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Relatório de Viagem

Por:   •  25/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FARIAS BRITO

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

PROFESSOR: FRANCISCO JOSÉ FREIRE DE ARAÚJO

RELATÓRIO DE VIAGEM

Fortaleza

2018

CENTRO UNIVERSITÁRIO FARIAS BRITO

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

 

RELATÓRIO DE VIAGEM

Relatório de viagem apresentado à disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas, realizada no dia 19/05/2018 ministrada pelo Professor Francisco José Freire de Araújo e como requisito parcial de avaliação.

PROF.° Francisco José Freire de Araújo

                   

Fortaleza

2018

Sumário

1. Introdução        4

2. Equipamentos Utilizados        5

3. Objetivos        6

3.1 Objetivo Geral        6

3.2 Objetivos Específicos        6

4. Desenvolvimento        6

4.1 Barragens de contenção:        7

4.2 Terraceamento        9

5. Conclusão        9


1. Introdução

        Segundo o Ministério do Meio Ambiente, recuperação de áreas degradadas está associada à ciência da restauração ecológica, a qual é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é considerado recuperado e restaurado quando contém recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais.

Atividades como mineração, desmatamento e disposição de resíduos, ocasionam a degradação de áreas, as mesmas possuem processos erosivos, ausência e diminuição de cobertura vegetal, dificuldade de reequilíbrio do sistema. Dependendo do grau em que a área foi afetada é possível empregar inúmeras técnicas de recuperação do solo que possibilitem sua regeneração.

O processo de desertificação é um fenômeno antigo que ocorre em varias partes do mundo. Relatos históricos evidenciam esse tipo de degradação ha milhares de anos em regiões do Mediterrâneo, Mesopotâmia e Loess Chineses. No Brasil, a problemática da desertificação tem assumido lugar de destaque entre os processos de degradação do solo, pois, praticamente todos os estados da região Nordeste estão inseridos neste contexto. O estado do Ceara possui 105 municípios na região semiarida, com aproximadamente 14% do seu território situado em área susceptível ao processo de desertificação, destacando-se o município de Irauçuba e a região dos Inhamuns e do Médio Jaguaribe como as áreas mais afetadas.

A área da comunidade Riacho do Brum, localizada a 40 km da sede do municipio de Jaguaribe, representa essa realidade semiarida cearense e, conseqüentemente, retrata um ambiente com claras evidencias de degradação, denunciada pelos processos erosivos que removem os horizontes superficiais dos solos e apresentam afloramentos rochosos. Característica desse cenário de degradação, a vegetação apresenta-se esparsa na paisagem, formando pequenas “ilhas” de arbustos com copas de tamanhos similares, evidenciando pequenas áreas em recuperação natural.

2. Equipamentos Utilizados

a) Ônibus;

b) Celular com Câmera;

c) Caderno e caneta para anotações.

3. Objetivos

3.1 Objetivo Geral

Conhecer uma área de aproximadamente 05ha e as práticas de recuperação de áreas desenvolvidas neste local, em parceria com o proprietário e a FUNCEME.

3.2 Objetivos Específicos

  • Visualizar as práticas de recuperação “in loco”;
  • Conhecer as técnicas de recuperação de uma área que teria sido degradada pelo homem.

4. Desenvolvimento

Este estudo foi realizado no municipio de Jaguaribe, aproximadamente a 326 km da cidade de Fortaleza, na região leste do estado do Ceara, na Comunidade Riacho do Brum. O local é um projeto piloto de Recuperação de Áreas Degradadas (RAD) em risco de desertificação, desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado do Ceara (FUNCEME). Essa região apresenta diversas áreas que contrastam pela diferença da densidade da cobertura vegetal sobre solos. Esta área era utilizada pela comunidade local para agricultura de sequeiro, com técnicas rudimentares para o preparo da terra, seguindo a cultura do desmatamento e da queimada, prejudicando assim a qualidade a fertilidade do solo.

O proprietário da área nos contou toda a história da recuperação desde quando foi percebida a necessidade de ser recuperado até as técnicas utilizadas e as melhorias que já tinha sido percebida com a implantação das mesmas. Nascido e criado naquele mesmo sítio foi quem percebeu que a área estava degradada e que desde pequeno percebia na forma de cultivar a terra que seus pais estavam degradando a área, na época áurea do algodão, o qual foi chamado por muito tempo de “Ouro branco”, como também ainda criavam caprinos e bovinos, desmatando grandes áreas para o plantio do algodão e fornecer pasto para os animais. Sem medir as conseqüências que poderiam ocorrer por conta das suas ações, a terra não estava mais fértil, a produção era bem pequena e a pastagem muito ruim.

A partir daí, o proprietário percebeu que deveria fazer alguma coisa, pois para ele: O que homem destruiu, o homem recupera. Juntamente com a FUNCEME foi elaborado um projeto para recuperar aquela área, onde ele entrava com a experiência de vida no local, a área em si e a vontade de melhorar aquele lugar, além de ser técnico agrícola, enquanto que a FUNCEME entrou com o suporte técnico e financeiro. Como fruto de uma parceria êxitosa, esse projeto virou modelo para vários países e foi divulgado em vários congressos.

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