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MODELO DE COMPATIBILIDADE DA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS SOBRE ENGENHARIA SIMULTÁNEA E FMEA

Monografia: MODELO DE COMPATIBILIDADE DA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS SOBRE ENGENHARIA SIMULTÁNEA E FMEA. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  Monografia  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  545 Visualizações

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UM MODELO DE COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

DE EDIFICAÇÕES BASEADO NA ENGENHARIA

SIMULTÂNEA E FMEA

Wandemberg TAVARES JÚNIOR, M.Sc

Universidade de Fortaleza – Departamento de Engenharia Civil

Edson Queiroz CEP 60811-905 – Fortaleza – Ce E-mail: wandemberg@unifor.br

Osmar POSSAMAI, Dr.

Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

Cx. Postal 476 - Florianópolis – SC. CEP 88010-970 E-mail: possamai@eps.ufsc.br

José de Paula BARROS NETO, Dr.

Universidade Federal do Ceará – Departamento de Engenharia Estrutural

e Construção Civil – Cx. Postal 573 – Fortaleza – Ce E-mail: jpbarros@ufc.br

RESUMO

Este trabalho apresenta um método para compatibilização das interfaces entre especialidades

do projeto de edificações em empresas construtoras de pequeno porte, fundamentado na visão

sistêmica do projeto, nos princípios da engenharia simultânea, e na utilização de mecanismos de

análise de falhas, tendo como objetivo principal contribuir para a melhoria do processo de projeto

na Indústria da Construção Civil Subsetor Edificações.

Palavras-chave: compatibilização de projetos, engenharia simultânea, análise de falhas.

1 - INTRODUÇÃO

Na construção de edificações no Brasil, apesar do avanço tecnológico que esse ramo industrial

apresentou nos últimos anos, ainda é prática comum em empresas de pequeno porte o

desenvolvimento de projetos sem a utilização da compatibilização das disciplinas do projeto,

gerando em conseqüência vários fatores negativos, tais como: má qualidade da edificação, maior

índice de retrabalhos, acréscimo no custo da obra.

As iniciativas para implantação de sistema de melhoria da qualidade na fase de projeto, no

entanto, são na sua grande maioria, de empresas de porte médio ou grande. Já as empresas de

pequeno porte, com raras exceções, ainda não aderiram a um sistema de garantia da qualidade

no processo de projeto devido a fatores, tais como: pequeno capital de giro, dificuldades na

obtenção de crédito, alta sensibilidade do mercado às crises e a questões culturais relacionadas

com a grande inércia às alterações de processos. Por essas razões a pequena empresa de

construção civil não investe em um sistema de Gestão da Qualidade para o Projeto, já que se

trata de um investimento de retorno a longo prazo (MESEGUER, 1991; SCHMITT, 1998).

Então este trabalho tem como objetivo principal contribuir para a melhoria do processo de

projeto de edificações em empresas construtoras de pequeno porte, desenvolvendo um método

para compatibilização das interfaces entre especialidades do projeto, fundamentado na visão

sistêmica do projeto, nos princípios da engenharia simultânea, e na utilização de mecanismos de

análise de falhas.

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2 – EMBASAMENTO TEÓRICO UTILIZADO NO MÉTODO

Com a evolução do processo de globalização dos mercados, houve a inserção de fatores de

competitividade que antes não existiam, tais como a Responsavidade e a Confiabilidade. Fatores

esses que se tornaram estratégicos para a sobrevivência das empresas (JUNQUEIRA,1994;

FREITAS & COLOSIMO, 1997).

A Responsavidade é caracterizada como a resposta rápida apresentada pela empresa aos

anseios do cliente, especialmente na introdução de novos produtos. Para atendimento deste fator

competitivo utilizou-se neste trabalho a Engenharia Simultânea, pois segundo KRUGLIANSKAS

(1993), neste novo cenário a engenharia tradicional seqüencial já não consegue dar respostas em

tempo hábil.

Além do fator tempo, HUOVILA et al (1997), citados por TZORTZOPOULOS (1999), apontam

alguns problemas que o modelo seqüencial apresenta:

- a existência de muitos requisitos que não são definidos no início do processo;

- erros de projetos são detectados em fases avançadas, causando retrabalho;

- a existência de poucas interações entre os projetistas;

- esperas para aprovações, instruções ou informações tomam a maior parte do tempo dos

projetistas;

- as atividades do processo são desenvolvidas de forma seqüencial, e muitas vezes ocorrem

longos períodos de espera entre o desenvolvimento de ações subseqüentes;

- longa duração, alto custo e baixa qualidade dos projetos em geral.

Já a Confiabilidade decorre do aumento da competitividade no mercado, ocasionando a

geração de maiores exigências quanto à qualidade, obrigando assim as empresas para

sobreviverem buscarem uma melhoria contínua. Segundo HELMAN & ANDERY (1995, P.6), esta

“busca da melhoria contínua na empresa requer ir além da garantia de conformidade, atingir a

denominada Garantia da Qualidade em sentido amplo, ou seja, entendida

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