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TV A CABO

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Por:   •  20/8/2014  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  297 Visualizações

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Introduçao:

A transmissão por cabo surgiu em 1948, nos Estados Unidos, com o objetivo de melhorar a qualidade da imagem nas cidades do interior. Hoje, naquele país, 65 milhões de casas têm TV a cabo. No Brasil, o primeiro sistema surgiu em São José dos Campos, em São Paulo, em 1976. O cabo diminui a interferência do meio ambiente, melhorando bastante a transmissão. O sistema passou a ser usado também para distribuir canais específicos, aos quais só tem acesso quem paga.

O que é TV a Cabo

O cabo é o sistema de distribuição mais utilizado no Brasil. Seu custo de instalação por domicílio atingido é mais alto que o de outros sistemas, mas uma rede de cabo pode ser utilizada posteriormente para a prestação de diversos outros serviços, como comunicação de dados, acesso à Internet, telefonia, etc. No início, as redes de distribuição de sinais de TV paga foram projetadas para atender, principalmente, o público residencial, mas a rede física passa por mercados residenciais e por mercados corporativos, abrindo a possibilidade de estender os serviços ao mercado corporativo, especialmente voz, comunicação de dados e acesso á Internet em alta velocidade.

A maioria das redes de cabo segue a arquitetura HFC (Hybrid Fiber/Coaxial), que combina cabos ópticos e cabos coaxiais. Os cabos ópticos, mais caros e de maior capacidade, transportam o sinal do headend até os hubs secundários. Nos hubs os sinais ópticos são convertidos em sinais elétricos e levados pelos cabos coaxiais até os assinantes, em rede aérea ou subterrânea, tornando sua implantação bastante lenta, especialmente nos grandes centros urbanos.

No headend ficam localizadas as antenas que recebem os sinais das programadoras, provenientes de satélites, ou do ar, no caso das TVs abertas. Ali os sinais são processados, multiplexados e, em seguida, distribuídos por meio do cabo.

Por trafegarem dentro de um cabo blindado contra interferências externas, os sinais podem ocupar um espectro bastante amplo de radiofreqüências. As redes de cabo podem ter largura de banda de 450 MHz até 870 MHz, dependendo do cabo utilizado. Para se ter idéia do que isto representa em capacidade, registre-se que um canal de TV analógico utiliza 6 MHz de largura de banda. Quando se digitaliza o sinal, pode-se trafegar número muito maior de canais na mesma faixa, dependendo da qualidade da rede e da técnica de compressão utilizada, que permite multiplicar por até 10 sua capacidade.

Para receber os sinais em casa, o assinante precisa ter um televisor pronto para receber sinais do cabo (cable-ready) ou utilizar um conversor (converter), que recebe os sinais e os converte para uma freqüência compatível com o aparelho de televisão. Se os canais forem codificados, será necessário usar um decodificador (decoder), em vez do conversor.

As redes de cabo mais modernas são também bidirecionais. Ou seja, podem transportar informações da casa do assinante ao headend. Isso permite seu uso para sistemas interativos, como acesso à Internet e TV interativa, entre outros. Esses serviços também podem estar disponíveis nas redes unidirecionais, mas nesse caso o retorno do sinal é feito por um modem convencional, pela linha telefônica.

O serviço de TV a Cabo cobre principalmente as áreas urbanas e permite a transmissão de programação com conteúdo local, pois o headend está situado no local da prestação do serviço.

Historia da TV a Cabo

História da televisão a cabo e sua regulação Durante o congelamento de concessões televisivas nos EUA no fim dos anos 40, a demanda por televisão aumentou. Já que novas licenças para canais de televisão não estavam sendo

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