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Disjuntor DR

Projeto de pesquisa: Disjuntor DR. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.011 Palavras (9 Páginas)  •  1.146 Visualizações

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1) INTRODUÇÃO

A mais antiga forma conhecida de disjuntor foi descrita pelo inventor Thomas Edison em 1879 numa candidatura de patente, muito embora o seu sistema comercial de distribuição eléctrica utilizasse fusíveis. O seu objectivo era a protecção de condutores de um circuito de iluminação eléctrica contra curto-circuitos acidentais.

Um disjuntor diferencial, ou disjuntor diferencial residual (DR), é um dispositivo de proteção utilizado em instalações eléctricas. Permite desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos condutores monitorizados (corrente diferencial).

Os Dispositivos DR, Módulos DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual até 30mA, são destinados fundamentalmente à proteção de pessoas, enquanto os de correntes nominais residuais de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, são destinados apenas a proteção patrimonial contra os efeitos causados pelas correntes de fuga à terra, tais como consumo excessivo de energia elétrica ou incêndios. É um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteção contra sobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo DR.

Disjuntor DR é um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. É recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço.

Instalados nos quadros de luz, os Dispositivos de proteção contra surtos (DPS), são capazes de evitar qualquer tipo de dano, descarregando para a terra os pulsos de alta-tensão causados pelos raios.

Utilizado para limitar as sobre tensões e descarregar os surtos de corrente originários de descargas atmosféricas nas redes de energia, os dispositivos são aplicados na proteção de equipamentos conectados à redes de energia, informática, telecomunicações etc.

2) O DISJUNTOR DR

É importante notar que o DR não é (e não serve como) um “disjuntor”, apesar de se parecer com um. O princípio de funcionamento é simples: o DR é conectado em série com um circuito inteiro (ou a casa inteira) e passam por ele tanto o fio fase quanto o neutro. O DR então compara constantemente a corrente que passa pelo fio fase com a que volta pelo fio neutro. Se houver diferença, existe uma fuga para a terra. Se essa diferença for maior que a corrente de gatilho, o DR desarma (desligando a energia) em alguns milissegundos.

Essa fuga pode significar duas coisas:

- Alguém está levando um choque;

- Existe um outro “vazamento” de corrente em algum lugar

O DR tem essas duas finalidades. Proteger pessoas e proteger patrimônio

Segundo o artigo nos EUA, dispositivos DR que tem a finalidade de proteger pessoas tem uma corrente de gatilho de meros 5mA. Aqui no Brasil só se encontra esse tipo de dispositivo no comércio com corrente de gatilho de 30mA, o que nos EUA só se aceita para proteger equipamentos e instalações. Uma corrente de gatilho de 30mA basta para salvar uma pessoa? Não sei se basta (os americanos acham que não), mas pode, sim.

Os interruptores diferenciais residuais IDR interrompem a energia do circuito sempre que houver uma corrente residual de fuga entre 15 e 30 mA nas instalações elétricas residenciais.

É um dispositivo eletrônico que detecta a fuga de corrente e interrompe o circuito elétrico automaticamente independentemente da vontade do usuário. Sua principal missão é evitar choques elétricos acidentais por contato direto ou indireto, motivados por fuga de corrente que podem comprometer a integridade física do usuário.

Desde 1997 a utilização do IDR/DR de alta sensibilidade é obrigatória conforme norma da ABNT NBR5410 que padroniza as instalações elétricas brasileiras.

OBS: O fio terra não pode ser ligado no IDR.

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3) FUGA DE CORRENTE

A fuga de corrente é uma espécie de "vazamento" da corrente elétrica. Para facilitar a detecção desse problema, os circuitos devem ter um dispositivo chamado DR (Disjuntor Diferencial Residual). Esse elemento desarma no caso de fuga de corrente e, com isso, evita choques em pessoas e danos em equipamentos.

O DR é um fator de proteção e, por isso, sua instalação é obrigatória particularmente em circuitos de tomadas de áreas úmidas, como banheiros e cozinhas. Em redes sem DR, o que não é permitido, o principal sinal de que existe fuga de corrente é o choque elétrico ao tocar aparelhos com carcaças metálicas.

Interruptor Diferencial Residual ou Dispositivo Diferencial Residual. A Pial abrevia para “IDR” e você também vai encontrar como “DDR”, mas a sigla oficial é “DR” apenas.

Para realizar verificação de instalações elétricas e identificação de curtos e fugas de corrente, o eletricista deve sempre usar óculos de proteção (contra possíveis desprendimentos de partículas, faíscas e pontas de fio) e calçado de proteção, com solado de borracha. Em caso de obras, também é importante usar capacete, que protege contra quedas de materiais e outros incidentes. Outra recomendação importante é retirar adornos como alianças, anéis e brincos, especialmente se forem de metal. O instrutor Osmar de Souza explica que luvas de proteção devem ser usadas caso haja riscos de cortes - devido à presença de rebarbas na caixa de distribuição, por exemplo, e quando o eletricista vai medir o nível de tensão por meio de instrumentos. Em situações comuns, contudo, como o eletricista deve trabalhar com o circuito desenergizado, a luva pode diminuir a sensibilidade das mãos e dificultar o trabalho.

O medidor de energia (relógio de luz) também identifica fugas de corrente. No caso de redes com DR, por exemplo, se o medidor continuar registrando consumo mesmo com todos os disjuntores desarmados, é porque a fuga está acontecendo nos condutores

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