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Os Motores Síncronos

Por:   •  26/11/2023  •  Seminário  •  2.712 Palavras (11 Páginas)  •  24 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - CCET

CAMPUS SÃO LUÍS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

GUILHERME MORAES MOREIRA

MOTORES SÍNCRONOS

São Luís - MA

2023

GUILHERME MORAES MOREIRA

MOTORES SÍNCRONOS

Trabalho apresentado à disciplina de Máquinas Elétricas do curso de bacharelado em Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Maranhão com o objetivo de obtenção de nota para o módulo 3.

Orientador: Prof. Dr.  Helio Cantanhêde

São Luís - MA

2023

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        4
  2. CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM MOTOR SÍNCRONO        4
  3. OPERAÇÃO DO MOTOR SÍNCRONO EM REGIME PERMANENTE        5

3.1.  A curva característica de conjugado versus velocidade do motor síncrono        5

3.2 O efeito das mudanças de carga sobre um motor síncrono.        6

3.3 O efeito das mudanças de corrente de campo sobre um motor síncrono.        6

3.4 O motor síncrono e a correção do fator de potência.        7

3.5. O capacitor síncrono ou condensador síncrono        8

  1.  PARTIDA DE MOTORES SÍNCRONOS        8

4.1. Partida do motor pela redução da frequência elétrica        8

4.2. Partida do motor com uma máquina motriz externa        9

4.3. Partida do motor usando enrolamentos amortecedores        9

4.4.        9

  1. ESPECIFICAÇÕES NOMINAIS DO MOTOR SÍNCRONO        9
  2. DISCUSSÃO E APLICAÇÕES        10
  3.  CONCLUSÃO        10
  4.  REFERÊNCIAS        11

1. INTRODUÇÃO

Uma máquina síncrona é aquela na qual uma corrente alternada flui no enrolamento de armadura e uma excitação CC é fornecida ao enrolamento de campo. O enrolamento de campo está quase invariavelmente no estator e usualmente  é trifásico. A construção de um rotor cilíndrico é usada para turbogeradores de dois a quatro polos, a construção com pólos salientes, é melhor adaptada aos geradores multipolares hidrelétricos de baixa velocidade e à maioria dos motores síncronos. A potência CC necessária à excitação é fornecida pelo sistema de excitação.

Em máquinas mais antigas, a corrente de excitação, era geralmente fornecida por meio de anéis coletores, a partir de uma máquina CC, conhecida como excitatriz que geralmente era montada no mesmo eixo da máquina síncrona. Em sistemas mais modernos, a excitação é fornecida através de excitatrizes CA e retificadores de estado sólido.

O motor síncrono vai funcionar basicamente a partir de uma corrente de campo do motor que produz um campo magnético em regime permanente, então um conjunto trifásico de tensões é aplicado ao estator da máquina, produzindo um fluxo trifásico de correntes nos enrolamentos, que produz o campo magnético uniforme girante. Logo, haverá dois campos magnéticos presentes na máquina e o campo do rotor tenderá a se alinhar com o campo do estator. Como o campo magnético do estator está girando, o campo do rotor e o próprio rotor tentará se alinhar. O princípio básico de operação do motor síncrono é que o rotor “persegue” em círculo o campo magnético girante do estator, sem nunca conseguir se alinhar com ele.

2. CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM MOTOR SÍNCRONO

Um motor síncrono é o mesmo que um gerador, exceto pelo sentido do fluxo de potência ser invertido, logo o sentido do fluxo de corrente do estator também é invertido.

[pic 1]

Figura 1: O circuito equivalente por fase.

[pic 2]

   

Equação (I): Tensão de Fase

ou

                                        [pic 3]

Equação (II): Tensão Gerada Interna

3. OPERAÇÃO DO MOTOR SÍNCRONO EM REGIME PERMANENTE

Motores síncronos em condições variáveis de carga e de corrente de campo, assim como a questão da correção do fator de potência quando são usados motores síncronos.

3.1. A curva característica de conjugado versus velocidade do motor síncrono

Os motores síncronos fornecem potência às cargas, que basicamente são dispositivos que funcionam com velocidade constante. A tensão de terminal e a frequência do sistema serão constantes, independentemente da quantidade de potência demandada pelo motor, e  a velocidade do motor síncrono será constante independentemente da carga. Essa taxa fixa de rotação é dada por:

[pic 4]

Equação (III): Velocidade mecânica de rotação

nm  é a velocidade mecânica de rotação,

fse  é a frequência elétrica do estator  

P é o número de pólos do motor

A velocidade de regime permanente do motor é constante desde a vazio até o conjugado máximo que o motor pode fornecer (denominado conjugado máximo), de modo que a regulação de velocidade deste motor é 0 %, como pode ser observado na figura 2.

[pic 5]

Figura 2: A característica de conjugado versus velocidade de um motor síncrono. Como a velocidade do motor é constante, sua regulação de velocidade (RV) é zero.

A equação do conjugado induzido é dada por

[pic 6]

Equação (IV) : Conjugado Induzido 

O conjugado máximo ocorre quando δ = 90°, porém os conjugados normais a plena carga são bem abaixo desse valor. Quando um conjugado no eixo de um motor síncrono excede o conjugado máximo, o rotor poderá  perder o sincronismo com o estator e os campos magnéticos líquidos,e o rotor começa a “deslizar”, ficando para trás. Os surtos resultantes de conjugado são muitos intensos, primeiro em um sentido e em seguida no outro, fazendo com que o motor entre gravemente em vibração. A perda de sincronismo é conhecida como polos deslizantes. O conjugado máximo do motor é dado por:

...

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