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Transporte Aquaviario

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Por:   •  8/10/2013  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  477 Visualizações

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Aula-tema 03: Transporte Aquaviário de Cargas

Da área total de nosso planeta, cerca de dois terços é coberto por água, isso significa que, um viajante que vá de uma cidade a outra, quanto maior for a distância entre as cidades, maior será a probabilidade de ter de se deslocar pela via marítima. Para complicar mais, diversos continentes não têm ligação terrestre entre si, como, por exemplo, América e África. Uma viagem entre esses dois continentes precisa ser feita pela via marítima.

Contudo, desde meados do século passado é possível fazer qualquer viagem por via aérea, porém este é um modal de transporte específico e de custo muito maior, sobretudo quando falamos do transporte de cargas. Inclusive veremos isso mais para frente.

Um fato banal para os dias de hoje, mas de imensa relevância para a história humana, foi a descoberta da propriedade de flutuação da madeira. Com isso, nossos antepassados começaram a construir barcos simples e, posteriormente, a maneira de cruzar as águas evoluiu. Ao contrário das difíceis caminhadas por terra, ir pela água era mais rápido, exigia menor esforço e permitia o carregamento de volumes maiores, mas não com menor risco.

Imagine caravanas na antiguidade chegando do deserto na antiga cidade-estado de Tiro, capital da Fenícia, onde hoje é o Líbano. Naquela época, os trabalhadores embarcavam e descarregavam mercadorias em navios que cruzaram o Mediterrâneo em direção às regiões hoje conhecidas como Itália, Grécia e norte da África.

Os Fenícios dominaram durante séculos o comércio do Mar Mediterrâneo, influenciando as culturas grega e romana, que vieram depois.

Podemos afirmar que, em quase todos os casos da história, as maiores e mais influentes cidades da antiguidade estavam construídas à beira de rios ou mares, como é o caso de Atenas, Roma e Cartago.

Com a expansão dos deslocamentos, por meio de rios e mares, surgiam novos mercados e mais povos se tornavam conhecidos. Por causa da separação entre os continentes, muitas viagens só podiam ser feitas pelo mar, e isso exigia um conhecimento tecnológico cada vez maior, porque quanto mais longe se viajava, mais perigos enfrentariam, como mar agitado, navegação em locais desconhecidos, capacidade dos navios em sustentar a sua tripulação, entre outros.

Foi o comércio marítimo que possibilitou a colonização do continente americano; foram os navios que chegavam em Lisboa com o ouro das Minas Gerais que despertavam a cobiça de mais e mais colonos que se aventuravam pelo mar e arriscavam uma nova vida no Brasil. E aqui no Brasil, como era de se esperar, nossas principais cidades são litorâneas ou estão muito perto do litoral, como São Paulo.

Sem dúvida, desde os tempos antigos já havia uma preocupação com a qualidade do transporte e sua produtividade, embora os Romanos e Portugueses não usassem estes termos como nós.

A produtividade das equipes que carregam e descarregam um navio sempre foi um fator de atenção. Se antigamente usavam o trabalho braçal, hoje usamos guindaste e esteiras transportadoras, mas o intuito de carregar e descarregar rapidamente os navios continua sendo uma meta perseguida.

Do mesmo modo para a qualidade, não avariar os produtos no carregamento ou descarga é uma preocupação que atravessou os séculos, pois um produto avariado perde o seu valor, ou seja, todo o esforço para levá-lo de um lugar para outro é perdido se o produto for danificado durante o tranporte.

Como aponta Silvio dos Santos (2011, p. 116), a qualidade na prestação de serviços é um assunto importante, principalmente no setor de transportes e, sobretudo, no transporte de cargas, que abrange todos os setores de atividade: primário, secundário

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