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Cimento No Brasil

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Por:   •  23/5/2013  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  747 Visualizações

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MERCADO DE CIMENTO NO BRASIL E O ENFOQUE MODERNO DE ESTRUTURA DE MERCADO

1. INTRODUÇÃO

O Cimento

Base de concreto o material mais consumido do planeta depois da água. É definido como aglomerante hidráulico. Para sua produção consome além calcário muitas outras matérias primas como argila, areia, minério de ferro. Acrescenta também a Pipsita, que tem como objetivo regular o tempo de inicio de hidratação do cimento.

A fabricação do cimento é formada por seis operações principais: extração da matéria prima, britagem, moedura, mistura moedura do clínquer e expedição.

As extrações da matéria prima são feitas por exploração de pedreiras e por escavação quando se trata de rochas.

A matéria prima quando rochosa se submete á britagem. Quando secos os materiais argilosos e o calcário são conduzidos a moinhos, no qual se transformarem grãos pequenos numa mistura homogênea.

Essa mistura é armazenada em silos até o momento adequado para a queima. Essa mistura crua é chamada de Clínquer, que se encontra após o momento certo com a Gípsita.

A palavra cimento vem do latim CAEMENTU, que na antiga Roma era uma espécie de pedra natural.

2. MERCADO DE CIMENTO

Sua evolução começou em meados de 1970, quando pesquisadores e cientistas europeus se empenharam para descobrir uma formula perfeita para o cimento hidráulico.

No fim do século XIX o Brasil teve a necessidade da implantação de uma fabrica no país. Nesta época o país importava 40 mil toneladas de cimento da Europa, as tarifas eram tão altas que inspirou mais para a implantação de uma empresa.

Louis Nóbrega foi o primeiro engenheiro a produzir cimento no país, por um curto período de 3 (três) meses em 1982. As primeiras marcas foram Santo Antonio, Lage e Meia Lua. O país teve mais uma iniciativa de implantação em 1912 no estado do Espírito Santo, más por causa do fracasso do governo por um programa estatal a empresa nem saiu da fase primitiva, sendo paralisada em 1924.

Em 1926 o país conseguiu mostrar a população que seu produto era de qualidade enfrentando assim a concorrência com produtos importados e que o país não podia ficar dependente de outro, o custo acabava sendo muito alto.

A Companhia De Cimento Portland foi inaugurada em 1926 na cidade de Perus, estado de São Paulo e com isso a produção de cimento aumentou de 13.000 toneladas para 54.000 em 1927, 88.000 em 1928 e 96.000 em 1929.

Após a segunda Guerra Mundial, o Brasil teve uma grande aceleração no crescimento. Os maiores símbolos desse crescimento foram a inauguração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1946, a construção da Rodovia Presidente Dutra em 1951, assim o país deixou de ser uma nação rural e agrária para ser também uma sociedade urbana e industrial.

Com a urbanização do país a demanda pelo cimento cresceu, superando sua capacidade de produção.

Entre 1945 e 1955 o país inaugurou 16 novas fabricas, mesmo assim o país precisou importar o produto, pois o crescimento era continuo. A partir de 1956 o país pode suprir sua demanda, tonando o país auto-suficiente.

Os anos 60 o país sofreu uma queda brusca em sua produção, por causa da instabilidade política, provocada pela renuncia do presidente Jânio Quadros, pelas dificuldades do presidente João Goulart e também pelo golpe militar. Só voltando a crescer em 1968, com a abertura da Companhia de Cimento Portland em Sergipe.

Após toda essa crise o país voltou a crescer sua produção, o SNIC fechou uma questão com o governo alegando que tinham condições de fornecer cimento necessário para a construção da ponte Rio-Niteroi.

Em 1970 o país teve um grande crescimento com conseqüência dos investimentos governamentais. Teve também a construção da Rodovia Transamazônica. O município do Cantagalo no Rio de Janeiro se tornou um dos maiores pólos cimenteiros do país, devido ao calcário abundante.

O crescimento foi constante, com o surgimento de novas indústrias cimenteiras, incentivando a produção.

O país só não fechou com chave de ouro o crescimento, devido à crise de petróleo na época.

A década de 70 deixou saudades nos anos seguintes.

Na década de 1980 o país passou por crises nunca vista antes, tendo uma queda brusca na demanda, conseqüência da recessão econômica, da instabilidade do mercado internacional. Chamada de década perdida, pois as empresas operaram com capacidade ociosa de 55%.

Em 1983 o setor teve um grande susto, a maior queda de consumo de cimento com 18,1%. Más mesmo assim novas empresas foram instaladas.

A década terminou da mesma forma que começou com um cenário pessimista.

Na ultima década do século XX a população depositou esperanças com eleição do primeiro presidente civil, mesmo assim a inflação era grande, aumentado a queda da produção. No ano seguinte o cenário mudou, a produção subiu 6,35% mesmo com a inflação.

No período de 1996 a 1999 o consumo e a produção tiveram seu aumento recorde, alcançando 40,2 milhões de toneladas produzidas e consumidas.

Atualmente as vendas de cimento no mercado tiveram um aumento de 6,9% em relação á 2011, de acordo com dados do Sindicato nacional do Cimento (SNIC).

As importações totalizaram 997 mil toneladas em 2012.

Cerca de 95% das vendas de cimento são feitas através do modal rodoviário. Diariamente cerca de 10.000 caminhões carregados circulam pelo Brasil. O quadro atual do transporte brasileiro encontra deficiência no modal rodoviário, pelo mau estado

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