TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Microalgas Rentabilidade e Sustentabilidade

Por:   •  5/3/2017  •  Artigo  •  844 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

Página 1 de 4

[pic 1][pic 2][pic 3]

Universidade de Coimbra

Departamento de Engenharia Mecânica

Gestão Ambiental | 2016/2017

Prof. Fausto Freire

Microalgas

 Rentabilidade e Sustentabilidade

Inês Carreiró Fernandes Rosa e Sá | 2013153072

João Tiago Gomes Ferreira | 2013151597

Rafaela Seabra Vieira | 2013155748

| Introdução

Aos longos dos anos, a necessidade de utilização dos recursos existentes na terra tem vindo a aumentar e, como muitos destes recursos são limitados, é inevitável a sua escassez. Assim, cada vez mais se conduz à procura de fontes alternativas de energia, que acarretem um menor impacto ambiental. Exemplo disso são as microalgas.

Microalgas são microrganismos (unicelulares ou de estrutura multicelular simples) fotossintéticos, capazes de converter energia solar em energia química sob a forma de biomassa. A classificação dos vários tipos de microalgas existentes varia consoante as características morfológicas, os pigmentos fotossintéticos e a composição química dos produtos.

        O crescimento de algas apresenta um conjunto de vantagens que as torna numa possível solução para um conjunto de problemáticas energéticas e ambientais. A taxa de produtividade de biomassa e de lípidos por unidade de área pode ser entre 7 a 31 vezes superior à planta terrestre que apresenta melhor desempenho.

As aplicações das microalgas são inúmeras e vão desde a produção de bio-combustíveis, produção de produtos combustíveis até à produção de produtos farmacêuticos, sendo também utilizados nos sectores da cosmética, estética e alimentares.

| A empresa

O grupo Secil é um grupo empresarial português, produtor e comercializador de cimento e derivados. Encontra-se presente em quatro continentes, dos quais em setes países. Garante uma produção anual superior a nove milhões de toneladas, tratando-se, portanto, de uma organização bem consolidada, além de que, é bastante interessada no campo ambiental, quer na sua preservação quer na utilização de resíduos como fonte de energia.

A fábrica visitada pelo nosso grupo de trabalho, no passado dia 23 de novembro, situa-se em Leiria, mais propriamente em Pataias, Alcobaça, tendo a visita sido cingida à unidade de produção de microalgas, denominada, Algafarm.

Com o intuito de reduzir as emissões de CO2 presente nos gases de combustão resultantes da produção de cimento, cumprindo com o Protocolo de Quioto, a Secil desenvolveu um projeto baseado na produção de microalgas.

A solução encontrada pela Algafarm para o alcance da redução da emissão de CO2 foi a utilização de microalgas como consumidoras de CO2. Estes micro-organismos encontram-se dentro de tubos transparentes com água expostos ao sol (figura 1), não trocando matéria nem energia com o meio envolvente pois funcionam como sistema fechado, sendo o CO2 injetado periodicamente. [pic 4][pic 5]

O CO2 injetado nos tubos ainda não provém dos gases resultantes da produção de cimento, visto o projeto ainda se encontrarm a estudar se a utilização deste na produção das microalgas é seguro, tendo em conta que uma das soluções que eles encontraram para o aproveitamento da biomassa gerada é o setor alimentar. Sendo estas utilizadas em bens alimentares não pode existir a possibilidade de serem tóxicas.

| As microalgas como factor de rentabilidade e sustentabilidade

Carregadas de elevada aplicabilidade e possuídoras de elevada concorrência no mercado, as microalgas são, neste momento, uma possível fonte de rentabilidade em vastos sectores.

Presentemente, as duas microalgas cultivadas na unidade de Pataias (Chlorella vulgaris e Nannochloropsis sp) direcionam-se para os mercados da alimentação humana e da alimentação animal como um ingrediente sustentável, natural e rico em diversos compostos bioquímicos – uma estratégia alinhada com as recomendações da União Europeia, que pretende alargar ao máximo o aproveitamento das microalgas, juntando à área energética as áreas da alimentação humana e animal sendo produzidas exclusivamente com CO2 adequado para fins alimentares (food grade).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.2 Kb)   pdf (218.5 Kb)   docx (196.8 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com