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Projeto Elétrico Procedimento para Dimensionamento

Por:   •  7/9/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  891 Palavras (4 Páginas)  •  156 Visualizações

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Procedimento para Dimensionamento

Com base nas exigências da NBR 5410 (ABNT, 2004), procedeu-se com a previsão de cargas com o intuito de determinar os pontos de utilização de energia elétrica na edificação.

Considerando que, em relação aos pontos de iluminação a norma oferece apenas uma referência quanto às potências mínimas, foi adotado o critério mínimo de um ponto de iluminação por ambiente, atribuindo-se potência mínima de 100 VA para recintos com área de até 6 m² e em recintos com área superior a 6 m², atribuiu-se potência de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m².

Para o dimensionamento das tomadas de uso geral (TUG), foram previstos um ponto de tomada para cada banheiro, bem como para cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² e para a garagem. Na cozinha foi estabelecida uma tomada a cada 3,5 m ou fração de perímetro. Para a sala e os quartos, fixou-se uma tomada para cada 5 m ou fração de perímetro. Nos cômodos ou dependências com área superior a 6 m² foi previsto uma tomada a cada 5 m ou fração de perímetro. Nos banheiros, na cozinha, e na área de serviço adotou-se potência de 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. Nos demais cômodos ou dependências, adotou-se potência de 100 VA por ponto de tomada.

Como tomadas de uso específico (TUE), considerou-se um chuveiro elétrico de 5000 W em cada um dos banheiros, pois em uma rede de 220 V esses aparelhos trabalham com corrente nominal superior a 10 A.

O quadro de previsão de cargas dessa edificação encontra-se no item A.1 do memorial de cálculo (Anexo 2).

Dispondo-se da previsão de cargas, determinou-se a potência ativa total prevista para a edificação, aplicando um fator de potência igual a 1,0 para as cargas de iluminação e fator de potência igual a 0,8 para as cargas de tomadas de uso geral, como mostrado no item A.2 do memorial de cálculo (Anexo 2).

Procedeu-se também com o cálculo da provável demanda, conforme o item A.3 do memorial de cálculo (Anexo 2), obtendo-se um fator de demanda igual a 0,31, proporcional ao valor da soma das potências nominais atribuídas à iluminação e às tomadas de uso geral. A partir da provável demanda determinou-se o tipo de fornecimento para a edificação.

A divisão da instalação em circuitos terminais, constante no item A.4 do memorial de cálculo (Anexo 2), foi feita em função dos equipamentos de utilização alimentados; tendo em vista a praticidade de manutenção; e prevendo circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral, bem como circuitos independentes para as tomadas de uso específico, da cozinha e da área de serviço. Respeitou-se ainda uma corrente máxima de 10 A (com exceção das tomadas de uso específico).

        No dimensionamento dos condutores dos circuitos terminais foram adotados cabos flexíveis de cobre com isolação em PVC, a temperatura ambiente de 30 0C, sendo que todos os circuitos foram considerados bifásicos com três condutores vivos (duas fases e um neutro) e com instalação pelo método de referência B1 – cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria. Considerou-se o agrupamento dos circuitos CT1 e CT2 em um mesmo eletroduto que segue até os chuveiros, o que tornou necessário a aplicação do fator de correção de corrente igual a 0,80.

        Para o dimensionamento do circuito de distribuição, foram adotadas as mesmas considerações descritas acima, com diferença no método de referência, que neste caso foi o método C – cabos unipolares no teto. Considerou-se ainda que o quadro de distribuição seja instalado a 7 m de distância do padrão da edificação.

        Todas essas considerações foram aplicadas no item A.5 do memorial de cálculo (Anexo 2), servindo para a determinação da seção nominal dos condutores de fase dos circuitos. Foi adotado para cada circuito o maior valor entre os critérios da seção mínima, da capacidade de condução de corrente e do limite de queda de tensão.

Considerando que todos os circuitos da edificação são bifásicos a três condutores, foram adotadas para os condutores neutros seções iguais às dos condutores de fase.

Para os condutores de proteção foram adotadas as seções mínimas associadas à seção do condutor de fase dos seus respectivos circuitos.

Por fim, foi considerada a utilização de eletrodutos de PVC flexível, com taxa de ocupação menor que 40% da área de seção transversal. A determinação da seção dos eletrodutos consta no item A.6 do memorial de cálculo (Anexo 2).

Resultados

A partir das considerações feitas acima, chegou-se a um valor de potência ativa total de 17,12 kW para a edificação e a uma provável demanda de 12,62 kW, que resulta na necessidade de um fornecimento bifásico.

Na divisão dos circuitos terminais foi necessário o dimensionamento de oito circuitos distintos, além do circuito de distribuição, cujas correntes de projeto são listadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Correntes de Projeto dos Circuitos

Circuito

Corrente (A)

CT1

22,73

CT2

22,73

CT3

4,55

CT4

3,45

CT5

9,09

CT6

8,64

CT7

5,45

CT8

7,27

CD

57,36

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