos

Riscos que oriundos da parte interna da organização ou empresa, e comumente estão associados aos mais diversos fatores, que vão da fragilidade e nível de corrupitividade da polícia local até a mudança da legislação que trata e regula a atividade fim da sua empresa/organização.

 

3) Classificação dos Riscos

 

Riscos Humanos

Quando existe a participação do ser humano atuando de forma direta ou indireta no processo produtivo, existe a possibilidade de ocorrer falhas voluntárias (corrupção, desvio de atenção entre, descaminho ou contrabando, entre outras que podem ser citadas).

“O que conhecemos como falha humana, nada mais é que: negligência, imprudência ou mesmo imperícia daquela pessoa envolvida direta ou indiretamente em qualquer fase do projeto ou do processo de produção, seja de produtos ou de bens e serviços terceirizados”

O que conhecemos como falha humana, nada mais é que: negligência, imprudência ou mesmo imperícia daquela pessoa envolvida direta ou indiretamente em qualquer fase do projeto ou do processo de produção, seja de produtos ou de bens e serviços terceirizados. Pois o ser humano é elo fraco da corrente. E para que estes fatores sejam constantemente corrigidos, o gestor, técnico de segurança do trabalho, supervisor, inspetor, gerente ou mesmo o diretor deve acionar os mais variados mecanismos de controle para tentar evitar que esta falha latente se manifeste.

 

Riscos Técnicos e/ou Tecnológicos

São os riscos que estão associados à tecnologia que atualmente esta tomando um espaço mais que significativo nas residências e empresas, pois atualmente ninguém vive sem os acessórios tecnológicos. Todo Software tem uma porta de entrada que é vulnerável, e pode ser o ponto de chave para uma entrada não autorizada do seu sistema de informática, por isso os profissionais da área de TI (tecnologia da Informação) devem ficar atentos para esta parte. Mesmo na área de TI tem que realizar a APR e mostrar para a alta gestão, para que receba o devido apoio e atenção no seu cotidiano. A compra de uma tecnologia implica em gastos diretos e indiretos, pois além de comprar, têm que realizar o (s) treinamento (s) para o correto emprego da mesma dentro da sua organização, e nunca se deve centralizar todas as compras em único fornecedor, pois a empresa pode acabar ficando refém da situação.

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