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LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA

Por:   •  4/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

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LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA DO PRÉDIO 10, BLOCO C DA UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DE FREDERICO WESTPHALEN, RS

  1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

        O presente laudo técnico de Inspeção Predial foi solicitado na disciplina de Patologias, ministrada pelo professor Ma. Fábio Dischkaln do Amaral ao 9ª semestre de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões e tem como base a Norma de Inspeção Predial de 2012 do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia) e da Norma de Manutenção de Edificações NBR 5674, da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas), que prescreve as recomendações para manutenção e conservação das edificações.

O laudo técnico tem a finalidade de inspeção predial para diagnóstico geral das anomalias construtivas e falhas de manutenção, além da análise do grau de risco apresentadas pelas mesmas, no que tange aos elementos estruturais, alvenarias de vedações, esquadrias, coberturas e impermeabilizações.

Na circunstância aqui apresentada a ANOMALIA representa a inconstância relativa á construção e suas instalações, enquanto que a FALHA refere-se aos erros de manutenção, operação e uso.

  1. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

         Edificação: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Prédio 10, Bloco C.

             Endereço: Rua Assis Brasil nº 709, Bairro Itapagé, Frederico Westphalen, RS

CEP: 98400000

[pic 1]

  1.  REALIZAÇÃO DO LAUDO

Responsáveis: Eng. Leonardo Rubin, Eng. Willian Garlet

  1. Vistoria

A vistoria no Prédio 10, Bloco C ocorreu na data de 23 de abril de 2019. O levantamento das manifestações patológicas encontradas foi executado por inspeção visual na área externa e interna do bloco do edifício, na parte da tarde.  

O clima no dia da vistoria era quente e seco com temperaturas na faixa dos 28 Cº.

  1. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO AVALIADO

Trata-se de um edifício construído para uso educacional, com idade aproximada de 20 anos. É composto de 5 pavimentos com salas de aula, salas administrativas, sanitários e restaurante universitário. Erguido sobre terreno urbano, com sua construção sendo iniciada no ano de 1999, com área total construída de 11.666,12 m².

>Fundações: Sapatas e Estacas escavadas

>Supraestrutura: pilares, vigas e lajes em concreto pré-moldado

>Cobertura: laje em concreto armado com telhado

              >Pisos: Concreto regularizado nas rampas de acesso e acesso das salas de aula. Nas salas                           de aula o piso é de parquet.

>Escadas: Concreto armado

>Esquadrias:     Portas internas: em madeira

Janelas: Alumínio e vidro laminado

  1. METODOLOGIA

        A inspeção predial está baseada na vistoria da edificação, que tem como resultado a análise técnica da condição referente á utilização, mediante a verificação “in loco” de cada sistema construtivo, avaliando a segurança e manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma  de Inspeção Predial de 2012 do IBAPE e da Norma de Manutenção de Edificações NBR 5674.

        A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas de manutenção que prejudicam o estado da edificação e suas instalações, com o objetivo de verificar o desempenho, vida útil, utilização e segurança para com os usuários.

 

Obs: Não foram realizados testes ou ensaios na ocasião das vistorias.

5.1 Nível de Inspeção

Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 01”, representada pela análise expedida dos sistemas construtivos, com a identificação de suas anomalias e de falhas que se apresentem de forma aparente.

Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção Predial do IBAPE, respeitando o nível de inspeção adotado, com a classificação das manifestações encontradas quanto ao grau de risco que apresenta em relação á segurança dos usuários e á conservação da edificação.

 5.2 Grau de Risco

        As anomalias e falhas são classificadas em três diferentes graus de recuperação:

  • GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquela onde há perda de segurança, desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada.

  • GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é aquele que provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo á operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
  • GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto á estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem probabilidade de ocorrência dos riscos relativos.

        Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a descrição e localização das anomalias e falhas detectadas, com a classificação do grau de risco atribuído a cada sistema: Grau Crítico (C), Grau Regular (R) ou Grau Mínimo (M).

  1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

6.1.1 Trincos na laje

Classificação do problema: Anomalia                

Manifestações: Trinca paralela a viga de apoio da laje

Causas: Falta ou dimensionamento inadequado de armadura negativa na laje para combater o momento fletor negativo, que ocorre nos apoios de lajes contínuas.

Intervenção: Dependendo da condição em que está a fissura (ativa ou passiva) pode ser realizada a selagem da fissura com massa epóxi que possua boa elasticidade e resistência no caso de fissura ativa, ou uma massa epóxi um pouco mais rígida no caso de fissura inativa.

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