Necessidade De Um Novo Modal De Logística

Os modais clássicos de logística chegaram aos seus limites de sustentabilidade, com interrupções, bloqueios e empecilhos, gerando atrasos, acidentes e desvios que levaram a enormes perdas econômicas. As estruturas físicas terrestres no Brasil, sejam as estradas, trilhos, hidrovias, dutos e linhas aéreas sofrem de sobrecarga, a título da necessidade de aumento da sua malha e criação de caminhos alternativos, para atender à crescente demanda.

Os pontos de transbordo ou barreiras de controle, assim como portos aeroportos e centros de distribuição rodoviários, operam no limite de sua capacidade e figuram como bloqueios terminais. Mercadoria estraga, mão de obra fica retido e os riscos de acidentes aumentam. A estratégia “Just in Time” se torna pouco confiável, pelas enormes dificuldades de pontualidade.

Especialmente nos centros urbanos, os recentes recordes de engarrafamentos em São Paulo, falam por se. Os coletivos presenciam superlotação e cargas não chegam ao destino, muitas vezes, devido à falta de possibilidade de içamento e distribuição vertical.

Uns poucos escapam da imobilidade terrestre, através de helicóptero, cuja densidade, em algumas cidades, também já chegou ao nível de preocupação. Não se trata apenas do barulho ensurdecedor ou do risco de queda, mas também, do número insuficiente de heliportos e dos ventos provocados pelas asas rotativas, que podem lançar sólidos de alturas aos passantes nas ruas e calçadas embaixo.

Contudo, urge um novo jeito de transporte de cargas e pessoas, ainda antes que seja possível a teleportação. Este novo jeito já existe! – Muitos o confundem com o transporte aéreo. No entanto, trata-se de um modal totalmente novo, pois não é apenas uma operação aérea, mas também terrestre, através da “tecnologia Mais Leve que o Ar” – MLA, que mais se parece com a navegação hidroviária, mas flutua no oceano do ar e, portanto, não é restrito a rios e mares.

É o modal mais silencioso, menos impactante e menos consumidor de energia do mundo. É um modal que agrega a todos os outros modais e ainda tem que ser desenvolvido. As dimensões dos veículos são enormes, razão para a falta de desenvolvimento durante as grandes guerras, que levaram a logística clássica ao seu elevado nível de desenvolvimento. Mas hoje, contamos com a guerra econômica e a briga pela competitividade, similar ao estado bélico. Portanto, sem medo de errar, afirmamos que, o Brasil tem que ser o primeiro pais a desenvolver esta arma em logística, para triunfar no futuro, sobre todos os obstáculos que as suas condições ambientais e extensão continental o proporcionam.