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Intoxicação Por Cimento

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Por:   •  6/6/2014  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  2.718 Visualizações

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FACULDADE INTEGRADA DE ENSINO SUPERIOR DE COLINAS – FIESC/UNIESP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO

CIMENTO

COLINAS DO TOCANTINS

Maio de 2014

WELLTON MENDES DA SILVA

INTOXICAÇÃO PELO CIMENTO

COLINAS DO TOCANTIS

Maio de 2014

Introdução

Utilizado em todas as partes do mundo por todas as classes de pessoas, o cimento Portland conhecido dos antigos egípcios, ganhou o nome atual no século XIX graças à semelhança com as rochas da ilha britânica de Portland. A palavra cimento é originada do latim caementu, que designava na velha Roma uma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Já utilizado no Egito, Grécia e Roma, o grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton, que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. Foi patenteado, em 1824 com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.

Mas este material tão importante, e de grande contribuição para o desenvolvimento no mundo, chegando a servir de base financeira, traz consigo características dignas de observação em relação à saúde daqueles que trabalham com ele, seja na sua produção ou em seu manuseio dentro da construção civil de maneira em geral.

Objetivo

Este trabalho tem como objetivo apresentar as características do cimento, sua toxidade, bem como os sintomas acusados pela inalação ou contato com o mesmo, e também mostrar os devidos cuidados a serem tomados pelos trabalhadores e os EPI´s que devem acompanhar todos os trabalhos realizados com cimento Portland.

Intoxicação

Segundo o site http://www.scielo.br/scielo; As emissões atmosféricas produzidas pela produção de cimento e pela coincineração geram diversos efeitos adversos para a saúde humana e o meio ambiente. Estes impactos não estão apenas relacionados ao material particulado (que pode ser inalado e ingerido pela população), mas também a outros poluentes que exigem controle mais sofisticado, como amônia e cloro (substâncias irritantes), além de óxidos de nitrogênio e enxofre (que contribuem para produção de chuva ácida).

Entre os poluentes que podem ser emitidos durante a produção de cimento e a coincineração estão os poluentes orgânicos persistentes (POPs), em especial dioxinas e furanos. Estudos com animais de laboratório indicam que exposição crônica a dioxinas e furanos pode causar deficiência imunológica e disrupção do sistema endócrino.

A manipulação do cimento sem devida a segurança pode ocasionar dermatose, dermatite de contato por irritação. Segundo o site do eja.org.br, o cimento, a massa de cimento ou concreto, quando em contato freqüente com a pele de muitos trabalhadores da construção civil, pode:

• Ressecar, irritar ou ferir as mãos, os pés ou qualquer local da pele onde a massa de cimento permanecer por certo tempo.

• Produzir reações alérgicas, dependendo do contato do cimento com certas partes do corpo.

De acordo com Brandes (2008), a ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílicoaluminatos. Essa alcalinidade não chega a ser agressiva, mas propicia as condições para instalação de um processo de sensibilidade, ou seja, uma condição alérgica. Ele explica que quando um cimento com pouco teor de umidade entra em contato com a pele e não é logo removido, absorve umidade; após algum tempo, torna a pele seca, enrijecida e espessa. A habitualidade deste contato deixa a pele frágil, resultando em fissuras e rachaduras, denominadas “lesões indolentes”, nas quais podem ocorrer infecções secundárias.

A dermatite de contato é um perigo freqüente para funcionários do canteiro de obras que trabalham com cimento molhado. Cimento húmido tem um pH de 12,5, um pH de 7 é neutro, cimento assim molhado é altamente alcalina e comparável em pH de agentes de limpeza doméstica de soda cáustica. A força de cimento alcalino deriva dos iões de cálcio, potássio, sódio e cromo nos compostos que formam a mistura de cimento. O risco de dermatite é reduzido com o uso de luvas resistentes a álcali e vestuário de protecção. Contudo, as exposições constantes ao cimento húmido, irão ser sempre prejudiciais para os trabalhadores de construção.

Poeiras, emitidas durante as fases de moagem e aquecimento de fabricação de cimento pode irritar os olhos, a garganta, a pele e o sistema respiratório de quem está exposto a ele. Também irá causar queimaduras na pele exposta. O aditivo de sílica produz um perigo em particular, porque a exposição

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