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Os Caminhos De Lidar Com Distâncias E Diferenças Entre Organizações De Diferentes Regiões E Culturas, Um "problema" ­­muito Comum Nos Dias De Hoje.

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Por:   •  21/12/2014  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  814 Visualizações

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Título: Os caminhos de lidar com distâncias e diferenças entre organizações de diferentes regiões e culturas, um "problema" ­­muito comum nos dias de hoje.

Aluno: Anderson Sartori Bueno

Disciplina: Gestão de projetos

Turma: Turma 07 - Outubro 2012

Introdução

Devido ao grande número de mudanças econômicas, sociais e tecnológicas que ocorrem cada vez mais rápido vimos crescer em muito as aquisições, fusões e comércio entre empresas no mundo todo.

Com base em dados da empresa de pesquisas Dealogic, Berman informou que, de 2000 até agora foram assinados, em todo o mundo, 316.657 acordos de compra ou fusão de empresas – o que dá uma média de 87 por dia. Esses negócios foram avaliados em um total de US$ 25,2 trilhões, o que equivale à metade do produto interno bruto anual mundial. ( KUPFER, 2009)

Reduzir os custos é algo buscado por todas as empresas. Internacionalizar-se pode significar exatamente isso. “Eventuais barreiras alfandegárias elevadas e outras formas de protecionismo [...] e um custo de fator de trabalho significamente menor.” (ABRANTES, [200-]). Além, superar barreiras alfandegárias (como já citado) e não-tarifárias às exportações, mediante a produção in loco.

A internacionalização, neste caso dos mercados e das empresas que neles pretendem actuar, significa a atuação em diferentes nações conduzindo movimentos de factores de produção como transferências de

capital, desenvolvendo projectos em cooperação com parceiros estrangeiros ou simplesmente comercializando os seus produtos em noutros países. A internacionalização, no sentido macroeconômico, tem a ver com o conjunto dos fluxos de trocas de matérias-primas, produtos acabados e semiacabados serviços, dinheiro, idéias e pessoas, efectuadas entre dois Estados-Nação.(ABRANTES, [200-])

Ainda não podemos esquecer o lado humano envolvido nisso tudo seja pelos consumidores destas empresas seja pelos funcionários das empresas adquiridas ou pelos funcionários das empresas adquirente ou mesmo pelas pessoas envolvidas neste comércio, troca de experiência ou atualização os chamados expatriados, que deverão interagir com as pessoas ou com a nova empresa e um novo lugar, país ou continente, muitas vezes com diferenças regionais e culturais significantes.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as organizações

E quase obvio pensar que diferentes empresas em diferentes partes do mundo tenham diferenças organizacionais e culturais significantes, assim como diferenças do idioma que podem levar a erros de tradução e interpretação, tudo isso pode gerar resistência dos stakeholders a internacionalização.

Segundo o PMBOK, o gestor responsável por essa atividade deve prever como aperfeiçoar as potencialidades dos participantes diretos e indiretos do projeto, bem como prever alternativas para as eventuais

resistências e oposições de pessoas que se sintam ameaçadas de alguma forma pelo projeto e suas consequências.

De acordo com Hofstede (1980) apud Silva (2007), não basta decifrar a cultura organizacional para o entendimento do comportamento nas organizações: é necessária ainda, a compreensão do contexto sociocultural no qual as organizações operam. Assim cabe ao trabalho de gerenciamento do escopo do projeto compreender não só as necessidades inerentes ao projeto, mas também da cultura organizacional e os elementos que a influenciam. Desta maneira haverá a redução das distâncias e diferenças geográficas por meio da criação de uma subcultura referente ao projeto em andamento, consolidando a equipe e a comunicação entre seus membros.

Com tudo isso vem a necessidade de um bom gerenciamento de comunicação, a fim de desenvolver uma transparência durante todo o processo. Definindo claramente as posições de cada um, quem deve liderar e quem deve seguir.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as regiões

Uma grande dificuldade do processo de internacionalização está nas diferenças legais: taxas alfandegárias, regras de importação e exportação etc. Mesmo assim,

Porter (2004) afirma que os fatores estruturais e as forças de mercado que operam em indústrias globais são os mesmos que em indústrias mais internas. O que se faz pressupor que é possível transpor as distâncias e diferenças existentes

entre as regiões se utilizando de estratégia competitiva. Essas diferenças e distâncias são menores que os elementos estruturais e de mercado presentes em qualquer organização em qualquer parte do mundo.

Problemas deste tipo devem ter sido levantados logo no início do projeto, pois cabe ao gerenciamento de escopo adequar o projeto às normas e leis vigentes.

Deve-se fazer, também, o devido gerenciamento de riscos, pois estes problemas regionais podem até inviabilizar o projeto ou ocorrer um aumento considerável de custos.

Neste caso, cabe ao gerenciamento de escopo adequar o projeto às normas e leis vigentes.

Visando diminuir possíveis diferenças entre estas regiões e culturas mundiais, devem-se criar canais de comunicação de forma clara, pois serão estas diferenças culturais e organizacionais que darão origem à nova empresa.

Outra das maiores dificuldades das fusões é a adaptação dos profissionais a esta nova realidade em uma região e cultura diferente da sua.

Devemos evitar o choque cultural onde pessoas de um determinado país ou região pode se sentir menos a vontade em um lugar de cultura muito diferente da sua.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as culturas mundiais

O planejamento para qualquer atividade, da vida inclusive, necessita de conhecimentos técnicos e metodológicos, dentre os quais saberes sobre gestão de projetos, idiomas e culturas dos indivíduos que

compõem a empresa com a qual se vai tratar. Com efeito, o processo de internacionalização requer resultados positivos, pautados, logicamente, na qualidade e no ganho, que são pressupostos básicos na atual economia de mercado. (FREIRE, 2011)

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