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Relatório Instrumentação Mecânica

Por:   •  8/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  111 Visualizações

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Laboratório de Instrumentação Mecânica

Aplicativo para instrumento de primeira ordem entrada degrau e senoidal

Discentes:

Gabriel Rodrigues Pupin                                                     RA:172055482

Docente:

Prof. Dr. João Antonio Pereira

Ilha Solteira, 27 de junho de 2020

Sumário

1-Objetivo        3

2-Introdução teórica        3

3-Matérias e método        7

4-Resultados        7

5-Conclusão        12


1-Objetivo

Estudar as características dinâmicas de um termômetro de primeira ordem. Com intuito de desenvolver um aplicativo, podendo variar características de entrada afim de analisar e estudar os comportamentos de acordo com cada parâmetro.

2-Introdução teórica

Podemos utilizar um modelo matemático adequado para representar um modelo físico de um sistema mecânico, e assim estudar suas características dinâmicas. Em engenharia um modelo muito utilizado é a representação do sistema físico por uma Equação Diferencial Ordinária de coeficientes constantes, relacionado a entrada com a saída.

        Os instrumentos denominados de 1º ordem são aqueles que podem ser representados pela equação (1):

[pic 1]

        Onde:

        [pic 2][pic 3]

        [pic 4][pic 5]

        [pic 6][pic 7]

        Podemos reescrever a equação em termos do operando D,

[pic 8]

        No qual:

        [pic 9][pic 10]

        [pic 11][pic 12]

        Teoricamente podemos avaliar o desempenho do modelo conhecendo os valores dos parâmetros físicos, e solucionando a equação (2) para entradas específicas. Experimentalmente podemos avaliar medindo diretamente a resposta do sistema.

        Por exemplo, podemos utilizar o modelo matemático para avaliar um sistema mecânico como o abaixo:

Figura 1 – Sistema Massa-Mola

[pic 13]

Fonte: Material de Instrumentação

        Onde temos que é governado pela expressão (3):

[pic 14]

        A qual pode reescrever conforme (2):

[pic 15]

        É possível perceber que em sistemas físicos existe certas dificuldades para obter os parâmetros reais, então podemos lançar mão de uma forma alternativa utilizando um circuito elétrico R-C equivalente.

Figura 2 – Circuito Elétrico R-C

[pic 16]

Fonte: Laboratório de Instrumentação

        Podemos avaliar que é governado pela expressão (5):

[pic 17]

        Tendo:

[pic 18]

        Assim torna-se necessário a definição de dois parâmetros, a sensibilidade estática e constante de tempo. O primeiro é obtido por calibração estática, dessa forma tendo somente um parâmetro a ser avaliado dinamicamente, a constante de tempo, essa qual pode ser obtida por três métodos:

        Método 1 – Tempo de resposta de uma entrada degrau

        Esse método consiste em excitar o sistema com uma entrada degrau, e medir o tempo que sistema leva para responder, atingindo aproximadamente 63,2% do valor final da resposta. Com este tempo podemos obter a constante de tempo do instrumento.

Figura 3 – Gráfico de Resposta de uma entrada degrau

[pic 19]

Fonte: Material de Instrumentação

        Assim, conforme discutido em laboratório, a equação para uma equação degrau, é:

[pic 20]

        E para t=[pic 21][pic 22], temos:

[pic 23]

Método 2 – Análise da entrada senoidal

        O sinal senoidal repete-se a intervalos de tempo regulares e então é periódico. Sua representação matemática é y(t) = Asen (ωt + θ ) . Como é um instrumento de primeira ordem, pode ser representado pela equação (1), já apresentada.

A= Amplitude

ω= Velocidade angular

θ = Ângulo de fase

Figura 4 – Gráfico de uma resposta senoidal

[pic 24]

        

Fonte: Material de Instrumentação

Para a solução homogênea temos:

[pic 25] (8)

E a solução particular será:

[pic 26]   (9)

Sendo θ:

[pic 27][pic 28] (10)

Por fim temos que:

[pic 29][pic 30](11)

Método 3 – Teste da Função de Resposta em Frequência

        Na utilização deste método, o sistema é excitado com uma entrada senoidal, sobre uma ampla faixa de frequência e os valores da resposta são registrados. Em seguida, a razão de saída/entrada, e o ângulo de fase são plotados na escala dB.

        Para entradas senoidais, a função resposta é dada em termos além dos parâmetros do sistema, os de frequência, assim:

[pic 31]

        Na escala db, teremos:

[pic 32]

Para o instrumento de entrada senoidal ainda temos o gráfico de razão de amplitude.

[pic 33]   

        Analisando a equação (12), pode-se perceber que existe duas situações diferentes, dependendo se [pic 34][pic 35] é muito maior (assíntota de baixa, inclinação 0 dB/década) ou muito menor que 1(assíntota de alta, inclinação -20 dB/década).

...

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