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Projetos Culturais

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Por:   •  21/8/2014  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  327 Visualizações

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trabalho de pesquisa em repertorio musical para quadrilhas juninas. Durante o ano de 2014, desenvolvemos um trabalho de pesquisa em torno do pinto Candido Portinari, onde envolvemos suas obras em nosso figurino, durante a dança e o repertorio musical.Repertório Girassol 2014

A feira

Compre aqui bom e barato

Vendo coisas de valor

Meu produto é sua festa

Pague um riso adiantado

Dou-lhe um beijo se é bonita

Até vendo a prestação

Dou de graça uma risada

Teu sorriso é meu sustento

Domingo é dia de festa

A feira já começou

A morte eu vendo à vista, moço

A vida à prestação

Meu preço é justo e correto

Minha medida é de lei

Só não lhe vendo esperança, moço

Pois isso ninguém mais tem

São João chegou!

Essa noite eu só quero dançar

São João chegou, agora é festa

Segure na minha mão e vem com a Girassol do Sertão

É tão bom aqui está, de novo aqui dançar

Segura sanfoneiro, uÔo, uÔo

Quero você, vem comigo, hoje vou lhe conquistar

Já ganhei o teu sorisso, uÔo, uÔo

Já pedi a São João, ele vai abençoar

Minha quadrilha entrando eu sozinho a te esperar

São João me escutou, quando olhei você tava lá

Um vestido de chita e um sorriso no olhar

Vem pra cá. .

Passeando pelo sertão

Passeando em poesia

Pelo sertão

Me encantei com melodias de verão

De um sol forte

No meu rosto a tocar

Vi sinfonia em plena madrugada

Vi o canto, cantar da passarada

Vi o amor bem mais forte, vi paixão

Vi vaqueiro levando sua boiada

Aboiando e cantando pra sua amada

Que sorrindo estava a lhe esperar

Vi mulheres santas vestidas de Maria

Que o Sol forte todo dia

Iam pra roça trabalhar

Vi romance do Sol

E da Lua

O Sol declamando pra deusa nua

Todo seu amor

Vi caboclo tocando sua viola

E uma sanfona, tocando toda hora

Animando meu sertão

Animando meu sertão

Mastruz com Leite

Sou um pedaço do tempo perdido no vento de norte a sul

Tenho uma chave do império que guarda os mistérios entre o chão e o azul

Sou preto, sou branco, amarelo, sou verde do jeito que seus olhos são

Me ponha em seus pés de bom grato, meu manto sagrado lhe entrego nas mãos

Minha voz faz um trinado, é o canto do sabiá

É um retrato de bom longe, pra teu coração escutar

Minha mão é água clara, que caminha para o mar

É a certeza do abraço, pra isso tudo fecundar

Os teus traços deixam marcas, feridas profundas acessas no chão

É um rascunho de esperança, é tudo que sobra na palma da mão

Caldeirão dos Mitos

Eu vi o céu à meia-noite

Se avermelhando num clarão

Como incêndio anunciado

No apocalipse de São João

Porém não era nada disso

Era um Curisco, era um Lampião

Eu vi um risco nos espaços

Era o revôo do sanhaçu

Eu vi o dia amanhecendo

No ronco do maracatu

Não era lança de São Jorge

Era o espinho do mandacaru

Eu vi um

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