Os principais componentes do expectrofotômetro

A luz sempre foi objetivo de extrema curiosidade e difícil interpretação. Após diversos estudos, cientistas conseguiram entender como a luz e a sua decomposição funcionavam, ou seja, descobriram que se tratava de uma decomposição espectral, atualmente chamada de espectro eletromagnético – representado na figura 1. Tal espectro relaciona a distribuição da radiação eletromagnética e seus respectivos comprimentos de onda λ e suas freqüências ʋ.

Quando Newton concluiu que a luz branca na verdade era policromática, teve início a espectrofotometria. O desenvolvimento do espectrofotômetro, instrumento de medida do espectro da luz, apresentou enorme contribuição de Bunsen e Krichoff. Tal instrumento, através da incidência da luz e a interação da luz em determinada solução, detecta a absorção da radiação eletromagnética por diferentes materiais [1].

Os componentes básicos do expectrofotômetro são a fonte de radiação (que pode ser mono ou policromática, dependendo do estudo a ser realizado), um monocromador, capaz de isolar determinado comprimento de onda da fonte de radiação policromática, e um detector, que, como o próprio nome diz, detecta a fração de luz que passou pela amostra, transforma estes dados em sinais digitais, transmitindo-os ao computador acoplado ao equipamento [1,2].

A Lei de Beer-Lambert relaciona a intensidade de radiação incidente e emergente com a concentração do material presente na solução – “A absorbância é diretamente proporcional a concentração da solução da amostra.” [2]. A equação que expressa está lei é dada por:

Log (I0/ I) =A=εcl;

Onde:

A = absorbância;

ε = coeficiente de extinção molar;

l = comprimento da cubeta;

I0= Intensidade de luz inicial;

I= Intensidade de luz detectada no detector.

Obter o coeficiente de extinção molar, ε, através da estrutura primária da lisozima para, posteriormente, determinar a porcentagem do erro em relação ao coeficiente da literatura.