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A Literatura do Nosso Tempo

Por:   •  6/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  120 Visualizações

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                          INTRODUCÃO

Este trabalho tem como finalidade apresentar dados sobre o poeta Manuel de Barros abrangindo temas relacionados com poemas do autor, biografia, música e etc..

                       

                                 INDICE

  • Biografia do poeta escolhido x

  • Bibliografia desse poeta x
  • Apresentação e análise de um poema desse poeta x
  • Apresentação de outros sete poemas (outros poemas do mesmo autor, poemas de outros sobre o poeta, poemas de outros sobre a mesma temática, um poema de sua autoria ) x
  • Apresentação de uma letra de canção de indiscutível qualidade literária x

 

  • Comparação do poema escolhido com outras artes (uma pintura, uma musica,…)   ?

  • Justificação  das escolhas feitas e (porquê esse poeta e porquê aquele poema) x
  • Bibliografia consultada x
  • Apresentação de um pequeno texto de contracapa x

             Biografia de Manoel de Barros

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O poeta Manoel  Wenceslau Leite de Barros, mais conhecido como Manoel de Barros, nasceu no Beco da Marinha, em Cuiabá, estado do Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916.

A criança, apelidada de Nequinho por sua família, passou sua infância sentindo a textura da terra nos pés, brincando e correndo entre personagens que definiriam sua obra. Em idade escolar, foi para um colégio interno em Campo Grande e posteriormente para o Rio de Janeiro.

Depois de tantas aventuras, formado em Direito em 1949, no Rio de Janeiro, o poeta finalmente se decide pelo Pantanal e lá se fixa, tornando-se fazendeiro como o pai.

Aos 19 anos, Manoel de Barros escreveu seu primeiro poema, e a partir de então sua veia poética não mais deixou de pulsar.

O escritor teve sua fase de militância política, engajou-se no Partido Comunista, e deixou de ser preso graças ao seu primeiro livro, que não chegou a ser publicado, pois a única cópia foi confiscada por um policial no lugar do jovem Manoel.

Passou um período na Bolívia e no Peru, depois partiu para Nova York, onde residiu por um ano, estudando cinema e pintura depois de tantas aventuras, formando em Direito em 1949, no Rio de Janeiro, o poeta finalmente se decide pelo Pantanal e lá se fixa, tornando-se fazendeiro como o pai.  

Faleceu no dia 13 de novembro de 2014, aos 97 anos de idade. 

           

     BIBLIOGRAFIA DE MANOEL DE BARROS

Concerto a Céu Aberto para Solos de Ave

Editora Record

Edição:01-1998

Matéria De Poesia

Editora Record

Edição:01-1999

Poemas Concebidos Sem Pecado

Editora Record

Edição:01-1999

Ensaios Fotográficos 

Editora Record

Edição:01-2000

Livro De Pré-Coisas                

Editora Record

Edição:01-1997

O Guardador De Águas

Editora Record

Edição:01-1998

Arranjos Para Assobio

Editora Record

Edição:01-1998

Retrato do Artista Quando Coisa

Diversos

Edição:01-1998


APRESENTAÇÃO E ANÁSILE DE UM POEMA DE MANUEL DE BARROS

MANOEL DE BARROS – um-bem-te-vi

Um-Bem-Ti-Vi - Márcio de Camillo

O leve e macio

Raio de sol

Se põe no rio

Faz arrebol

Da árvore evola

Amarelo, do alto

Bem-te-vi cartola

E, de um salto

Pousa envergado

No bebedouro

A banhar seu louro

Pelo enramado

De arrepio, na cerca

Já se abriu, e seca.




                       ANÁLISE DO POEMA

  • 4 estrofes
  • Classificação de estrofes quanto ao número de versos
  • 1 estrofe - quarteto ou quadra
  • 2 estrofe - quarteto ou quadra
  • 3 estrofe - terceto
  • 4 estrofe - terceto
  • Esquema rimático em cada estrofe:
  • 1- Rima Cruzada
  • 2- Rima Cruzada
  • 3- Rima Encadeada
  • 4- Rima Encadeada
  • métrica dominante:
  • Monossílabo e Dissílabo
  • Tipo de rima:

Rima toante

APRESENTAÇÃO DE OUTROS SETE POEMAS DE MANUEL DE BARROS

O fazedor de amanhecer

Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usa mentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
for deco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.

Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.


O menino que carregava água na peneira

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

...

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