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PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA EM ANALISES E DESENVOLVIEMNTO DE SISTEMAS

Projeto de pesquisa: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA EM ANALISES E DESENVOLVIEMNTO DE SISTEMAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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ESTATÍSTICA

ESTUDO DE CASO

REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA EM ANALISES E DESENVOLVIEMNTO DE SISTEMAS

PROFESSOR: EUGENIO APARECIDO PRETO

ALUNO: DIRCEU GONÇALVES

1 INTRODUÇÃO

Em virtude da complexidade existente nas operações de grandes empresas automobilísticas, que contam com a dependência de fornecedores localizados no próprio país e no exterior ao longo de sua cadeia produtiva, muitas destas empresas defrontam-se com problemas de qualidade, logística, produção, etc., que necessitam envolver várias áreas da empresa para a sua solução. Assim, ao constatar-se um problema de qualidade de um componente ou produto entregue por um fornecedor, um projeto multifuncional deve ser estabelecido, de modo a observarem-se as diversas facetas do problema e propor-se uma solução que atenda os requisitos existentes nas áreas envolvidas. A fim de realizar-se um trabalho eficaz e produtivo, é importante que seja usado um método confiável, que já tenha sido testado de maneira eficaz na organização, de modo a obter-se uma solução permanente para o problema em questão.

NATUREZA DO PROBLEMA: Os custos com peças defeituosas de fornecedores da Europa para a indústria automotiva no Brasil são considerados muito elevados e até então não se conhecia as causas que oneravam tantos estes custos. O indicador utilizado só mostrava o valor total dos custos semanalmente sem identificar a origem das perdas, como conseqüência as causas principais não eram tratadas com eficácia. Com a implantação do Sistema de Produção Lean , a busca das causas destes problemas se tornou essencial para o desenvolvimento da melhoria contínua dos fornecedores.

Um fato que dificultava a comunicação com os fornecedores era a distância, pois eles ficam em sua grande maioria na Europa e quem assumia os custos da não qualidade dos fornecedores em 100% dos casos era a fábrica em questão, isso pelo fato de não existir um procedimento que transferisse ao fornecedor os custos.

Para os problemas que afetam a qualidade das peças devido ao transporte de cargas esta montadora possui uma apólice de seguro, porém o processo de elaboração da documentação necessária era lento tanto na montadora como na transportadora dificultando ou até mesmo impedindo o setor jurídico de receber os seguros.

PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISES DE DADOS? A coleta e análise dos dados foram realizadas dentro de uma indústria automotiva, sendo reais todos os valores mostrados dentro deste trabalho.

Para a coleta e análises dos dados referentes aos custos de refugos foi criado um grupo de trabalho. A equipe de trabalho era formada por participantes de setores de Gestão Econômica Industrial e Qualidade, sendo o foco, a criação de um procedimento de cobrança dos custos de não qualidade dos fornecedores externos e com isso motivar estes fornecedores a trabalhar na resolução das causas raiz dos defeitos reduzindo assim os custos com refugos das peças importadas. O grupo formado exaltava o trabalho em equipe e tinha total comprometimento com a redução de todos os tipos de desperdícios.

O re-faturamento foi realizado de comum acordo entre a montadora e o fornecedor levando em consideração que a devolução das peças custaria muito mais do que o refugo. O valor re-faturado foi calculado levando em consideração a soma dos custos dos refugos, custos de rastreabilidade das peças após a identificação da anomalia e o custo administrativo para abertura e análise do alerta no sistema de comunicação com o fornecedor. Através do Gráfico REDUÇÃO DE REFUGOS é possível observar o ganho que a montadora teve com a aplicação da ação para a eliminação do problema. É possível observar que o ganho maior não foi com o re-faturamento do fornecedor e sim com a eliminação dos refugos após o trabalho.

Em 2008 passou a produzir em média 10.250 por mês comparado com a média de 2007 de 9000 automóveis mês, mas apesar deste crescimento ela ainda era considerada como um pequeno cliente da maioria de seus fornecedores externos, que fornecem para as grandes montadoras, sendo assim, existia uma grande dificuldade de comunicação para o setor de qualidade do fornecedor dificultando ações robustas para eliminar o problema

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