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PRODUTO COMO CENTRO DA COMPANHIA

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Por:   •  30/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  8.487 Palavras (34 Páginas)  •  331 Visualizações

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Introdução

Se acompanharmos a evolução dos fatos mundiais, perceberemos que, durante a II Grande Guerra Mundial, em decorrência do esforço bélico, houve uma grande retração do consumo. Em conseqüência, terminada a guerra e voltando as indústrias a produzir normalmente, não houve dificuldade alguma em ocupar toda a capacidade instalada, pois os clientes com estoques zerados sofreram forte pressão de demanda pôr parte dos consumidores.

Esses acontecimentos provocaram um grande desenvolvimento industrial. Todos queriam produzir para esse grande mercado. No entanto a produção excessiva resultante do desenvolvimento industrial levou os Estados Unidos, à Depressão de 1929, quando essa mesma produção passou a exceder o consumo.

Verificou-se, então, que era necessário inverter os pólos do problema e todos os esforços se voltaram para o marketing, com as técnicas de administração sendo readaptadas e centradas no produto, pois era indispensável, naquele momento, criar de acordo com a expectativa do consumidor e buscá-lo aonde quer que estivesse, dentro ou fora do país.

No Brasil, desde 1950 e principalmente após o movimento de 64, a expansão industrial passou a ser a meta prioritária do Governo Federal.

A partir da crise do petróleo (1973), da cobrança do endividamento externo (1980) e de crises na área econômica dos governos, a retração do consumo passa a limitar o crescimento industrial e começa a provocar a capacidade ociosa das empresas.

Por meios diferentes e com diferença de quase 60 anos, chegamos, também, à era do marketing no Brasil.

O PRODUTO COMO CENTRO DA EMPRESA

O produto como centro da empresa exige que conheçamos todas as condições atuais determinantes, desde sua concepção até sua distribuição.

É a partir do produto que vamos determinar:

- a previsão de vendas;

- a necessidade dos recursos financeiros;

- o dimensionamento dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra necessárias;

- a previsão de lucro.

PREVISÃO DE VENDAS

Baseado no produto, analisando o Design, cores, preço de venda, e o mercado a que se destina o produto, o DEPARTAMENTO DE VENDAS através de históricos, pesquisas de mercado junto a representantes e clientes, e pela necessidade de faturamento da empresa, determina uma previsão de vendas em n.º de peças, para um determinado período que pode variar de 1 semana até meses, coleção, etc.

DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS

E MÃO DE OBRA

Através da previsão de vendas, descrição dos materiais que compõe o produto (Ficha Técnica), carga máquina (obtida através da correlação do tempo do produto e disponibilidade de pessoal máquinas e equipamentos), dimensiona-se os recurso materiais necessários para atender a previsão de vendas.

NECESSIDADE DE RECURSOS FINANCEIROS

Através da previsão de vendas, descrição dos materiais), preço dos matérias (Planilha de Custos), carga máquina, disponibilidade de pessoal máquinas e equipamentos, custos de mão de obra, energia, água, etc., determina-se as necessidades de recursos financeiros, para um determinado período de tempo.

Faremos uma comparação entre os métodos convencionais (tradicionais) e os métodos atuais em linguagem de fluxograma.

M É T O D O A T U A L

ORGANOGRAMA FUNCIONAL BÁSICO GERÊNCIA DE PRODUTO

Embora este modelo já esteja bem compactado, pode ocorrer em alguns casos, dependendo da política da empresa, um agrupamento de funções consequentemente reduzindo os níveis hierárquicos ou vice-versa.

DEFINIÇÃO TÉCNICA

A necessidade da definição técnica do produto chega no Brasil 50 anos após haver sido utilizada na Europa e nos Estados Unidos, na transformação conhecida como "Era da produção para a Era do Marketing".

VIDAS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO DE CONFECÇÃO

O modelo do gráfico abaixo, indica as fases em que o produto passa desde a sua colocação no mercado.

Veremos abaixo, algumas definições com relação ao tipo de produto, que nos ajudará a entender e interpretar os perfis de cada tipo de segmento de mercado.

Produto Fundamental- Diz-se que um produto é fundamental quando suas características básicas não se alteram com as coleções e sua obsolescência é considerada uma possibilidade remota nos próximos anos.

Neste caso, as fases de menor aceitação não devem ser consideradas como obsolescência, e sim que sua adaptabilidade de consumo se presta mais ao Verão ou ao Inverno.

Embora as características básicas desse produto não se alterem, exigem atenção nas variações de detalhes, como tendências de modelagem mais ou menos estruturadas, lavagens, amaciamento e acessórios que não podem ser esquecidos, sob pena de fracassar totalmente em termos de potencial de comercialização.

A vantagem apresentada por esse tipo de produto é a simplificação da produção e, por isso mesmo, tem sido preferido pelas grandes empresas voltadas para a massificação do consumo. A pequena empresa que quiser competir deverá apresentar um grande produto em relação às demais, seja em termos de qualidade ou de "status" de marca, obtidas com forte apoio promocional de mídia.

Além desses produtos fundamentais genéricos de mercado, composto pelas "fivepockets", camisas pólo, camisetas carecas, etc..

Produtos

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