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Matriz Energética Brasileira

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Por:   •  25/3/2014  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  567 Visualizações

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Matriz Energética

Matriz energética é toda energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos, é uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

A análise da matriz energética é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que deve garantir a produção e o uso adequado da energia produzida, onde uma das informações mais importantes adquiridas é a quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada, para saber se esses recursos estão sendo feitos de forma racional.

O principal fator para o planejamento energético dos países é a disponibilidade dos recursos naturais existentes. Os países mais industrializados no mundo sempre utilizaram como fonte principal de geração o carvão, pois, apesar de altamente poluidor, existia e ainda existe em abundância naqueles países. Como veremos adiante, o Brasil dispõe de diversas fontes primárias de energia, o que nos leva a uma posição mundial bastante competitiva.

Outra consideração que deve ser levada em conta no Planejamento Energético é o domínio tecnológico. Como o setor de energia é muito dinâmico, fontes que, em um dado momento, custam muito, ou são muito poluentes, podem se tornar muito competitivas a partir do desenvolvimento tecnológico. O Planejamento Energético deve levar em conta a necessidade de o País estar próximo das fontes de energia e de ser inovador.

Matriz Energética Brasileira

A matriz energética brasileira é composta por recursos renováveis, biocombustível, como madeira e álcool, hidrelétricas, carvão mineral, gás natural, urânio, petróleo e derivados.

O petróleo e seus derivados têm a maior participação na matriz brasileira, o carvão mineral, assim como o petróleo são fontes não-renováveis e altamente poluentes. No Brasil, as fontes não-renováveis representam aproximadamente mais da metade da matriz energética, já a média mundial é bem mais elevada, com mais de 80% de participação de fontes não-renováveis.

Especialistas fazem a estimativa que o petróleo continuará a dominar a matriz energética mundial até cerca do ano 2060.

Abaixo está a evolução da oferta estimada de energia em 2012

Observa-se que a Matriz Energética Brasileira comparada com os números internacionais é bastante limpa, sendo 43,1% da oferta total de energia renovável. Em nível mundial, as energias renováveis representaram 13% da oferta total em 2010.

As principais questões da Matriz Energética Brasileira

No gráfico abaixo vemos as principais questões da Matriz energética Brasileira e como estava a distribuição nos anos de 2012 e 2011.

Produção de Petróleo e preços dos derivados

A produção de petróleo no pré-sal é uma das maiores oportunidades da economia brasileira. O índice de êxito, nos poços perfurados, alcançado pela Petrobras, assim como os testes de longa duração realizados até o momento , mostram que é factível atingir a produção planejada de 5 milhões de barris de óleo equivalente por dia, em 2020.

A questão que fica é que política de preços para os combustíveis será estabelecida. Se a política for a de se utilizar os preços internacionais do petróleo no mercado interno, o Brasil será exportador de petróleo. Nesse caso, o petróleo e seus derivados serão tratados como commodities internacional. Como consequência, os derivados terão preços semelhantes aos praticados no mercado internacional. Isso provavelmente levará a matriz energética brasileira a se manter limpa e as energias renováveis terão um papel cada vez mais importante, sintonizada com o mundo desenvolvido. Vale observar que nesse caso o petróleo será muito importante na obtenção de divisas.

Se, no entanto, os preços dos combustíveis praticados internamente estiverem dissociados dos preços internacionais, sendo definida uma margem pelo Governo, o quadro será completamente diferente. Teremos um aumento relevante do consumo dos derivados de petróleo, tirando o espaço das energias renováveis. Evidentemente que nesse quadro é possível a limitação do consumo de alguns derivados, uma vez que a intervenção estatal assim o permitiria.

Gás Natural

O País tem hoje uma oferta de gás natural inferior à demanda. Os terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) que foram construídos são utilizados para importação, principalmente no período em que as térmicas a gás são chamadas a operar.

A exploração do pré-sal pode mudar esse quadro, aumentando drasticamente a produção de gás associado ao petróleo leve que será produzido. Isso ainda é uma possibilidade que está sendo avaliada nos testes de produção antecipada. Nesse momento, as estimativas são conservadoras, visto que equívocos anteriores, de estimativas muito otimistas para campos que ainda não estavam produzindo, confundiram o mercado. Evidentemente, que se as estimativas otimistas se realizarem, a Matriz será fortemente impactada. A primeira consequência será o deslocamento do óleo combustível, que, na verdade, já aconteceu em grande escala, nos mercados do Rio e de São Paulo. Outra possibilidade relevante na matriz é, dependendo da escala de produção, o aumento da utilização do gás natural veicular, o que pode vir a impactar fortemente o mercado de gasolina e de etanol. Outro importante movimento é a ampliação do número de térmicas a gás. Nesse momento, com exceção dos produtores de gás, é praticamente impossível que outros Agentes participem dos leilões de energia elétrica com térmicas a gás. Em um quadro de abundância, isso será factível como já foi no passado. Observar que, nesse caso, haverá o deslocamento do diesel, do óleo combustível e do carvão, que o Governo Federal liberou para os próximos leilões.

Biocombustíveis

Conforme já mencionado, o modelo que o País adotar com relação ao petróleo e aos seus derivados implicará diretamente na produção e no consumo de etanol. Na verdade, hoje a crise do Setor vem impactando os níveis de produtividade, que dependem da plantação da cana-de-açúcar. O investimento

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