RELATÓRIO DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO
Por: Ivana Becker • 2/7/2018 • Trabalho acadêmico • 818 Palavras (4 Páginas) • 629 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE
RELATÓRIO DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO
EMB5829 – TOPOGRAFIA II
Camila Schoeffel
Carolina Nodari
Fernando Schmidt
Ivana Becker
Joinville
2018
1. Introdução
O presente relatório refere-se a um nivelamento geométrico composto realizado em 06 de junho de 2018 nas dependências da Universidade Federal de Santa Catarina – campus Joinville. O método utilizado foi o nivelamento geométrico composto com o objetivo de conhecer e utilizar os instrumentos destinados a realizar o nivelamento altimétrico, identificando a função de cada um dos equipamentos, calcular as cotas dos pontos nivelados e efetuar a correção das cotas. Desta forma, com base nos objetivos apresentados, o relatório divide-se em: descrição e função dos instrumentos utilizados, descrição dos procedimentos realizados, resultados obtidos com a apresentação do memorial de cálculo e o croqui da área estudada.
2. Descrição dos Instrumentos
⦁ Trena: A trena, segundo Santos (2013), é um tipo de diastímetro utilizado em medidas diretas podendo ser composta de diversos materiais, as mais comuns são constituídas de aço ou fibra de vidro. Levantamentos realizados com este tipo de trena fornecem maior precisão tornando-se mais confiáveis. Seu comprimento varia de 20 a 50m (com invólucro) e de 20 a 100m (sem invólucro). As trenas revestidas de fibra de vidro, nylon ou epoxy são as mais recomendadas, pois resistem à umidade, a produtos químicos e as temperaturas extremas. A Figura 1 representa a trena utilizada para a realização do nivelamento por trigonometria.
Figura 1 – Trena
[pic 1]
Fonte: BONASOLDI (2018).
⦁ Tripé: Aparelho utilizado para sustentar os equipamentos topográficos, como o teodolito, estações totais, nível, etc. É composto por três pés, constituído de alumínio com regulagem de altura em cada pé e ponteira de fixação ao solo. A Figura 2 ilustra um tripé.
Figura 2 – Tripé de apoio
[pic 2]
Fonte: EMBRATOP (2018).
⦁ Nível Óptico/Digital: O Nível topográfico é um instrumento que tem a finalidade de medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto conhecido a outro desconhecido. Usa-se junto com uma baliza.
Figura 3 - Nível Óptico/Digital
[pic 3]
Fonte: EMBRATOP (2018).
⦁ Baliza ou Mira: É o instrumento utilizado para manter o alinhamento e elevar o ponto topográfico com o objetivo de torná-lo visível e necessário para o nivelamento geométrico. Possuem entre 2 e 5 metros de comprimento, são pintados de cores contrastantes (vermelho e branco/preto e branco) para facilitar a leitura a distância.
Figura 4 - Baliza
[pic 4]
Fonte: EMBRATOP (2018).
⦁ Nível Cantoneira: Utilizado para verificar o nivelamento das balizas/miras.
Figura 5 - Nível Cantoneira
[pic 5]
Fonte: EMBRATOP (2018).
⦁ Caderneta de Campo: É uma planilha onde o topógrafo deve anotar os valores referentes às medidas realizadas no levantamento relacionado a cada estação e ao ponto visado. A Figura 5 representa a planilha de campo utilizada no presente trabalho.
Figura 6 – Caderneta de Campo
[pic 6]
3. Procedimentos
Nivelamento:
Foram marcados com os piquetes 5 pontos em linha reta, tendo o primeiro e último ponto um desnível considerável entre si. Os pontos tinham uma distância de 10 metros, sendo a distância entre o ponto 1 e 2 de 7,20 metros, ao ponto inicial, que foi o ponto de ré, foi arbitrada uma cota de 50 metros.
O nível óptico foi instalado no ponto A e através dele obtivemos a leitura da mira no ponto inicial e anotamos como visada de ré e com a mira nos demais pontos obtivemos as leituras e marcamos como visada de vante. No ponto 3 o equipamento foi posicionado em outro ponto (ponto B) e a leitura obtida nesse ponto foi a vante de mudança.
Contranivelamento:
O nível óptico foi instalado em outro local onde foi possível efetuar a leitura da mira no ponto final do nivelamento, a leitura encontrada foi anotada como leitura de ré.
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