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Resistência e Compressão a Madeira

Por:   •  8/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.054 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA MADEIRA

Clebson dos Santos Barbosa, Danrley Cristian Monteiro dos Santos, Geraldo da Silva Leite, José Wagner da Silva, Juan Diego de Oliveira Soares

 

RESUMO

     Através deste artigo, busca-se realizar um estudo da utilização da madeira Itaúba na área da construção civil, analisando a importância da resistência à compressão e do percentual de umidade obtidos através de informações referentes a testes e ensaios realizados em laboratório.

PALAVRAS-CHAVE: Resistência à compressão. Madeira. Itaúba. Construção civil. Percentual de umidade.

ABSTRACT

     Through this article, a study is made of the use of Itaúba wood in the civil construction area, analyzing the importance of compressive strength and the percentage of moisture obtained through information related to tests and tests performed in the laboratory.

.

KEYWORDS: Compressive strenght. Wood. Itaúba. Civil construction. Percentage of humidity.

  1. INTRODUÇÃO

      A madeira é um material interessante para a construção civil, pois, dependendo da função e tipo, pode substituir alguns materiais, como o aço ou o concreto.

Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos temporários, como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma definitiva, é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e janelas), nos forros e nos pisos.

(ZENID, 2009, p. 20)

    Com relação às suas propriedades, Bauer (2008) diz que vários fatores podem influenciá-las, variando de acordo com a espécie botânica da madeira, possíveis defeitos, umidade, entre outros.

     No Brasil, existem diversos tipos de madeira que são comercializados. Porém, para a elaboração deste trabalho foi escolhida a Itaúba, que de acordo com Zenid (2009), possui nome científico de Mezilaurus itauba, conhecida popularmente por Abiurana. O autor revela que a Itaúba possui boa resistência a ataques de fungos apodrecedores e cupins, e por esse motivo, é recomendada para usos em estruturas com altos riscos de deterioração.

     O IPT (1989) menciona que este tipo de madeira é bastante utilizado na construção civil em estruturas internas (vigas, caibros, tesouras), em estruturas externas (pontes, postes) e em elementos como portas e janelas. E possui uma resistência à compressão de aproximadamente 57,7 MPa no estado de madeira verde e 68,4 MPa na condição de 15% de umidade.

     Com relação ao teor de umidade da madeira, propriedade importante quando se deseja trabalhar com este material, Moreschi (2009) afirma que é uma relação entre o peso da água contida na madeira e o peso da madeira completamente seca, apresentado em forma de porcentagem.

     No âmbito da construção civil, os ensaios realizados na elaboração deste trabalho são muito importantes, pois podem avaliar as condições de determinado material e se este pode ser empregado na função estabelecida em projeto. Tratando-se de madeira utilizada na construção, a Itaúba possui, de forma geral, características agradáveis para algumas funções como, por exemplo, na elaboração de vigas.

     A pesquisa possui o objetivo de realizar testes e experimentos para analisar a resistência à compressão que a Itaúba possui e a condição de umidade apresentada por peças comercializadas, observando suas características e a possível aplicação na construção civil.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

     Inicialmente, será escolhida a madeira Itaúba como material de análise, sendo cortados seis corpos de prova com dimensões 5x5x15. Às 17 horas do dia 14/05 se iniciarão os testes (ensaios) no laboratório de materiais de construção da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns - AESGA, onde os corpos de prova deverão ser pesados, com ajuda de uma calculadora digital, e inseridos em uma estufa elétrica da linha SOLOTEST (Imagem 1). No dia seguinte (15/05), também às 17 horas (24 horas após os corpos de prova serem inseridos na estufa) o material deve ser retirado da estufa e pesados novamente, para que seja medida a umidade em que a madeira é comercializada.

     Após a retirada do material da estufa e realizada a pesagem, deve ser realizado o ensaio de resistência à compressão na prensa hidráulica manual, da linha SOLOTEST (Imagem 2), seguindo as orientações do documento normativo ABNT NBR 7190:1997.

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3]                          [pic 4]

   

     

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

     Com o auxílio da balança digital, os corpos de prova foram pesados (antes e depois do processo com a estufa elétrica), cujos valores obtidos podem ser ilustrados na Tabela 1.

Tabela 1 – Tabela de massas dos corpos de prova

CORPO DE PROVA

MASSA ANTES DA ESTUFA (g)

MASSA APÓS A ESTUFA (g)

1

411,4

381,5

2

436,6

407,1

3

435,1

406,4

4

437,3

403,0

5

457,8

424,4

6

443,5

404,7

     Utilizando a Tabela 1, é encontrado o teor de umidade que a madeira está sendo comercializada. O resultado pode ser obtido através da relação  e observado na Tabela 2.[pic 5]

Tabela 2 – Tabela de teor de umidade dos corpos de prova

CORPO DE PROVA

TEOR DE UMIDADE (%)

1

7,27

2

6,76

3

6,60

4

7,84

5

7,30

6

8,75

     Com relação ao ensaio de resistência à compressão, os valores obtidos pelos corpos de prova estão ilustrados na tabela 3 e no Gráfico 1, representados em Mpa (Mega Pascal).

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