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A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA REDUÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS

Por:   •  13/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.685 Palavras (7 Páginas)  •  328 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA REDUÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS.

RESUMO

Devido ao envelhecimento do corpo diminui-se a aptidão física para desempenho das atividades diárias. A execução de atividades resistidas é capaz de retroceder esse cenário, contribuindo no aperfeiçoamento muscular aumentando a força e a resistência da constituição física do corpo. Contudo, o envelhecimento procede nas variações no sistema cardiovasculares, causando um aumento na pressão arterial em repouso, procedendo a analise dos efeitos das atividades resistidas sobre a pressão arterial das pessoas.

O presente artigo tem propósito analisar o discernimento científico no treinamento resistido sobre a pressão arterial de idosos. A partir de pesquisas realizadas através de literaturas pertencentes ao tema.

Evidenciar, através de revisão bibliográfica, a importância das atividades contra-resistência para a redução da pressão arterial, contribuindo para a difusão da pesquisa neste âmbito que é considerado bastante escasso.

METODOLOGIA

        Este é um estudo de revisão bibliográfica a respeito da importância do exercício resistido na redução da hipertensão arterial em idosos hipertensos. Para isto, somente artigos indexados nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico foram analisados.

Com este fim utilizamos as palavras-chave: exercícios e hipertensão, hipertensão, exercícios resistidos, exercícios resistidos e pressão arterial, alta pressão arterial e suas congêneres em inglês: (resistanceexercise, hypertension, high bloodpressure, exerciseandhypertension, exerciseanbloodpressure).

De todos os artigos encontrados, apenas aqueles que conciliam a diminuição da pressão arterial com a prática de exercícios físicos serão escolhidos.

INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial (HA) é ao mesmo tempo uma patologia e um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares, principal causa de morte no mundo, como infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral (AVC).

A doença, por não apresentar cura, requer um tratamento próprio e para a vida inteira, a fim de se obter o controle da pressão arterial, a redução da existência ou retardo na ocorrência de complicações cardiovasculares e a melhoria da qualidade de vida do portador.

O tratamento da hipertensão pode ser sem ou com medicamentos. O primeiro é, realizado através de controle do peso, da melhora do padrão alimentar, da retenção do consumo de sal, da moderação do consumo de bebidas alcoólicas, da prática regular de exercício físico, da abstenção do tabagismo e do controledo estresse psicoemocional; já o medicamento tem por base o uso de drogas prescritas pelo médico.

Ações não farmacológicas têm sido evidenciadas na literatura em razão do baixo custo, risco mínimo e êxito na redução da pressão arterial (PA). Entre essas ações estão: a diminuição do peso corporal, a limitação alcoólica, a deserção do tabagismo e a realizaçãoconstante de atividade física.

Inúmeros estudos têm apontado que a prática de exercícios físicos regulares é capaz de ocasionar modificações significativas na pressão arterial PA, tanto em indivíduos normotensos como em hipertensos. Estudos de meta-análise têm constatado que a prática de exercícios resistidos pode colaborar para o tratamento e/ou prevenção de distúrbios cardiovasculares como a HAS.

Percebe-se que nos estudos a respeito do treinamento resistido para hipertensos, às intensidades empregadas oscilam de leve a pesada, não havendo um consenso a respeito da intensidade ideal para a diminuição dos níveis tensionais. Além disso, a literatura é desprovida de estudos com base em sujeitos idosos hipertensos.

TREINAMENTO RESISTIDO

O treinamento resistido é um padrão de exercício físico que requer contração muscular, em oposição a uma estipulada resistência, e por ocasionar exaustão periférica é praticado maior parte das vezes de modo intervalado. Este método de treinamento vem sendo amplamente empregado na literatura, especialmente quando os principais propósitos são os ganhos de força e massa muscular, sendo este um método altamente lucrativo para o aumento da capacidade funcional, diminuição das quedas, e melhoria das atividades diárias e qualidade de vida.

Além das ações clássicas do treinamento resistido no ganho de massa muscular, novos estudos vêm mostrando que essa nova categoria inclusive pode ser usada como tática para reduzir a pressão arterial. Todavia, os entendimentos e analogias entre os diferentes estudos da literatura necessitam ser efetuados com cuidado, visto que os inúmeros protocolos empregados, bem como o reduzido número amostral tantas vezes utilizados, diferentes graus de aptidão física dos indivíduos e tipo de análise ou técnica empregada, são pontos que dificultam as respostas frente a esse estímulo.

O TREINAMENTO RESISTIDO E A PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial (PA) é determinada pela potênciarealizada pelo sangue por unidade de superfície da parede vascular, retratando a relação do débito cardíaco comresistência periférica sistémica.

A pressão sistólica retrata a maior pressão nas artérias, encontrando-se estreitamente relacionada à sístole ventricular cardíaca. A pressão diastólica retrata a menor pressão nas artérias causada pela diástole ventricular cardíaca, cada vez que o sangue está ocupando as cavidades ventriculares.

Durante os exercícios, a pressão sistémica tende a aumentar.

No exercício aeróbio, à medida que o débito cardíaco aumenta, a resistência periférica eleva-se nos tecidos metabolicamente menos ativos, enquanto tende a diminuir na musculatura em trabalho.

Por outro lado, durante o exercício de força, tanto a PAS quanto a PAD tendem a se elevar, ocasionando um aumento também expressivo na pressão arterial média, mesmo que por um período curto de tempo.

À parte, a PAS e a PAD apresentamaçõesdiferenciadasao longodo exercício. Em exercícioscontínuos de volume progressivo, a PAS amplia em proporção direta à intensidade do exercício, em função doaumento do débito cardíaco.

A PAD em nada varia ao longoda prática dasatividades de natureza aeróbia, se comparada à PAS e à FC, visto que a pressão sistêmica no decorrer da diástole cardíaca tende a conservar-se nos níveis de repouso. Em exercícios com forte componente estático, em função da constrição capilar pelos músculos ativos, associada ao acréscimo do débito cardíaco, pode haver elevação do débito cardíaco.

No exercício contra-resistência, a pressão arterial é capaz de alcançar valores maiores do que nas atividades contínuas aeróbias. MacDougall e col. mensuraram, através de métodos invasivos, valores da ordem de 480/350 mmHg, em uma amostragem onde o valor médio foi de 320/250 mmHg.

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