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O Lixo como problema ambiental

Por:   •  16/5/2018  •  Artigo  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  230 Visualizações

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O LIXO COMO PROBLEMA AMBIENTAL

Ives de Araújo Freitas Oliveira

Salvador 2017

Processo de coleta e descarte de lixo na cidade de Central-Ba

RESUMO

Esse artigo trata da coleta e descarte de lixo na cidade de Central, localizada no Centro Norte Baiano. Como é realizada a coleta, a distribuição e o qual o destino final de todo o lixo produzido na cidade, inclusive o lixo hospitalar.

Palavras-chave:

Lixo; Coleta de Lixo; Lixo Urbano;

1 Introdução

O aumento populacional nas cidades, aliado a uma sociedade extremamente consumista, faz gerar vários problemas ambientais. O lixo urbano é um desses problemas, ele pode ser de origem domiciliar (sobras de alimentos, papéis, plásticos, vidros, papelão), origem industrial (apresenta constituição variada, entre gasosa, líquida ou sólida), o hospitalar (seringas, agulhas, curativos, gazes, ataduras, peças etc.) e o lixo  tecnológico (pilhas e aparelhos eletrônicos em geral).

2 Desenvolvimento

Esse artigo trata do fluxo do recolhimento do lixo na cidade de Central, Bahia. Em Central o lixo é recolhido por um caminhão compactador, e pelos garis quede forma conjunta com o carro recolhe nas residências.As rotas são pré definidas  pela equipe da gestão da secretaria de meio ambiente. O lixo sai da cidade e vai para um “lixão” precário e a céu aberto que fica aproximadamente 5 km  da centro da cidade.O caminhão compactador vai duas vezes ao lixão descarregar os resíduos e volta para terminar a rota. Já no lixão o lixo é depositado a céu aberto em grandes pilhas e de forma aleatória sem distinguir os resíduos. Para diminuir essa pilhas a prefeitura manda uma maquina retro-escavadeira para compilar e diminuir o tamanho das pilhas.O depósito a céu aberto, formando os chamados “lixões” é de uma gestão irresponsável do lixo das cidade gera graves problemas ambientais e de saúde pública, tais como: contaminação do solo, rios e lençóis freáticos; assoreamento; enchentes; proliferação de vetores transmissores de doenças; além de poluição visual e mau cheiro. Segundo Adalberto Martinssecretario de meio ambiente do município “o lixo que é coletado na cidade e levado ao lixão como descrito anteriormente e nele existem locais para descarregar o lixo orgânico, a poda, os animais mortos e pneus. Não existe tratamento para o lixo descarregado no aterro. Adalberto ressalta ainda que o lixo não é queimado pela equipe que faz o recolhimento que apenas empilham o lixo quando descarregado, porém catadores que atuam no local, colocam fogo no resíduos para diminuir a quantidade de moscas, e isso foi constatado nas visitas feita ao local onde é depositado o lixo .

Assim como em inúmeras cidades no pais e em Central não é diferente o lixo hospitalar é recolhido de forma inadequada.O lixo é empilhado no fundo do hospital e levado ao lixão a cada 2 dias. Porém diferente dos outros resíduos o lixo hospitalar é enterrado em valas cavadas pela equipe que faz o recolhimento, entretanto o local é o mesmo dos outros resíduos. O lixo hospitalar deveria ser incinerado, queimado em forno de micro-ondas ou tratado em autoclave (esterilização por meio de vapores) e ser isolado da população. Porém, esse lixo é depositado nos lixões, o que pode causar a proliferação de doenças, principalmente para os catadores que atuam no local. Nas visitas também foi constatado que inúmeras famílias trabalham e moram por ali. Casas são construídas de forma precária, com lonas e madeiras. Adultos e crianças convivem diariamente com o lixo, correndo um enorme perigo de contrair doença e outros problemas de saúde.

Quase sempre, as pessoas é quem produzem o lixo. Não existe uma cultura de coleta seletiva e o descarte selecionado não é uma cultura.Os habitantes da cidade de Central  não tiveram esse tipo de orientação. É o mesmo tipo de coleta feita pelas gerações anteriores.

3 Conclusão

Portanto, por falta de orientação e cuidados no descarte misturam os recicláveis com orgânicos.Esse é o ponto crucial, é a chave, é o provável motivo do lixo ser descartado de forma incorreta na natureza. É o resultado de um aprendizado de milhares de anos e que gerou hábitos arraigados misturando os orgânicos com qualquer coisa a ser descartada que não precisa ser lixo. A população do planeta aumentou, novas tecnologias surgiram, hábitos de consumo alteraram, mas o modo de descartar os resíduos continuou sem alteração. Essa é uma verdade comprovada com o resultado das milhares de toneladas descartadas diariamente. Situação que só vai mudar quando mudarmos nossos hábitos no momento da seleção e descarte do lixo.

Após visitas e entrevistas realizadas com a equipe de limpeza constatou- se que o destino adequado para o lixo urbano é o aterro sanitário, com estrutura para o tratamento dos gases e do chorume. Outra alternativa é a incineração, que também deve conter sistemas de tratamento para os gases liberados. Mas o processo de incineração e a implantação de aterros sanitários para o tratamento de grandes quantidades de lixo são caros, por isso, é necessário que haja a conscientização da população, de forma que produza menos lixo, o que pode ocorrer através de ações como a coleta seletiva e a reciclagem. Este é o sistema de tratamento de lixo mais usado no Brasil atualmente. Nestes locais, o solo é preparado  para receber o lixo orgânico. Este é colocado em camadas intercaladas com terra, evitando assim o mau cheiro, contaminação e a proliferação de insetos e ratos. O processo de decomposição do material orgânico é feito por bactérias anaeróbicas. Como resultado deste processo, ocorre a geração do gás metano, que pode ser descartado (queimado) por saídas específicas ou utilizado na geração de energia elétrica (sistema mais adequado). Sabendo desse processo para o deposito correto do lixo o secretario de meio ambiente informou que o município faz parte de um consorcio para a criação de um aterro sanitário com todos os requisitos listados acima em conjunto com as demais cidades da região, esse consorcio leva o nome de CSD(consorcio de desenvolvimento sustentável)  e que está em fase final para o funcionamento. Sabendo disso o município está criando uma cooperativa de catadores para a implantação da coleta seletiva, que faz parte do projeto consorcio do aterro sanitário. A partir da criação da cooperativa será implantado um galpão de triagem, para ser levado para o aterro apenas os resíduos que não podem ser reciclados. Esse aterro tem previsão de funcionamento para o início de 2018.

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