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Introdução a Eng. Mecânica

Por:   •  6/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  89 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

Em nosso trabalho de Ciências do Ambiente vamos saber um pouco mais sobre uma das maiores tragédias que aconteceram no nosso país, a tragédia da Vila de Socó, fato que ocorreu em fevereiro de 1984, na cidade de Cubatão em SP.

Citaremos as causas, efeitos a curto e longo prazo e o que poderia ter sido feito para evitar essa grande tragédia, que deixou vários mortos e desabrigados.

2 - UMA NOITE DE FOGO E MORTE

Na madrugada de 24 de fevereiro de 1984, um forte cheiro de gasolina assustou os moradores da Vila Socó, uma favela de palafitas suspensos sobre o mangue, em Cubatão-SP, os moradores perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao TRANSPETRO - Terminal de Santos. Milhares de litros de gasolina, procedentes de um vazamento numa das tubulações da Refinaria Artur Bernardes, transformaram a Vila São José (Vila Socó) num imenso mar de chamas, destruindo 500 barracos e matando dezenas de homens, mulheres, crianças e animais. Ninguém sabia ao certo o horário que o fogo começou, mas todos garantiram que bastou cinco minutos, para que devorasse a Vila Socó.

2.1 - CAUSAS

A tubulação passava em região alagadiça, em frente à vila constituída por palafitas. Na noite do dia 24, um operador alinhou inadequadamente e iniciou a transferência de gasolina para uma tubulação (falha operacional) que se encontrava fechada, gerando sobre pressão e ruptura da mesma, espalhando cerca de 700 mil litros de gasolina pelo mangue. Muitos moradores visando conseguir algum dinheiro com a venda de combustível, coletaram e armazenaram parte do produto vazado em suas residências. Com a movimentação das marés o produto inflamável espalhou-se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por toda a área alagadiça superficialmente coberta pela gasolina, incendiando as palafitas.

O número oficial de mortos é de 93, porem algumas fontes citam um número extra oficial superior a 500 vítimas fatais (baseado no número de alunos que deixou de comparecer à escola e a morte de famílias inteiras sem que ninguém reclamam-se os corpos).

2.2 - EFEITOS

A população sofreu com doenças respiratórias devido a inalação de fumaça e queimaduras, atividades realizadas no local que garantiam a renda foram afetadas, causando uma desestruturação social.

Fauna e flora gravemente afetados pelo óleo e o incêndio, ocasionando desmatamento, desequilíbrio da cadeia alimentar, poluição atmosférica e solos altamente prejudicados.

2.3 - LAUDO

O laudo técnico admitiu que a ruptura do duto foi resultado da corrosão de sua face exterior cuja espessura ficou restrita a apenas meio milímetro (falta ou falha de inspeção). A Petrobras, por sua vez, assumiu a culpa pelo vazamento, mas retrucou que, quando construiu o Oleoduto Santos-São Paulo, não havia moradias ao lado das tubulações dentro do mangue. Segundo denúncia de pessoas que tentaram acionar os bombeiros, a incredulidade e o excesso de burocracia de funcionários da RPBC, quando foi constatado o vazamento, sem que o fogo tivesse iniciado, foram as causas principais do número de vítimas. Ao tomar conhecimento do fato, o funcionário respondeu que primeiro acionária um engenheiro da empresa residente em Santos e caberia a ele fazer a avaliação e chamar os bombeiros, se julgasse oportuno (falha de gestão?). Tivesse

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