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Verificação De Ruptura Em Estruturas Isostaticas

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Por:   •  27/6/2013  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  497 Visualizações

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Unidade 03 – GEOTECNIA DE CONTENÇÕES

3. 1 – Obras de revestimento–proteção x obras de contenção

Os tipos de obra voltados para a estabilização de encostas evoluem constantemente, em função de novas técnicas adotadas e dos conhecimentos, cada vez mais aprofundados, a respeito dos mecanismos de instabilização. Considerando-se os problemas mais comuns, procurou-se sintetizar algumas das obras que podem ser utilizadas, visando à proteção ou contenção adequada e segura das encostas, cortes e aterros.

Estas obras são apresentadas resumidamente conforme a figura 01, tendo sido agrupadas em dois blocos principais, segundo o IPT (1991): 1) sem estruturas de contenção, incluindo retaludamento, drenagem e proteção superficial; e 2) com estruturas de contenção, como muros de gravidade e obras de estabilização de blocos de rocha. O texto apresentado a seguir, que acompanha cada solução apresentada busca fornecer suas características principais, bem como aspectos que merecem ser observados quando de sua implantação.

Figura 01 – Quadro resumo dos tipos de obra utilizados na estabilização de massas de solo, segundo o IPT (1991).

Ressalta-se que a escolha adequada do tipo de obra implica uma correta avaliação das características do meio físico (tipos e características dos materiais, inclinação da encosta, condições hidrogeológicas, etc.) e dos processos de instabilização envolvidos, pois cada obra tem eficiência restrita para certas condições e faixas de solicitação. Além disso, as obras devem ser dimensionadas adequadamente e sua implantação deve ser acompanhada por fiscalização técnica competente.

Obras sem estrutura de contenção (revestimento–proteção)

Estabilização de Taludes

Os métodos de estabilização de taludes é tratado na Unidade 04 deste curso – “Estabilidade de Taludes”. Pretende-se inicialmente nesta unidade, apenas apresentar, em linhas gerais, alguns procedimentos de estabilização mais adotados em taludes ou encostas naturais, que poderão ser executados sem a execução de uma estrutura de contenção (ABGE, 1998).

Modificação da geometria

O procedimento, conhecido por retaludamento, consiste na retirada do material, através de serviços de terraplanagem, reduzindo a altura e o ângulo de inclinação da encosta ou talude de corte (figura 02 – a).

A maior vantagem que a mudança de geometria tem sobre outros métodos é que seus efeitos são permanentes, pois a melhora na estabilidade é atingida pelas mudanças permanentes no sistema de forças atuantes no maciço. Mesmo para taludes de corte com níveis de erosão diferenciados, e em locais com deposição de massas coluviais, o retadulamento pode ser efetuado com sucesso, se bem estudado, projetado e executado edequadamente.

Obras de drenagem

A experiência tem mostrado que em todo talude de corte, de aterro e de encostas naturais, uma eficiente proteção superficial e um sistema de drenagem superficial (figura 02 – b), que dê escoamento rápido à água da chuva, impedindo sua infiltração e erosão superficial, melhoram

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