Levantamento de Riscos Químicos
Por: NASCIMENTOBRUNA • 30/9/2025 • Pesquisas Acadêmicas • 1.273 Palavras (6 Páginas) • 17 Visualizações
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Atividade 1: Levantamento de Riscos Químicos
Considere-se um membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA que com o auxílio do SESMT - e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, deverá realizar um estudo de prevenção de acidentes do trabalho no refeitório de uma empresa, conforme apresentado na figura a seguir.[pic 6]
Aponte 5 riscos ocupacionais classificados como riscos químicos presentes no local de trabalho representado na figura. Proponha uma alternativa de minimização da exposição para cada risco encontrado.
1° Concentrações de dióxido de carbono (CO2):
O excesso de gás carbônico é o principal fator da famosa Síndrome do Edifício Doente, que é facilmente verificado em empresas com ambientes fechados sujeitos à climatização e que não possui cuidados com os padrões de qualidade do ar.
Segundo pesquisas os principais produtores de CO2 em locais fechados são os próprios seres humanos, através da respiração. A ANVISA, através da Resolução 09/2003, estabelece que em ambientes fechados e climatizados esse limite de concentração seja de até mil partes por milhão (ppm) e nesses locais a concentração pode ultrapassar 1000 ppm facilmente.
Concentrações moderadas de dióxido de carbono (CO2) promovem desconfortos e problemas de saúde aos ocupantes do espaço, como fadiga, falta de concentração, irritação nos olhos, nariz e garganta e pele seca. Altas concentrações podem gerar náuseas, vômitos e tonturas. Em altíssimas concentrações o gás carbônico pode gerar a perda de consciência.
Para prevenir os impactos negativos do excesso de dióxido de carbono em ambientes com ar condicionado é fundamental que o ambiente possua boa ventilação/exaustão do ar interior, desde a instalação de estruturas próprias de ventilação, até a aquisição de ares condicionados próprios com sistema de renovação de ar.
A realização de análises periódicas da qualidade do ar também é essencial para prevenir a Síndrome do Edifício Doente. Essas análises são capazes de revelar se o sistema de refrigeração e ventilação do ar condicionado está funcionando de forma adequada, garantido a saúde de todos os colaboradores.
2° Intoxicação Monóxido de carbono (CO):
Um dos equipamentos mais utilizados no setor são os fogões e fornos e em alguns casos a torneira de água quente. Mesmo tão uteis, são muito perigosos, devido a necessidade de se utilizar o gás GLP (gás liquefeito de petróleo), famoso gás de cozinha. Em caso de mau desligamento dos botões ou fissuras em mangueiras ou tubulações, acarreta o vazamento desse gás.
O gás liberado é o monóxido de carbono (CO), gás inodoro, componente da mistura de resíduos gasosos liberados pela queima incompleta do GLP. Como o vazamento deste gás é imperceptível, somente após um longo período de exposição a vítima se dá conta de que está sendo intoxicada.
Além dos perigos de acidente por ser explosivo e inflamável, suas características tornam a substância um asfixiante químico e altamente tóxica, ou seja, em contato com o organismo, se liga às moléculas de hemoglobina do sangue, responsáveis por transportar oxigênio e outros nutrientes. Dessa forma, quando há uma grande quantidade de CO no sangue, o corpo não consegue processar oxigênio suficiente e pessoa sofre a intoxicação, que pode ser leve ou mortal. O quadro irá depender do tempo de contato com a substância e da quantidade de CO inalada.
A intoxicação leve pode provocar falta de ar leve, dores de cabeça, irritação nos olhos, sonolência, enjoos e vômitos. No entanto, a exposição intensa gera confusão mental, falta de ar severa, dor no peito, convulsões, perda da consciência podendo levar o indivíduo a óbito por asfixia.
Esse tipo de risco pode ser minimizado e evitado através de manutenções regulares de sistema de encanamento, nos fornos, fogões e torneiras. Treinamento dos colaboradores de como agir em caso de vazamento de gás. Utilização de equipamentos de segurança como detector de vazamento de gás, instalados no local, onde com a detecção os mesmos serão acionados, informando assim os colaboradores do ambiente. Instalar sistemas de ventilação adequados, como exaustores que permite que os gases tóxicos sejam forçados a sair de sua cozinha.
3° Intoxicação por produto de limpeza:
Os saneantes domissanitários ou popularmente conhecidos como produtos de limpeza são indispensáveis e frequentemente utilizados nesse setor para desinfecção de pisos, pias, mesas, alimentos entre outras coisas. Esses produtos são compostos de um ou mais substâncias químicas.
Acidentes envolvendo exposição tóxica à substância química podem acontecer dentro das empresas, devido a utilização, armazenamento e misturas incorreta dos produtos.
Essas substancias tóxicas podem penetrar no organismo através: da inalação dos vapores e gases liberados provenientes de algumas substâncias presentes em sua composição; pelo contato direto com a pele, principalmente se ela não estiver integra; e pela ingestão devida a má higienização das mãos após manipulação do produto.
Um exemplo clássico se dá pela frequente utilização do hipoclorito de sódio, conhecido como cloro ou água sanitária mais forte, onde o mesmo pode liberar o gás cloro, que é tóxico e devido ao grau e tempo de exposição do colaborador, podendo irritar os olhos, nariz e boca, quando inalado e em casos mais severos, pode causar o bloqueio das vias respiratórias e morte por asfixia.
Fazer misturas de um ou mais tipos de produtos de limpeza também causam intoxicações, devido algumas sustâncias reagirem negativamente com outras, resultando um produto altamente tóxico.
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